A GOL anunciou que fará uma promoção relâmpago de passagens para o Rio de Janeiro hoje. Serão apenas três horas para comprar passagens promocionais para cinco trechos com preços a partir de R$ 59. A promoção, chamada de “GOL Agora”, estará disponível apenas das 15 às 18 horas de hoje, para viagens até o dia 28 de junho.
A promoção é válida apenas para passagens para o Rio de Janeiro, com saídas de Belo Horizonte, Brasília, Montes Claros ou Palmas. As passagens estarão disponíveis no site da GOL, agências de viagem e lojas da companhia – exceto as de aeroportos. Há passagens para o aeroporto do Galeão (GIG) ou para o Santos Dumont (SDU), dependendo do local de origem.
A GOL informou que serão oferecidos dez assentos promocionais por voo. Os bilhetes promocionais darão darão direito a 30% em milhas no programa Smiles, mas atenção a taxa para cancelamento ou alteração será de R$ 80 ou 100% da tarifa, o que for menor, além de eventuais diferenças tarifárias, se houver. Vale destacar ainda que os preços não incluem as taxas de embarque, que variam conforme cada aeroporto
Até onde lembramos, a GOL nunca fez uma promoção relâmpago dessa forma. Pode ser uma nova modalidade de vendas da companhia ou simplesmente um teste. Vamos ver qual será o resultado, quem sabe a empresa comece a oferecer ótimos preços neste GOL Agora?
É só hoje mesmo os preços imbatíveis de passagens aéreas da Azul. Não fique esperando e compre na promoção as passagens e depois embarque tranquilo e quase de graça.
Na hora de viajar, o consumidor que compra a passagem com antecedência, pode conseguir uma boa diferença de preço. Porém, na hora de remarcar uma viagem, as regras são completamente diferentes. Quando altera a data de uma viagem área, o passageiro costuma perder dinheiro.
O passageiro que desiste de embarcar de ônibus pode pedir reembolso da passagem até três horas antes do inicio da viagem. Nesse caso, ele vai pagar multa de até 5% sobre o valor da tarifa. Se a desistência for com menos de três horas, ele não pode mais pedir o dinheiro de volta. Só é possível remarcar a viagem e a multa chega a 20% do valor do bilhete.
Ir de ônibus de Brasília para o Rio de Janeiro foi a alternativa mais em conta para o assistente administrativo Everton Fidelis, que comprou com antecedência uma passagem de avião por R$ 150. Só que nesse dia ele não pôde viajar. “Só para você alterar teria que pagar R$ 80 e a diferença do valor atualizado. Então, ficaria muito caro, porque agora de avião está muito caro. Está uns R$ 600, eu acho. Aí eu preferi ir de ônibus para economizar”, conta.
Remarcar uma passagem de avião comprada na promoção pode mesmo significar prejuízo para o consumidor. A Agência Nacional de Aviação Civil não regula os valores mínimos e máximos que podem ser cobrados de multa nesses casos. Fica a critério da companhia aérea.
Além da multa, existe a taxa de remarcação, calculada em cima do novo valor da passagem, quase sempre, mais alto
A remarcação só vai pesar menos no bolso se o bilhete for de uma tarifa normal, mais cara. A multa tem limite: não pode ser maior do que 10% do valor do bilhete. Quando a hora ou o dia do embarque mudam por causa de um problema da companhia aérea, a empresa não pode cobrar nada do passageiro. Em casos de atrasos de mais de uma hora, a empresa tem algumas obrigações, como oferecer comunicação, alimentação, hospedagem e transporte.
“Você deve perceber que toda vez que a gente adquire uma passagem aérea há ali algumas opções de valores, opções de classe. Cada uma com um conjunto de regras. É importante que aquele conjunto seja observado, o passageiro saiba o que está comprando”, orienta Guilherme Ramalho, secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil.
