Melhor resposta: Luisa,
O primeiro passo é saber se a agência de viagem tem cadastro na Embratur (que é obrigatório) e se pertence à ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens), este não é obrigatório, mas dá mais credibilidade.
Acesse www.abav.com.br
Como só isso não basta, informe-se no PROCON de sua cidade se existem queixas contra uma determinada agência de turismo por algum serviço prestado anteriormente com problemas.
Nunca feche a compra de um pacote turístico na primeira agência de viagem que você entrar, porque de uma loja para outra pode acontecer dos preços serem bem diferentes, principalmente quando a agência oferece pacotes de várias operadoras de turismo, que são as empresas quem montam os pacotes.
Uma boa agência de viagem vale pelo conhecimento e vivência do(s) seu(s) agente(s) de viagem, por isso, dê sempre preferência a um(a) profissional mais experiente, que conheça o produto / serviço que está vendendo, além de poder lhe dar dicas do destino para onde você vai.
Tem muita agência de viagem por aí com pessoas inexperientes, eles contratam vendedores simplesmente e não agentes de viagem, pessoas que não viajam e que só tem interesse em revender produtos / serviços que lhe paguem comissão, por isso, o(a) consumidor(a) precisa estar atento(a) e bem informado(a).
Vai comprar uma simples passagem aérea? Então informe-se sobre os documentos para embarque, a franquia de bagagem, as possíveis taxas cobradas no caso de você precisar fazer uma alteração de data ou horário, ou mesmo pedir o reembolso.
Quer comprar um seguro ou plano de assistência de viagem internacional? Tire todas as suas dúvidas, saiba como proceder no caso de uma emergência em que precise acionar a seguradora e tenha conhecimento sobre tudo o que tem direito no seguro.
Se a sua intenção é fechar a compra de um pacote de viagem, veja as diversas opções, questione os prós e contras de um determinado hotel / pousada / resort, informe-se sobre todas as taxas não inclusas, qual a companhia aérea que vai operar o seu voo ou que empresa vai fazer a viagem de ônibus, quais os preços dos passeios não inclusos, enfim, quanto mais informação neste momento, melhor para a sua decisão final. Lembre-se de exigir a nota fiscal do(s) serviço(s) e o(s) voucher(s) de todos os serviços pelos quais você pagou.
Precisando fazer uma simples reserva em hotel / resort? Pergunte sobre os serviços que o estabelecimento oferece, sua localização, os preços cobrados por serviços adicionais como internet e estacionamento, regime de alimentação incluso na diária (só café da manhã, meia-pensão, pensão completa, tudo incluído), etc.
Estas são apenas algumas informações básicas que todo(a) bom(a) agente de viagem precisa saber no momento da venda. Se ao perguntar isso a um(a) agente de viagem, este(a) ficar em dúvida ou der respostas vagas, desconfie, você pode estar comprando “gato por lebre” ou estar lidando com um(a) profissional totalmente despreparado(a) ou inexperiente que só está preocupado(a) em ganhar sua comissão por tudo aquilo que ele(a) vender.
Por fim, nunca se esqueça de anotar os telefones de contato da agência de viagem e de preferência do(a) agente de viagem que lhe atendeu, para que no caso de algum problema durante a viagem, você possa entrar em contato com ele(a) para buscar a solução.
Pedro · 1 ano atrás
Montagem com fotos de Marcos Corazza Campos e divulgação
De acordo com estudos, duas décadas atrás o jovem passava férias no exterior pela primeira vez aos 18 anos. Atualmente, a média de idade baixou para 13. Nunca houve tantas agências com excursões destinadas à faixa etária que vai dos 12 aos 21 anos. Por essas e outras, viajar tornou-se o grande sonho de consumo do adolescente brasileiro. De preferência sem os pais. E de preferência para o exterior.
