PUBLICADO EM 22/01/15 - 14h44
FELIPE CASTANHEIRA/ JULIANA BAETA
Está foragido o homem que aplicou golpes em várias vítimas em Juiz de Fora, na Zona da Mata, dizendo trabalhar em uma agência de turismo. Somente de uma família ele roubou R$ 70 mil. O suspeito é conhecido na cidade e aproveitava o fato de ter trabalhado muito tempo no ramo de turismo para praticar o crime.
Segundo o delegado Armando Avolio Neto, titular da 7ª delegacia de Juiz de Fora, a primeira ocorrência de irregularidades nos pacotes turísticos vendidos pelo suspeito foi registrada no dia 16 deste mês. Depois deste, outros casos começaram a aparecer. Algumas vítimas só ficavam sabendo que nem as passagens haviam sido compradas quando já estavam no aeroporto.
O suspeito não tinha local fixo de trabalho e desde quando os casos começaram a aparecer ele não foi mais localizado.
Ainda segundo o delegado, o homem repassava as vendas a uma outra agência de turismo, onde a responsável aceitava fazer a transação por confiar nele. Ela disse que está surpresa com o ocorrido.
Em um dos crimes uma família de 13 pessoas pagou mais de R$ 70 mil e só descobriram que nada da viagem havia sido pago quando estavam prestes a viajar.
As investigações continuam para tentar localizar e prender o suspeito.
A nova loja está localizada em Juiz de Fora (MG)
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Torcedores buscam ônibus e vans para os estádios
(Foto: Reprodução/TV Integração)
Empresas que trabalham com excursões em Juiz de Fora têm aproveitado o período que antecede a Copa do Mundo para investir em pacotes de viagens durante a temporada de jogos. De acordo com alguns empresários do setor, muitos torcedores estão optando em ir de van ou ônibus assistir as partidas. Para evitar imprevistos negativos, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) da Zona da Mata destaca a importância da checagem referencial de cada empresa.
O estudante de química Bernardo Castro comprou os ingressos para cinco jogos da Copa antes mesmo de ter garantido o transporte. O juiz-forano vai torcer para a seleção brasileira em jogos realizados no Mineirão, em Belo Horizonte, e no Maracanã, no Rio de Janeiro. Para isso, ele procurou um serviço de van. "Pela facilidade e pelo conforto, além do preço ser mais em conta. E eu vou com outras pessoas, que a expectativa está a mil", contou o estudante, que também animou o vizinho, estudante de 15 anos, Luca Guimarães, que vai junto a um dos jogos para ter a recordação do Mundial no país. "É um momento único pra eu ver um jogo", comentou o adolescente.
De acordo com as empresas que prestam serviço de transporte, a expectativa é de que, na maioria dos casos, a procura pelo setor seja de última hora. De olho nesse público, as agências de viagens se programaram para atender a demanda. "Nós estamos primeiro focando nos jogos da primeira fase. Costa Rica e Inglaterra, em Belo Horizonte; Equador e França, no Rio; e Argentina e Irã. Conforme a demanda das próximas fases, a gente vai passar pra organização das outras fases também", relatou o proprietário de uma agência de excursão de Juiz de Fora, Thiago Mendonça.
Em outra empresa de turismo da cidade, a frota de ônibus e vans é uma manobra para atrair o cliente. Segundo a proprietária Tatiane Martins, durante o período esportivo, a agência negociou com um cliente, que alugou um ônibus de 50 lugares por R$ 9 mil para acompanhar a seleção brasileira em Fortaleza. "É longe, mas compensa. Nós fechamos o pacote e a turma está bem animada, porque são amigos, e há seis meses já começaram a procura. E ela vem aumentando, e de última hora sempre aparece", falou a proprietária.
Porém, antes de realizar as contratações e iniciar a negociação com o serviço, a ABAV destaca a importância de analisar e checar as referências da empresa escolhida afim de evitar futuros imprevistos. "Ter uma referência, um endereço de onde ela está, onde este contratante está localizado, e não apenas um celular ou um anúncio, isso é fundamental saber, primeiro, de onde vem, e depois, qual é a procedência dessa pessoa e se tem legalmente constituída. Toda a parte legal que possa envolver esse tipo de serviço", analisou o presidente da associação na Zona da Mata, Varela Aragão.
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