Em 2003, os trabalhadores por conta de outrem (TCO) ganharam, em média, por mês 850 euros, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social (MTSS), disponíveis no sistema de informação Sales Index da Marktest. 280 concelhos registaram valores abaixo desta média, sendo o mais baixo observado no concelho de Resende, onde os trabalhadores por conta de outrem tiveram um ganho médio mensal de 519 euros. Com valores muito próximos estiveram os concelhos de Constância e Faro, ambos 853 euros com e Funchal, com 854. Apenas 28 concelhos evidenciaram um ganho médio mensal acima da média do país, sendo no concelho de Oeiras que esse valor foi superior. Os TCO do concelho ganharam, em média 1426 euros. Os concelhos de Lisboa, Vila Velha de Ródão, Sines, Porto, Castro Verde e Amadora apresentaram valores acima de 1000 euros mensais.Analisando a relação a localização dos TCO com Licenciatura e os concelhos com maiores ganhos médios mensais, observa-se que e Vila Velha de Ródão é excepção. Os concelhos de Lisboa, Porto e Oeiras são os que concentram maior número de licenciados (50 214, 11 414 e 3 514, respectivamente), sendo também dos mais importantes em termos de ganhos médios mensais (primeiro, segundo e quinto lugar, respectivamente). Já Vila Velha de Ródão é o terceiro concelho mais forte em termos de ganhos médios mensais e em termos de TCO Licenciados não vai além de 32. De facto, total de 622 TCO, a maioria (216) tem como habilitação literária o 1º Ciclo do Ensino Básico. (fonte: Marktest, Agosto 2007)
segunda-feira, agosto 27, 2007
Ao ler a primeira página do DN local de hoje, com devido respeito para o seu autor, particularmente o destaque do "fundo", fiquei na dúvida quantyo à existência ou não uma segunda entidade - Madeira Parques - com o mesmo nome de outra que já tinha sido notícia há oito meses atrás, no mesmo jornal. De facto, tudo indica que o mesmo documento do Tribunal de Contas agora citado, tenha sido trabalhado pelo DN, em 18 de Janeiro deste ano (!), num texto da autoria da jornalista Marta Caires:
"Auditoria do TC à Madeira Parques revela falta de controlo e orientação
Em 2005, os estudos de viabilidade económica dos projectos promovidos pela Madeira Parques eram "pouco sustentados".
Data: 18-01-2007
Limites no recurso à empreitada de concepção e construção e melhorias no sistema de controlo interno são duas das recomendações da auditoria do Tribunal de Contas à Madeira Parques (MPE). A avaliação refere-se ao ano económico de 2005, altura em que apenas três dos parques empresariais da MPE tinham empresas a laborar.De acordo com o relatório da auditoria, ontem disponibilizado no site do Tribunal de Contas (TC), foram encontradas algumas irregularidades no modo de actuação da Madeira Parques durante 2005. De tal modo que, a começar, a secção regional do TC entende que a MPE deve tomar medidas de modo a melhorar o sistema de controlo interno. E que deve começar por "um maior cuidado e rigor das actas de reunião" do conselho de administração. Isto porque, na auditoria, o TC deparou-se com a "ausência de orientações, normas ou procedimentos escritos de âmbito genérico reguladores da MPE". Foram encontradas algumas debilidades no acompanhamento e verificação dos processos e documentos. A falta de controlo e orientação não foi, no entanto, o único reparo. A pouca sustentação dos estudos de viabilidade económica dos projectos da Madeira Parques também chamou a atenção do Tribunal de Contas. Estes estudos foram pouco sustentados, já que, segundo reza o relatório da auditoria, "as previsões neles delineadas foram largamente ultrapassadas, quer no que se refere ao período de execução quer no custo global dos investimentos". Além disso, nenhum teve em conta as necessidades do mercado, nem apresentou "uma aproximação da procura estimada". O certo é que, no fim de 2005, dos dez parques construídos pela Madeira Parques apenas três tinham empresas a laborar. Na altura, o volume de investimentos com empreitadas e aquisição de terrenos chegava já aos 40,5 milhões de euros. Os parques do Porto Santo, da Camacha e de Machico estavam a funcionar, mas nem por isso o Tribunal de Contas deixou de reparar na falta de estudos de avaliação prévia relativamente à localização, à dimensão e à operacionalidade dos parques. Razões para que peça "planificação consistente e sustentada". As cautelas com o recurso à modalidade de empreitada de concepção e construção estão entre as recomendações ao funcionamento da MPE. Todos os concursos públicos abertos pela empresa foram de concepção e construção. "Isto sem que tivesse ficado demonstrada a verificação das condições legais que jusitificam e admitem a sua adopção". É por isso que o relatório da auditoria recomenda limites no "recurso à modalidade da empreitada de concepção e construção", deixando-a apenas para o que está previsto por lei. O Tribunal de Contas também pede que, daqui por diante, a Madeira Parques Empresariais "observe, de forma rigorosa e transparente, os procedimentos de adjudicação consagrados na legislação vigente, com destaque para as normas que definem a escolha de procedimentos".
