Saiba como aproveitar erros das companhias para comprar sua viagem
As empresas aéreas têm sites no mundo todo com preços e informações diferentes por país, e ainda fornecem informações para outros sites que vendem passagens de todas as companhias aéreas. Por ser um volume muito grande de voos para atualizar, o processo muitas vezes é feito a mão, por isso, as chances de erro são imensas! Muitas vezes se esquecem de um zero, ou acontece alguma falha e não calculam corretamente o trecho e acaba por ter passagens aéreas baratas emitidas por até R$3,00. SIM, três reais.
Caso recente
Quem não queria ter uma sorte dessa? Mas não é preciso ter tanta sorte! O E-konomista vai te ajudar. Toda vez que um erro desse acontece, o mais comum é que a pessoa conte para os amigos nas redes sociais e logo a notícia se espalha. O problema é que você precisa ser rápido, por que em questão de uma hora já não é mais possível encontrar os tickets com preços errados.
As companhias aéreas enviaram a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) uma lista com 67 propostas para revisar as regras atuais do setor. A mais polêmica é a cobrança de passagens de crianças com menos de dois anos, que atualmente são isentas.
Foto: Valter Campanato/ABr
Foto: Valter Campanato/ABr
Ao jornal carioca, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) afirmou que a medida, “além de reforçar o espírito do sistema de liberdade tarifária, abre espaço para um aumento da competitividade entre as companhias”.
As agências deviagens reagiram com irritação nesta quarta-feira, 11, à decisão do Ministério do Planejamento de realizar, a partir deste ano, todas as compras de passagens aéreas da máquina federal diretamente com as companhias do setor, TAM, Gol, Avianca e Azul. Segundo Marcelo Oliveira, assessor jurídico da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), o governo está tentando mostrar que "o setor é ineficaz".
"É muito fácil para o governo levantar a bandeira da economia de gastos, ao dizer que é mais baratocomprar passagens diretamente com as companhias aéreas, sem passar pelas agências de viagens. Mas terá o governo capacidade de gerir toda a demanda que ele gera por passagens? Já ouvimos das próprias companhias aéreas que elas não têm condições de atender em massa essas viagens corporativas, com pedidos de alteração, remarcação e reembolso de bilhetes", disse Oliveira, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Ontem, o Ministério do Planejamento revelou que espera poupar R$ 132 milhões em gastos públicos ao longo de 2015 com a decisão de comprar diretamente com as companhias aéreas as passagens demandadas por toda a administração federal. Em entrevista concedida ontem ao Broadcast, o secretário de Logística e Tecnologia de Informação do Ministério do Planejamento, Cristiano Heckert, afirmou: "O que estamos fazendo é o que o cidadão comum já faz há muitos anos. Hoje qualquer um de nós compra a passagem diretamente com as companhias, sem intermediários, porque é mais barato. Nós estamos agora adotando a mesma sistemática no âmbito do governo federal".