Este é um fenômeno de toda industria de serviços. trabalhar em casa. Mas confesso que fiquei surpreso com o resultado da pesquisa publicada ano passado da Travel Weekly : 45% dos agentes de viagem americanos trabalham home office . Comparado ao ano anterior o número cresceu 50% passando de 31% em 2011 para 45%.
Outra revelação interessante: apenas 22% das vendas dos agentes de viagem americanos vem de bilhetes aéreos. Dez anos atras elas representavam 36%.
A conjuntura econômica certamente contribuiu para os agentes americanos reduzirem custos e buscar a alternativa do home office. Também o esforço das companhias aéreas de eliminar comissões os obrigou a sobreviver de outro modo. Os cruzeiros marítimos, pacotes e circuitos foram os que mais cresceram em receita.
Mas a mudança no comportamento de compra do cliente também influencia essa tendência. A internet, as redes sociais, a banda larga, os recursos de video e imagem e a diversidade de informações disponíveis na tela do computador fazem o viajante chegar sabendo o que quer quando procura um agente. Foram-se os catálogos, folhetos, brochuras, posters e cafézinhos que faziam a diferença em atrair alguém para uma agência fisica. O cliente considera isso cada vez mais perda de tempo.
Não quero dizer que “o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil ” mas o que acontece nos EUA na industria do turismo acontece em outros mercados alguns anos depois . Na França o numero crescente de agentes home office já é realidade. A Twin Travel. uma rede de mais de 70 agentes de viagem a domicilio já fatura 10 milhões de Euros. E dobra de tamanho a cada ano.
No Brasil estatísticas e pesquisas sobre tendências do turismo são sempre inexistentes. Olhando o site da ABAV a única informação relevante é sobre entradas e saídas. Incrível esse anacronismo dos embarques e desembarques. Parece que para a ABAV informação de turismo no Brasil é só entrada e saída de turista.
Numa indústria com tantas transformações num pais com tantas oportunidades os agentes de viagem mereceriam ser providos de mais conteúdo sobre eles próprios.
Esse post foi publicado de sábado, 23 de fevereiro de 2013 às 16:15, e arquivado em Comportamento. Tendencia. Turismo. Você pode acompanhar os comentários desse post através do feed RSS 2.0. Você pode comentar ou mandar um trackback do seu site pra cá.
A partir do dia 17 de março, a agência de viagens Cuban Travel Services (CTS), dos Estados Unidos, anunciou que oferecerá um voo semanal saindo de Nova York com destino a Havana, em Cuba. A notícia foi veiculada ontem no portal “Business Insider”.
A companhia turística explicou que o voo será em um Boeing 737-800, que será alugado para a companhia aérea americana Sun Country e que sairá do aeroporto internacional JFK, em Nova York. A CTS detalhou que serão oferecidas duas tarifas: US$ 849 ida e volta, e US$ 1.334 para a classe executiva.
As medidas tomadas pelo governo americano, que relaxaram as restrições para que os americanos visitem Cuba, devem motivar o surgimento de mais opções de viagens e fomentar o número de passageiros, além de negócios de empresas de telecomunicações e financeiras dos EUA com Cuba.
As novas normas demonstram a aproximação entre os governos dos dois países, que já tiveram reuniões em Havana, nas quais trataram os temas como a imigração e o estabelecimento de embaixadas em Cuba e nos EUA como parte da nova política americana para a ilha.
Havana, capital de Cuba (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Ainda não se sabe quais consequências práticas terá a retomada de relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos. anunciada nesta quarta-feira (17), mas empresas de viagem americanas têm esperança de que as atuais restrições às viagens sejam derrubadas e eles possam levar mais viajantes até o país caribenho.
Atualmente, os americanos podem viajar para Cuba apenas com agências de viagem que têm uma permissão especial e que trabalhem com um tipo de turismo chamado “people to people” (pessoa para pessoa), focado no intercâmbio cultural e a aproximação entre os dois povos. Viagens com objetivo acadêmico e religioso também são permitidas. Os aviões são fretados pela agência, já que não há voos regulares entre os dois países.
Cerca de 170 mil viajantes autorizados foram dos EUA para Cuba no ano passado, de acordo com dados do Departamento de Comércio citados pela agência americana AP.
Maior país caribenho
Varadero, um dos principais destinos cubanos (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Com belas praias e a apenas uma hora de voo de Miami, Cuba já foi um paraíso para os turistas americanos – fenômeno que acabou com a Revolução Cubana em 1959, que levou Fidel Castro ao poder e desencadeou o embargo dos EUA à ilha comunista.
RELAÇÕES CUBA-EUA
A retomada do contato após 53 anos
Com a reaproximação entre os dois países, a esperança de companhias aéreas, redes de hotéis e companhias de cruzeiros é de que o mercado volte a se abrir.
