Rio de Janeiro - A queda dos preços do etanol (de -5,77% em maio para -5,41% em junho), da gasolina (de 0,01% para -0,76%) e dos automóveis novos (de 0,76% para -0,37%) e usados (de 0,02% para -1,21%) contribuíram para que o grupo transporte do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variasse 0,21% em junho. O resultado foi divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já as passagens aéreas ficaram 12,57% mais caras, após queda de 0,9% em maio. Ainda segundo o IBGE, os cigarros também ficaram mais caros após o reajuste de preços de um dos fabricantes, fato que contribuiu para a variação de 3,70% na taxa de junho. Por isso, as despesas pessoais apresentaram a maior variação dentre os grupos pesquisados (de 0,75% em maio para 0,74% em junho).
Dentre as regiões metropolitanas pesquisadas, Porto Alegre e Curitiba foram as que apresentaram a deflação mais significativa (-0,15%), sobretudo pela queda dos preços dos combustíveis (-1,26% e -3,81%, respectivamente). O índice mais alto foi apurado em Brasília (0,38%), impactado pelo aumento dos preços das passagens aéreas, de 13,44%.
Por outro lado, contribuГram para impedir uma desaceleraГ§ГЈo maior as altas nos preГ§os da passagem de Гґnibus urbano (5,9%), conta de luz (4,85%), refeiГ§Гµes em bares e restaurantes (1,32%), gasolina (2,87%) e automГіvel novo (1,93%).
Em sentido contrГЎrio, ficaram maiores as taxas de vestuГЎrio (de -0,31% para 0,00%) e saГєde e cuidados pessoais (de 0,30% para 0,33%).
A FGV informou ainda que o IPC-S recuou em todas as sete capitais pesquisadas. A menor taxa foi registrada em Salvador, de 0,82%, seguida por Porto Alegre, com 0,86%. JГЎ a maior foi registrada em SГЈo Paulo, de 1,86%, seguida por Belo Horizonte, com 1,39%.
Em BrasГlia, o Гndice ficou em 1,04%. Em Recife, em 1,16%; e no Rio de Janeiro, em 1,12%.
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, defendeu o aumento da oferta de assentos nas viagens aéreas e a redução dos preços das passagens e das diárias dos hotéis, ao comentar sobre a necessidade de aumento da competitividade do setor de turismo. Ele participa nesta terça-feira do Fórum Panrotas, na capital paulista.
Questionado se apoiava as propostas da Embratur para o estabelecimento de uma tarifa teto, Vieira disse que o ministério "está alinhado no pensamento de que há necessidade de que os preços não assumam proporções extraordinárias". No entanto, sugeriu em lugar de tarifas teto que o governo realize rodadas de negociação com representantes da indústria do turismo, particularmente o setor hoteleiro, para evitar a cobrança de preços abusivos, a exemplo do que foi feito para a Rio+20. "Abusos não serão tolerados", comentou.
Sobre a proposta da Embratur para a abertura do mercado doméstico aos estrangeiros, de maneira a ampliar a oferta de assentos, Vieira declarou que as companhias aéreas brasileiras deveriam avançar primeiro neste objetivo. "(Essas propostas) envolvem discussões com outras áreas do governo, como a Secretaria de Aviação Civil, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a Casa Civil", acrescentou, lembrando que não se trata apenas de ponto de vista econômico, mas também de uma concessão.
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, defendeu o aumento da oferta de assentos nas viagens aéreas e a redução dos preços das passagens e das diárias dos hotéis, ao comentar sobre a necessidade de aumento da competitividade do setor de turismo. Ele participa nesta terça-feira do Fórum Panrotas, na capital paulista.
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