A Anac informou que em uma remarcação de passagem a empresa aérea não pode cobrar novamente o valor da taxa de embarque, mas se o voo for transferido para outro aeroporto, que tenha uma taxa mais cara, o passageiro pode ter de pagar a diferença sim. Já em caso de desistência, a Anac disse que é dever da companhia aérea reembolsar a taxa de embarque, independentemente do motivo da desistência da viagem.
Na entrada não há nenhuma referência à CVA, empresa que mantém a rodoviária clandestina
Faça dez viagens pela CVA Turismo e a 11ª sairá gratuitamente. Esta é a promoção estampada no topo do site da empresa CVA Turismo, denunciada nesta quinta-feira (13), com exclusividade pelo jornal Hoje em Dia por manter uma rodoviária clandestina no centro da capital e funcionar, segundo a Prefeitura de BH sem alvará.
Sem autorização para fazer este tipo de transporte, a CVA continua operando normalmente, oferecendo ônibus especial de BH para Almenara e vários pontos do Estado. No entanto, de acordo com o site, o ponto de saída seria o Terminal JK, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul. A empresa também possui pontos de venda de passagens em Itaobim e Teófilo Otoni.
Anúncio da empresa de ônibus CVA Turismo que funciona sem alvará (Reprodução do site)
Há dois meses, a empresa passou a funcionar em uma rodoviária clandestina montada por ela em um galpão, sem placas de identificação, localizado na avenida Antônio Carlos, 719, no bairro Lagoinha, região Noroeste de Belo Horizonte, a 400 metros do Departamento de Investigações, a 700 metros da 21ª Companhia da PM e a um quilômetro do terminal gerenciado pela prefeitura, no Centro.
Durante a tarde, uma equipe da Regional Noroeste da PBH esteve no galpão de onde saem os ônibus clandestinos para uma verificação da documentação da empresa. Ficou confirmado que o estabelecimento não possuía Alvará de Localização e Funcionamento para a atividade de transporte de passageiros e cargas, sendo emitida uma notificação para encerramento das atividades, conforme Legislação Municipal. Segundo o órgão, no local funcionava também um ponto de abastecimento de veículos e lava a jato, sendo emitido o Auto de Infração, devido a falta de Licenciamento Ambiental.
Após os fiscais da PBH deixarem o local, foi a vez da fiscalização da Receita Estadual e do DER-MG tentarem o acesso para verificar a denúncia, mas eles não puderam entrar. João Afonso Baeta, diretor de fiscalização do DER-MG informou que foi pedido na Justiça um mandado de busca e apreensão no local.
Mesmo com o portão da “rodoviária clandestina” fechado, vários clientes procuravam os serviços nesta quinta-feira, que ainda eram oferecidos. Para driblar os fiscais do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Receita Estadual e a imprensa, os usuários do transporte alternativo eram abordados pelos funcionários da CVA Turismo em uma rua próxima e levados para outros lugares, que não foram identificados. João Baeta explicou que as pessoas que compraram passagens, apesar de coniventes, são vítimas e não irão sofrer qualquer punição.
Estrutura de rodoviária
No local, uma estrutura completa para aliciar passageiros, com guichês de atendimento, sala de embarque com cadeiras onde os clientes têm acesso a TV e água e a comodidade de poder comprar as passagens, mais baratas, com cartão de crédito. O esquema também funciona para transporte de pequenas mercadorias. As passagens são, em média, 40% mais em conta do que as cobradas por empresas autorizadas pelo DER-MG.
A sede da CVA é em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. Diariamente saem do local ônibus irregulares para Ipatinga, Governador Valadares, no Leste do Estado, e várias cidades do Norte de Minas e dos vales do Mucuri e Jequitinhonha. Os ônibus partem diariamente de Belo Horizonte, às 12h30.
“As pessoas usam os ônibus clandestinos para economizar, mas se arriscam em veículos conduzidos por pessoas sem preparo”, alerta o advogado Enir Lemos, especialista em transporte. (Atualizada às 18h57 )