“Cuba é o maior país do Caribe, então há possibilidades empolgantes”, disse Roger Frizzell, porta-voz da companhia de cruzeiros Carnival à AP. "Já existe alguma infraestrutura no país para cruzeiros, junto com vários portos, então o país oferece um grande potencial. Mas há vários pontos a serem considerados se esse mercado se abrir”, afirmou.
O CEO de outra empresa de turismo, o site de reservas de viagem Orbitz, também espera que a decisão desta quarta-feira prepare o caminho para o trânsito mais livre de cidadãos dos dois países. "Estamos ansiosos pelo dia – espero que logo – no qual todos os americanos terão a oportunidade de viajar a Cuba”, afirmou Barney Harford, de acordo com a AP. "Há numerosos benefícios econômicos, sociais e culturais que virão do acesso livre ,e nossos clientes estão ansiosos por visitar Cuba”, completou.
Já há algumas empresas internacionais operando em Cuba. Por exemplo, a cadeia de hotéis espanhola Melia tem 26 propriedades na ilha.
Para chegar até Cuba, os americanos pegam voos fretados pelas agências autorizadas. Muitos são aviões de empresas de carreira. A American Airlines, por exemplo, freta voos para Cuba há mais de 15 anos, segundo afirmou a porta-voz da companhia Martha Pantin à AP. São de 12 a 14 voos semanais de Miami para Havana, Holguin, Santa Clara e Cienfuegos e de Tampa para Havana e Holguin.
A JetBlue Airways começou a voar para Cuba com voos fretados em 2011, inicialmente entre Fort Lauderdale, na Flórida, e Havana, e hoje incluindo outros aeroportos de partida e chegada. São poucos voos: quatro por semana, para 50 a 80 passageiros.
O visto – geralmente anexado ao passaporte – concede a seu portador a permissão legal de entrada em qualquer local estrangeiro durante um período determinado. Realizar atividades não legalizadas por ele figura caso de imigração ilegal, que implica na deportação do infrator até seu país natal. Para tirar o visto. agende uma entrevista na embaixada ou no consulado do país de destino.
O site Passaportes e Vistos explica cada tipo de visto. assim você não perde tempo e ainda descobre qual atende as suas reais necessidades.
Desde o dia 30 de abril de 2012, a Missão Diplomática dos Estados Unidos mudou o processo de solicitação de visto no Brasil. Solicitantes poderão obter informações sobre como tirar visto americano e agendar entrevistas através de um call center ou do novo site que pode ser acessado pelo O novo sistema será mais barato, os centros funcionarão durante horário flexível em dias úteis e abrirão, inclusive, aos domingos. A expectativa é que o tempo de espera seja reduzido. O solicitante pagará uma taxa única de 160,00 dólares que incluirá o agendamento da entrevista, taxa de solicitação de visto (MRV) e a entrega do passaporte.
No dia 7 de maio de 2012, passam a funcionar Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto em Brasília. Belo Horizonte. Recife. Rio de Janeiro e São Paulo. Esses centros coletarão os dados biométricos de solicitantes antes do comparecimento a um dos consulados em São Paulo. Rio de Janeiro e Recife e da embaixada dos EUA em Brasília. Os destinos poderão ser escolhidos pelo solicitante, de acordo com a proximidade do local em que vive ou prazos estipulados.
Confira os documentos necessários para tirar visto americano:
Os programas de intercâmbio " beneficiam os estudantes, disponibilizando empregos em países estrangeiros durante as férias, graças à possibilidade de trabalho temporário nos hotéis, ski resorts, restaurantes, lojas e muito mais. Esse tipo de programa garante o crescimento pessoal e profissional, proporcionando o contato imediato com novas culturas e, claro, novos amigos.
O cenário profissional mostra-se cada vez mais competitivo e a experiência em empresas internacionais agregam valor. A exemplo disso despontam os programas de Estágio e Trainee. que permitem ao participante a oportunidade de trabalhar em sua área acadêmica. E olha que, a gama de setores é bem diversificada: administração, marketing, hotelaria, entre outros. Além de conhecer uma nova cultura, o estudante pratica o idioma e ainda expande seu networking, fortalecendo sua carreira a médio e longo prazo.
Há também os programas de Trabalho e Estudo, através deles, os participantes adquirem um significativo crescimento pessoal, cultural e profissional, a um ótimo custo benefício. Durante uma busca rápida na internet é possível localizar chances incríveis nos Estados Unidos. Canadá. África do Sul. Austrália. Irlanda e outros países. Mas não marque bobeira, o importante é estar em dia com seus documentos. Boa sorte!
Quer saber mais sobre recusa de visto. Acesse o site do consulado de interesse.
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