Se compararmos este texto com o fundo da primeira página de hoje do DN local, há ou não uma esquisita coincidência que me leva a pensar que pelo menos uma explicação deveria ser dada. Ou não? Por mim, até admito que tenha sido um lapso.
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Bilhetes de aviao tap
Margarida Fiъza |
17:00 Sбbado, 22 de Novembro de 2014
A operaзгo й uma das soluзхes encontradas pela companhia para aguentar o processo de privatizaзгo e, a situaзгo nгo й confortбvel. Por isso, no inнcio de novembro, dias antes do anъncio de relanзamento da venda da TAP, a administraзгo reuniu com o Governo para apresentar soluзхes, confirmou fonte governamental ao Expresso. Objetivo: criar uma almofada de liquidez que permita а empresa aguentar o processo de privatizaзгo, jб que, de um modo geral, o financiamento costuma ser mais limitado no perнodo em que decorre este tipo de operaзхes - os bancos preferem "esperar para ver" o que acontecerб ao negуcio.
Uma das soluзхes que a TAP estб a negociar para melhorar a sua tesouraria й a venda do A340, para lhe ser alugado de volta, atravйs de uma operaзгo de sale and leaseback. A administraзгo da empresa equaciona, assim, a alienaзгo de ativos (hб outros na calha) que lhe permita ter garantias em termos bancбrios.
Sгo soluзхes que a companhia e o Governo esperam servir para enfrentar os meses de "йpoca baixa" no sector, com menores possibilidades de financiamento (consequкncia do processo de privatizaзгo em curso) e uma tesouraria que se deteriorou nos ъltimos meses.
A TAP nгo revela o estado atual da sua tesouraria, mas fonte oficial reconhece que "hб meses do ano menos folgados de tesouraria do que outros devido ao carбter sazonal da nossa operaзгo, situaзгo que este ano й ainda influenciada pela dificuldade de transferкncia de receitas de alguns mercados".
O Governo da Venezuela, por exemplo, tem €100 milhхes retidos, segundo o jornal "Pъblico", provenientes da venda de bilhetes de aviгo. Mas nгo й o ъnico. A TAP confirma que a retenзгo destes pagamentos jб ascende a €130 milhхes, que tкm estado dispersos, ao que o Expresso apurou, por paнses da Amйrica do Sul e de Бfrica, nomeadamente Angola.
Impacto da operaзгo de verгo
A situaзгo agravou-se tambйm devido ao acrйscimo de custos com a operaзгo de verгo. Sу durante o mкs de junho, segundo as contas feitas pelo Expresso, a TAP tinha gasto mais de €2,5 milhхes com fretamentos. Logo a seguir, na primeira quinzena de julho, a companhia operou 214 voos em fretamento (tinha fretado 136 no primeiro semestre do ano). Mais tarde, em setembro, ainda operou cerca de 200 voos com aviхes fretados.
Ao mesmo tempo, foi atrasando e cancelando voos. Na altura, o presidente executivo da companhia, em carta aos trabalhadores, dava conta de 468 voos cancelados entre 1 de junho e 30 de julho, quase o dobro dos 250 voos que tinha cancelado no primeiro semestre. Durante o verгo, houve por isso um aumento do nъmero de pedidos de indemnizaзхes relativamente aos atrasos e cancelamentos nas ligaзхes da TAP.
Questionada sobre o impacto da operaзгo de verгo (custo dos fretamentos e das indemnizaзхes a pagar aos passageiros), fonte oficial da TAP responde: "Nгo estб feito um levantamento exato sobre as consequкncias das irregularidades operacionais havidas". Mas acrescenta: "Na operaзгo de uma companhia de aviaзгo hб sempre inъmeros fatores, negativos ou positivos, que no final do ano vгo ter expressгo nos resultados. Por exemplo, os trкs dias de greve verificados nos ъltimos meses tiveram um impacto de magnitude de expressгo muito significativa". A TAP estima que o prejuнzo de cada um dos dias de greve ronde os €5 milhхes.
