A partir de Abril, uma nova companhia áerea low-cost vai ligar o Porto a Veneza através de três voos semanais. A Volotea, que vai estabelecer ligações entre as pequenas e médias cidades europeias, inicia operações na Primavera e será a primeira companhia a operar a rota direta.
Os voos vão realizar-se às terças, quintas e sábados, saindo da Invicta às 13.30h e aterrando na cidade italiana às 16.50h. No sentido inverso, o avião descolará às 10.40h e chegará ao Porto pelas 12.35h.
Em comunicado, pode ler-se que a Volotea "disponibilizará 750 lugares por semana nesta ligação, num total de 39.000 lugares no final do seu primeiro de operação".
De acordo com os responsáveis, a ligação vai facilitar a vida a muitos passageiros que, até agora, tinham de debater-se com um trajeto "dispendioso e sujeito a longas escalas" se quisessem viajar entre as duas cidades europeias.
Autoridades lançam pacote para conter aumento dos preços de alimentos
Pin It
Na opinião de especialistas, é pouco provável que a falta de marca comercial influencie a campanha de marketing da companhia lowcost Foto: Maksim Blinov/RIA Nóvosti
A Aeroflot, a maior transportadora aérea russa, optou por não criar um nome comercial para uma nova companhia aérea “low-cost”. Segundo o diário russo de negócios “Vedomosti”, que menciona uma fonte da companhia, a nova operadora terá o nome genérico de Transportadora Aérea de Baixo Custo, enquanto a Dobrolet continuar submetida às sanções. O jornal cita um representante da companhia: “Para que criar um novo nome comercial, se já temos o da Dobrolet, conhecido e bem valorizado no mercado?”
Depois de a Dobrolet encerrar operações devido às sanções da União Europeia, em julho, por ter executado voos com o destino à Crimeia, seus parceiros europeus (Lufthansa Technik, entre outros) deixaram de poder prestar serviços à companhia com este nome. Por isso, a Aeroflot planejava criar um novo nome comercial, até que o Conselho Diretivo tomou outra decisão.
Os serviços da Transportadora Aérea de Baixo Custo serão minimizados: sua frota será limitada a 4 aviões Boeing 737-800, contratados com base em subleasing à própria Aeroflot. Não há planos de compra de aviões novos. As fuselagens não levarão nenhum signo distintivo ou terão a inscrição Transportadora Aérea de Baixo Custo em letras pequenas.
Marketing único
Na opinião de especialistas, é pouco provável que a falta de marca comercial influencie a campanha de marketing da companhia lowcost.
“Para uma transportadora do tipo, a marca comercial não tem grande importância, os preços baixos por si já serão a motivação para a compra de bilhetes. A promoção de marketing não será prejudicada”, disse Aleksandr Eriómenko, diretor geral da Brand Lab.
Na sua opinião, companhias “low-cost” na Rússia não precisam de publicidade devido à falta de concorrência neste mercado; a promoção se baseia nos baixos preços, que por si só estão desempenhando o papel da publicidade.
“Antes da crise de 2008, tínhamos duas companhias do tipo, a Avianova e a Sky Express (já fechadas), que não eram concorrentes entre si, simplesmente por executarem voos com destinos diferentes”, frisa Eriómenko, que completa que, na qualidade da pessoa jurídica, a Transportadora Aérea de Baixo Custo até pode usar o nome da Dobrolet escrito nos aviões.
Planos para o futuro
Enquanto a Dobrolet continua submetida às sanções, não pode trabalhar sob este nome com empresas estrangeiras. A nova companhia já solicitou um certificado de exploração, necessário para exercer a atividade, à Agência Estatal de Aviação Civil Rosaviatsia. Após receber o certificado, a Transportadora Aérea de Baixo Custo obterá uma licença e poderá iniciar a venda de bilhetes.
“A Aeroflot não duvida que as sanções em relação à Dobrolet são provisórias e que a procura de serviços da companhia haverá mesmo sem publicidade, exclusivamente por a proposta ser única”, opina Timur Nigmatullin, analista da Investcafé. Nos planos da companhia estavam também voos para o exterior, especificamente para Espanha e Israel; estes planos foram adiados devido às sanções.
Conforme informação da agência ITAR-TASS, baseada em uma fonte diplomática de uma das missões no Leste Europeu, a questão do início do processo de levantamento gradual das sanções pode ser agendada para a cúpula da União Europeia, marcada para 23 e 24 de outubro, e dependerá do desenvolvimento da situação na Ucrânia.
Depois de ter reforçado ligações para vários aeroportos e de disponibilizar voos para novos destinos a partir da cidade de Lisboa, a companhia irlandesa low-cost traz ainda mais novidades: uma nova base nos Açores e a possibilidade de viajar para o arquipélago a preços reduzidos.
O anúncio foi feito sexta-feira e a estreia nos Açores acontece em abril do próximo ano. A Ryanair vai estabelecer uma nova base aérea que inicialmente vai ligar Ponta Delgada a Lisboa, Porto e Londres. A primeira ligação vai ter dois voos diários com um preço promocional desde 29,99 euros, para o Porto vai haver uma ligação por dia pelo mesmo preço e para Londres um voo semanal (sábado) a partir de 49,99 euros.
“A Ryanair congratula-se pela decisão do governo em abrir o mercado açoriano à competição, o que irá beneficiar os residentes, turistas e consumidores”. afirma o responsável pela companhia aérea, David O’Brien. em conferência de imprensa. Informa ainda que está também a ser estudada a possibilidade de abrir rotas para a ilha Terceira.
Os preços promocionais são válidos para compras até à meia noite de segunda-feira, dia 8 de dezembro, e para voos de abril, maio e junho. O valor inclui apenas bagagem de cabine e não mala de porão.
A Airports Council International estima que o investimento ronde os 100 milhões de euros, gerando um tráfego de 350 mil passageiros por ano e 100 empregos por cada 100 milhões de passageiros transportados.
Também esta semana a EasyJet confirmou o início da rota Lisboa – Ponta Delgada. Com data marcada para março e com quatro ligações semanais, os preços só serão revelados durante a próxima semana.
Air France suspende criação da 'low cost' Transavia até dezembro
Pilotos da companhia francesa entraram no oitavo dia consecutivo de greve.
A companhia aérea Air France suspendeu até dezembro a criação de uma filial 'low cost', a Transavia, um projeto que provocou uma greve de pilotos, que dura há uma semana, anunciaram esta segunda-feira os sindicatos.
Os pilotos deverão decidir agora se desconvocam a greve, que entra no oitavo dia consecutivo, e que levou a companhia aérea a suspender mais de metade dos voos na última semana. Por outro lado, a Air France comunicará durante esta segunda-feira o seu plano de "saída da crise", precisou a cadeia "BFM TV". Cada dia de greve implica uma perda de entre 10 e 15 milhões de euros, segundo os dados da empresa, que desde o início da paragem tem proposto aos viajantes adiar os voos para uma nova data entre 23 de setembro e 8 de outubro sem gastos suplementares, sempre e quando existam lugares disponíveis.
Os pilotos, que acreditam que as respetivas condições laborais sofrerão uma deterioração, opõem-se à transferência para a nova companhia 'low cost' e criticam o facto de esta se constituir como uma empresa sujeita às normas do direito europeu, e não francês, que implicará uma deslocalização de postos de trabalho, asseguram.
Condor passagem aerea
Se tiver efetuado a sua reserva no âmbito do programa "apenas voo" da Condor (parceiro de reservas: Condor Individuell), por norma, as...