Futuras mamães querem viajar, mas sentem-se receosas em relação à sua saúde e do seu bebê. Quando se fala em gravidez, algumas pessoas aconselham distância de aviões. Mas será que voar realmente apresenta risco à gravidez?
Em depoimento à Vila Equilíbrio, a Dra. Daniella Castellotti, ginecologista da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, esclarece o mito: grávidas x avião. Ao contrário do que muitos pensam, não há evidências de que voar pode antecipar o trabalho de parto. “A princípio, não há problemas em viajar grávida, desde que a gravidez não seja considerada de risco. O recomendado é viajar até o oitavo mês. Depois disso, deve-se evitar”, afirma a especialista.
Embora viajar de avião não apresente riscos para a maioria das grávidas, alguns cuidados devem ser tomados. As mulheres que têm diabetes mal controlada, pressão alta ou síndrome da célula falciforme, por exemplo, não devem voar.
A ginecologista recomenda que as mulheres tomem água durante o vôo, caminhem pelo avião e usem meias elásticas em viagens com duração maior que duas horas. “A gravidez é propícia ao aparecimento da trombose e no avião os riscos são maiores”, conta Daniella.
Quaisquer planos de voar devem ser sempre discutidos com o obstetra. As companhias aéreas são zelosas com as grávidas e pedem uma autorização médica para liberar seu embarque.
Viajar de avião na gravidez é seguro desde que a gestante não tenha complicações médicas como sangramento, diabetes e pressão alta. Contudo, entre a 28ª e a 36ª semana, algumas companhias aéreas podem ter restrição de embarque devido ao risco de um parto prematuro.
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Para ter uma viajar tranquila e segura, longe de desconfortos e imprevistos, a gestante pode adotar algumas medidas simples, como ingerir alimentos leves e beber bastante água. Além disso, portar uma autorização para viajar do médico evita surpresas desagradáveis.
- Avise seu ginecologista se for viajar. Além de ficar preparado em casos de emergência, ele pode pedir exames extras para verificar a saúde do bebê.
- Reserve a poltrona do corredor se possível. Assim você terá maior mobilidade
Viajar de avião pode se tornar algo incômodo para quem está grávida. Vai de pequenos sintomas leves simples, como um pouco de dificuldade para respirar por conta da diminuição da pressão do oxigênio. Mas as gestantes que sofrem com náuseas podem se sentir ainda mais indispostas durante o voo. Se as crises de enjoo aumentarem demais ao cruzar as nuvens, talvez seja melhor conversar com o ginecologista, que pode sugerir a introdução de uma medicação para garantir uma viagem mais tranquila.
O ginecologista obstetra Jurandir Passos, pai de Isabella e Natalia, alerta que as mães que já tiveram alguma doença associada a pressão alta, diabetes ou partos prematuros anteriores devem consultar o médico sobre viagens de avião. Quanto mais longa a viagem, maior deve ser o cuidado. “É importante conversar com seu médico para ver se ele vê uma restrição a fazer uma viagem mais longa. Em alguns casos, é necessário fazer o controle da pressão e da glicemia”, explica.
As viagens longas trazem preocupação pelo risco aumentado de trombose, que consiste na formação de um coágulo no interior de um vaso sanguíneo. “Na gestação, o risco aumenta porque a coagulação da gestante está acelerada para preparar o corpo para o parto”, explica o ginecologista Jurandir. As áreas em que são mais sujeitas à formação de coágulos são as panturrilhas e as coxas. Em casos graves, um trombose podem chegar a obstruir artérias e veias, causando a embolia pulmonar.
A trombose nas pernas causa inchaço e dor localizada. A dor se intensifica ao se caminhar ou apertar a perna. Caso a grávida sinta sinais desse tipo, é importante procurar um médico imediatamente. Na suspeita de haver um coágulo, o médico vai pedir vários exames - como um que detecta gases no sangue arterial, a oximetria de pulso e o raio-X torácico, para localizar onde está o coágulo. Se a trombose for diagnosticada, a gestante poderá necessitar tomar um anticoagulante. Ele pode ser via oral ou venoso. Em casos mais graves, uma internação no hospital pode ser necessária para um acompanhamento adequado.
Para se previnir
Use meia elástica ou compressora, mesmo que seja um modelo três quartos. É uma providência que ajuda a manter a circulação normal, evitando a formação dos coágulos.
Nas viagens longas, caminhe pela avião a cada duas horas.
Procure esticar as pernas para movimentar o sangue pelo corpo. Ajuda também fazer movimentos circulares com os pés.
Use roupas folgadas e leves, bem confortáveis.
Procure ficar perto da saída de emergência. Em algumas companhias, essas cadeiras costumam ter mais espaço para esticar as pernas.
Evite bebidas com gás, cafeína ou álcool (nem pensar!).
Consultoria: Jurandir Piassi Passos, ginecologista especializado em medicina fetal do Laboratório Delboni Auriemo e pai de Isabella e Natalia.
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