Ainda esta semana, Fernando Pinto revelou mais um dispкndio de tesouraria. A companhia liquidou cerca de €70 milhхes da dнvida para com o Estado brasileiro, relativa а TAP Manutenзгo & Engenharia Brasil, retirando €20 milhхes а tesouraria do grupo TAP.
Do lado dos investimentos, as decisхes que possam interferir no valor da privatizaзгo ficaram congeladas. A intenзгo de Fernando Pinto em "acelerar o processo de substituiзгo da frota da Portugбlia (PGA)" caiu, assim, por terra. Esta semana, o gestor anunciou que esses planos foram adiados para depois da venda da TAP. "O processo de renovaзгo da frota da PGA foi alterado porque nуs sentimos que irнamos ter um problema semelhante ao que tivemos com a TAP se renovбssemos no curto prazo", afirmou Fernando Pinto.
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Bilhetes de aviao tap
Por: Redação / JF | 9 de Março de 2012 às 12:30
A Associação Portuguesa de Agências deViagem e Turismo (APAVT) disse esta sexta-feira à Lusa ter conhecimento de que «uma pessoa, em nome individual», estará a revender
ilegalmente bilhetes de avião da TAP no Norte do país.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da APAVT, Paulo Brehm, afirmou que o caso denunciado pela própria transportadora aérea «é preocupante», uma vez que «vender bilhetes abaixo do seu preço indicia alguma prática menos correta e que pode vir a lesar clientes».
A TAP publicou um anúncio nos jornais em que informa para a venda ilegal de bilhetes de avião, em seu nome, no Norte do país, a um preço inferior ao da tarifa pública.
Segundo Paulo Brehm, a APAVT tem conhecimento de que essa pessoa terá «um esquema em que, em nome da TAP, revende bilhetesmais baratos» do que o lhe custaram e que «as compras são alegadamente feitas junto da própria companhia aérea, mas também junto de agências de viagens».
Nesse sentido, disse, a atuação «levanta suspeita de que se poderá estar perante alguma prática que defraudará clientes».
Na sequência deste caso, a TAP já apresentou uma queixa na Polícia Judiciária (PJ).
No anúncio hoje publicado, a transportadora aérea adianta «não se responsabilizar pelos prejuízos que venham a ocorrer com esta prática ilegal», aconselhando os seus clientes a comprar bilhetes de avião nos agentes de viagens credenciados ou diretamente nos serviços.
Este esquema já decorrerá há alguns meses e alegadamente recai sobre viagens para o Brasil e Angola.
Como comprar passagem aérea barata
Melhor resposta: Cesar,
Em janeiro é alta temporada e os preços sobem em média 40% mesmo.
O valor da passagem aérea vai depender...
Em 2003, os trabalhadores por conta de outrem (TCO) ganharam, em média, por mês 850 euros, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social (MTSS), disponíveis no sistema de informação Sales Index da Marktest. 280 concelhos registaram valores abaixo desta média, sendo o mais baixo observado no concelho de Resende, onde os trabalhadores por conta de outrem tiveram um ganho médio mensal de 519 euros. Com valores muito próximos estiveram os concelhos de Constância e Faro, ambos 853 euros com e Funchal, com 854. Apenas 28 concelhos evidenciaram um ganho médio mensal acima da média do país, sendo no concelho de Oeiras que esse valor foi superior. Os TCO do concelho ganharam, em média 1426 euros. Os concelhos de Lisboa, Vila Velha de Ródão, Sines, Porto, Castro Verde e Amadora apresentaram valores acima de 1000 euros mensais.Analisando a relação a localização dos TCO com Licenciatura e os concelhos com maiores ganhos médios mensais, observa-se que e Vila Velha de Ródão é excepção. Os concelhos de Lisboa, Porto e Oeiras são os que concentram maior número de licenciados (50 214, 11 414 e 3 514, respectivamente), sendo também dos mais importantes em termos de ganhos médios mensais (primeiro, segundo e quinto lugar, respectivamente). Já Vila Velha de Ródão é o terceiro concelho mais forte em termos de ganhos médios mensais e em termos de TCO Licenciados não vai além de 32. De facto, total de 622 TCO, a maioria (216) tem como habilitação literária o 1º Ciclo do Ensino Básico. (fonte: Marktest, Agosto 2007)
