Sem movimentação e transportes a logística não funciona. Assim, depois de várias matérias sobre infra-estrutura de transportes, vamos conhecer alguns dos monstros do transporte. Quais são os maiores do mundo em suas categorias: aviões, navios e caminhões.
Amanhã o post trará o maior navio do mundo e também o maior caminhão do planeta. Prepare-se!
O Antonov An-225 Mriya é um avião cargueiro fabricado na Ucrânia e operado pela Antonov Airlines (também Ucraniana). Ele foi desenvolvido para transportar cargas enormes e pesadas que jamais poderiam ser transportadas por outros aviões de cargas convencionais como o Boeing 747 Large Cargo Freighter, o Antonov An-124 ou o C-5 Galaxy, o mais próximo da capacidade do An-225. Inaugurado em dezembro de 1988, ainda está em plena operação. Ele pousa em chão de terra (com ou sem chuva) e até na neve (incluindo regiões remotas e desérticas da Sibéria). Foi utilizado para transportar o ônibus espacial russo Buran. Recentemente esteve no Brasil prestando serviço à Petrobras (Maior avião de carga do mundo visita o Brasil ).
Com uma tripulação de apenas 6 pessoas, consegue carregar até 250 toneladas de carga, que entram por suas portas que medem mais de 4 x 6 metros. Ele vazio pesa quase 300 tonaladas.
Seu sistema de propulsão conta com 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T, e precisa de uma pista de decolagem de 3,5km se estiver com carga total.
A velocidade de cruzeiro é de 800 km/h e sua velocidade máxima é de 850 km/h, tendo independência de viagem de até 15.400 km ou de até 4.000 se estiver com carga total.
O Airbus A380, desenvolvido e construído pela Airbus S.A.S. (EADS Systems), é o maior avião comercial de passageiros do mundo. O avião, chamado de Superjumbo, fez seu primeiro vôo experimental em 27 de Abril de 2005 em Toulouse, França. Compare o tamanho dele com o A340 na foto ao lado.
O superjumbo de dois andares, projetado para transportar 555 passageiros, mas com espaзo para mais de 800, pousou no aeroporto de Cingapura, cidade-Estado no Sudeste Asiбtico, depois de 12 horas de vфo desde a sede da Airbus, perto de Toulouse, no sudoeste da Franзa.
O aviгo percorreu as pistas principais e secundбrias do aeroporto para testar a sua largura antes de atracar em uma recйm-instalada ponte de embarque de passageiros. Foi entгo a vez de funcionбrios do aeroporto e autoridades se familiarizarem com o novo jato.
A Singapore Airlines serб a primeira empresa a operar o A380, no final de 2006. O aviгo tem comprimento equivalente ao de oito фnibus londrinos e um espaзo nas asas que seria suficiente para estacionar 70 carros. Representa uma nova era nas viagens comerciais e um desafio а Boeing na batalha pelo mercado mundial.
A Airbus, parte do grupo EADS, recebeu 159 encomendas e compromissos de 16 clientes para o seu jato de quatro motores. Mas isso ainda й aquйm dos 250 aparelhos que seriam necessбrios para compensar os investimentos.
A fбbrica tem trкs A380 fazendo vфos de testes e espera obter a certificaзгo para que eles operam no ъltimo trimestre de 2006.
A Singapore Air disse na sexta-feira que quatro dos dez A380 que encomendou estгo em diferentes estбgios na linha de montagem. A empresa tem ainda a opзгo de comprar outros 15 aviхes desse modelo.
O aviгo que pousou em Cingapura nгo tem assentos. Estб repleto de computadores para os testes e de tanques de бgua usados como lastro.
Ao contrбrio dos jatos comerciais normais, o A380 tem um pбra-quedas de emergкncia para permitir a saнda de dois engenheiros e dos dois pilotos caso percam o controle do aviгo em manobras mais arriscadas durante os testes.
O desenvolvimento do A380 custou 14,2 bilhхes de dуlares e estб seis meses atrasado. A viagem а Бsia foi retardada em quatro dias porque a fбbrica de motores Rolls-Royce teve de substituir duas das quatro turbinas, pois uma delas teve um superaquecimento durante um vфo de testes, hб duas semanas.
O A380 deve decolar de Cingapura logo apуs a 0h de sбbado (14h de sexta em Brasнlia) com destino a Brisbane, na Austrбlia. No domingo, chega a Sydney. A ъltima escala da viagem na Бsia serб em Kuala Lumpur, na Malбsia.
