As companhias aéreas de baixo custo ('low-cost') registaram um aumento de passageiros desembarcados nos voos domésticos de 14,2 por cento no primeiro semestre de 2012, segundo dados da ANA – Aeroportos de Portugal.
os dados mais recentes, datados de agosto e disponibilizados através do turismo de portugal, indicam que, enquanto no sector doméstico o crescimento das companhias de baixo custo foi de 14,2 por cento face ao mesmo período de 2011, nos voos internacionais registaram uma subida de 1,8 por cento.
por seu lado, as companhias ditas tradicionais registaram no mercado interno um decréscimo de 9,7 por cento nos primeiros seis meses do ano face ao período homólogo de 2011, enquanto nas viagens internacionais o número de passageiros desembarcados cresceu 3,6 por cento.
em termos absolutos, as ‘low-cost’ transportaram 183.288 passageiros em voos domésticos nos primeiros seis meses do ano, enquanto no que toca ao internacional desembarcaram 2.101.691 passageiros.
as companhias aéreas tradicionais desembarcaram 919.689 passageiros nos voos domésticos e 3.299.115 nas viagens internacionais.
a quota de mercado das ‘low-cost’ nos voos domésticos nacionais verificou, assim, um ganho de três por cento durante os primeiros seis meses de 2012, acompanhando a descida de 3,1 por cento de quota das companhias tradicionais.
a ana referia a 13 de setembro que se observou, em agosto, em termos acumulados um aumento do tráfego de passageiros em 1,4 por cento «com destaque para o sector ‘low-cost’ (4,2%, o que representa mais 269 mil passageiros transportados)», uma tendência que se manifestou em lisboa, no porto e em faro.
O ainda Presidente Executivo Michael O’Leary da Companhia de Aviação de Baixo Custo, afirmou na conferência de 2014 organizada pela Irish Hotels Federation (Federação de Hotéis da Irlanda) no dia 24 e 25 de Fevereiro em Meath, que prevê oferecer bilhetes de avião para Nova York e Boston a 10€ nas idas e cerca de 7.5€ no regresso.
Chegou a ironizar dizendo que se ganham dinheiro com tarifas a 99 cêntimos nas ligações Europeias também conseguiriam ganhar com estes preços para o novo continente. É claro que os lugares com este valor são limitados, grande parte da disponibilidade incluirá assentos executivos e premium. Ele também admitiu que os passageiros terão de pagar extras para tudo, desde refeições, bagagem e reserva de assentos.
Segundo os planos da Ryanair , os vôos estarão disponíveis a partir de 14 grandes cidades europeias para 12 destinos nos Estados Unidos da América. Num exercício de adivinhação podemos tentar antecipar quais as bases das ligações transatlânticas:
No entanto não antecipou a previsão de qualquer data para o inicio das viagens, até porque falta o mais importante, as aeronaves de longo curso. Michael O’Leary tinha afirmado que a sua Companhia precisava de uma frota de 30 aviões de longo curso, processo que poderia demorar alguns anos de aquisição, mas logo que tenha o primeiro aparelho começa as operações em 6 meses.
A Air France lançou hoje a Hop! empresa aérea de baixo custo que reúne as filiais regionais Britair, Regional e Airlinair. Até o final do semestre, a nova empresa vai oferecer 530 voos para mais de 100 cidades na França e na Europa.
Com o lançamento da nova empresa, a Air France tenta conquistar o nicho de mercado dos voos de baixo custo na Europa e na França. A promessa da empresa é oferecer trechos a partir de 55 euros (R$ 150). As principais bases da nova companhia aérea serão em Paris e em Lyon, mas, segundo a empresa, serão oferecidos 136 destinos até o final do semestre, coincidindo com as férias escolares do verão europeu.
A Hop! é um dos pilares do plano de reestruturação da companhia aérea francesa que enfrenta dificuldades financeiras. Lançado em 2012, o objetivo do plano é o de economizar 2 bilhões de euros até 2015. Atualmente, os voos de curta e média distância da Air France registram perdas anuais de 160 milhões de euros. Com a ofensiva no segmento “low cost”, a companhia espera alcançar o equilíbrio na atividade regional já em 2014.
Em média, na Europa, as empresas aéreas de baixo custo representam 40% do mercado, estima a Air France. Na França, elas têm uma fatia de 20%. A Hop tenta abocanhar esse mercado com preços superiores aos da empresa de low cost, mas, a Hop! argumenta que haverá mais voos disponíveis que a concorrência. Os passageiros também poderão usar o Facebook e o twitter para conferirem as ofertas da empresa.
Concorrência
Em uma entrevista ao jornal La Tribune. o diretor-geral da Ryanair, empresa irlandesa low cost, desdenhou das grandes empresas aéreas que tentam entrar no segmento low cost. Ele prevê que, em 5 anos, apenas a Ryanair e a Easyjet permanecerão no setor. Para ele, preços acima de 49 euros (R$ 133) já não podem mais ser consideradas baixo custo.
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