Na quinta-feira, um Boeing-777 estabeleceu um novo recorde para um vфo comercial sem escalas, ao fazer em 22 horas o percurso entre Hong Kong e Londres, viajando para leste. O aviгo, com 35 passageiros e tripulantes a bordo, voou mais de meio mundo, cobrindo 21.601 quilфmetros.
CURITIBA — A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou, no dia 5 de março, a apreensão de um avião do operador Mário Goes, acusado de participar do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. Os investigadores da Força Tarefa da Operação Lava-Jato descobriram que a aeronave era parte do pagamento de propina ao ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco. A aeronave modelo King Air B200 prefixo PR-MOG foi comprada como forma de ocultar e lavar parte dos recursos desviados da Diretoria de Serviços da Petrobras, segundo o Ministério Público Federal.
A relação entre Goes e Barusco apareceu nas investigações por meio de delação premiada do ex-gerente. Com o dinheiro oriundo de pagamentos indevidos, o acusado é suspeito de ter comprado dois aviões, registrados em nome de sua empresa, a Riomarine Óleo e Gás.
O primeiro foi adquirido em 2008. Era o modelo Baron e custou US$ 600 mil. Barusco participou da aquisição com o “pagamento” de US$ 300 mil e Goes comprou a metade. A aeronave foi vendida para a compra de uma aeronave por avião turboélice, modelo King Air B200, e Barusco contribuiu com mais US$ 200 mil. A aeronave nunca entrou na prestação de bens do ex-gerente.
Goes é apontado por Barusco como o responsável por garantir o pagamento de propina em contratos na Petrobras das empresas UTC, MPE, OAS, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, Schahin, Carioca Engenharia e Bueno Engenharia.
À Justiça Federal, Barusco alegou ter utilizado a aeronave duas vezes. O avião ficou de fora do acordo de delação premiada, em que Barusco devolveu mais de US$ 97 milhões.
A Operação Lava-Jato completou um ano nesta terça-feira. Um dia antes, a operação chegou a sua 10ª fase. Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu 18 mandados, batizada de “Que país é este?”. Confira quem foi freso nesta fase aqui .
Aeronave em nome de empresa de Mario Góes e, segundo o delator Pedro Barusco, o avião foi adquirido com dinheiro de propina
Anac. Foto: Beto Barata/AE
Por Mateus Coutinho, Fausto Macedo e Julia Affonso
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) sequestrou o avião da empresa de Mario Góes, apontado pela força-tarefa da Lava Jato como um dos 11 operadores de propina na Diretoria de Serviços da Petrobrás quando ela estava sob o comando de Renato Duque, preso nesta segunda-feira, 16, na décima etapa da operação. A medida atende à determinação do juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações penais da Operação Lava Jato
A aeronave estava registrada em nome da empresa Riomarine criada por Góes em 1987 e que recebeu quase R$ 40 milhões de empreiteiras investigadas na Lava Jato por contratos de consultoria que a Polícia Federal suspeita ser de fachada. O ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco afirmou em sua delação premiada que adquiriu a aeronave de R$ 1,3 milhão junto com Góes utilizando dinheiro de propina na estatal. Diante disso o magistrado determinou o sequestro do avião.
O sequestro dos bens do acusado é uma medida adotada pela Justiça para garantir que, em uma eventual condenação de Góes, o dinheiro desviado possa ser ressarcido aos cofres públicos.
Nas buscas realizadas na casa e nas empresas de Mário Góes, no dia 5 de fevereiro, a Polícia Federal encontrou também depósitos de R$ 2,5 milhões em uma lavanderia em que ele foi sócio – até o dia 1.º de dezembro do ano passado – do ex-gerente de Engenharia da estatal Pedro Barusco, braço direito de Renato Duque.
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Considerado um ‘medalhão’ entre os operadores de propina alvos da nova fase da Lava Jato, batizada de Operação My Way, Mário Góes foi sócio do ex-gerente de Engenharia na lavanderia entre 2009 e dezembro de 2014 na JPA Lavanderia Industrial Ltda, com sede no Rio.
Mário Góes – como é conhecido – foi um dos principais alvos da nona fase da Lava Jato (Operação My Way). Ele está preso desde o dia 8 de fevereiro na Custódia da Superintendência da PF, em Curitiba. Ele ainda foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro e nega irregularidades, em sua defesa.
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