O que significa viajar sozinho? Nos dias de hoje, é uma espécie de ritual de passagem para a maturidade. "No Brasil, onde todos se ressentem da falta de segurança, grande parte dos adolescentes de classe média não pega ônibus, não vai ao banco nem sequer lida com cartão de crédito", analisa a psicanalista Magdalena Ramos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. "Eles passam a vivenciar todas essas experiências no exterior, além de várias outras, e voltam, inegavelmente, mudados." É também um exercício de sociabilidade. "Eu era do tipo que, se falavam o meu nome em voz alta na sala de aula, ficava roxa de vergonha", diz Marcela Gomes, paulistana de 17 anos. "Quando você está em outro país, sozinha, precisa se comunicar e acaba fazendo amizade mais fácil." Marcela, apesar da pouca idade, já conhece Estados Unidos, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália, África do Sul, Indonésia, Ilhas Fiji e Espanha.
Essa é outra novidade. Houve um tempo em que ir à Disney era uma conquista. Hoje é trivial. O quente é conhecer também outros lugares. Que não se assustem os pais imaginando seus pimpolhos enfrentando canibais em países exóticos. Já há agências de viagens especializadas em oferecer roteiros alternativos e seguros para um público jovem. O Student Travel Bureau, por exemplo, promove o programa Contiki, idealizado para quem quer aventura com o respaldo de um guia. Recentemente, a agência passou a comercializar pacotes para o Camboja e o Vietnã. A Nova Zelândia, meca dos esportes radicais, também está se tornando um hit da moçada. Para um adolescente, passar férias num lugar desses é garantia de sucesso na turma. Afinal, quem viaja se diverte duas vezes: quando passeia e na volta, quando conta o que fez.
O apelo da aventura é tão grande para a galera que possibilitou o surgimento de um novo gênero literário: o livro de viagens destinado ao adolescente. Esse tipo de literatura traz conselhos sobre albergues, como comer sem gastar muito dinheiro, além de contar histórias – em geral um pouco glamourizadas – sobre namoros e festas. Fazem mais sucesso aqueles cujos autores estão próximos da faixa etária de seu público-alvo. Ainda neste ano, Tiago Gomes de Oliveira, de 20 anos, deverá lançar sua obra, em que conta como deu a volta ao mundo. Natural de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, ele percorreu os cinco continentes – passando por 452 cidades de trinta países – em 348 dias. "É melhor fazer esse tipo de viagem quando se é jovem", filosofa. "Depois você pode construir sua vida com base nessas experiências." Os teens aplaudem e fazem coro.
Idade
A média de idade dos viajantes mirins que embarcam para a Disney em férias caiu de 12 para 9 anos na última década
Fonte: Stella Barros
Maior público
Há dez anos, o público predominante em viagens internacionais era formado por jovens das classes A e B. Recentemente a classe C entrou na festa
Viajante independente
Os mochileiros brasileiros têm entre 18 e 21 anos. Antes, a média era 23 anos
Fonte: Student Travel Bureau
Agências de viagens
Existem no Brasil cerca de 100 agências de viagens com programas especiais para adolescentes. Elas também dispõem de descontos em passagens aéreas e passes de trem
Novos destinos
É crescente a procura de passagens para lugares como Austrália, Nova Zelândia, Leste Europeu e Ásia
É importante tomar a vacina com pelo menos 15 dias de antecedência ao embarque e a troca do Cartão de Vacinação deverá ser efetuada com antecedência, evitando complicações no dia do embarque.
- Os preços acima informados ficam sujeitos à alteração em função do aumento de qualquer um dos itens que compõem o programa, disponibilidades, alteração de data, redução do número de passageiros ou da variação cambial entre moedas utilizadas. Os hotéis estão sujeitos a confirmação.
- Os passeios inclusos no roteiro são operados em base regular em ônibus de excursão com guias em inglês.
- Valores informados não válidos para períodos festivos e de grandes eventos nas cidades.
- Importante: o seguro/assistência viagem é altamente recomendado para todos os passageiros.
“Aos 17 anos consegui uma bolsa para fazer parte da equipe de tênis da Universidade de Winthrop, na Carolina do Sul (EUA), e cursar administração. Em 2001, ao voltar para o Brasil, decidi montar uma agência de recrutamento de jovens tenistas para universidades americanas. No início, a empresa funcionava no andar de baixo da república onde eu morava. O investimento foi de R$ 3 mil e confesso que não houve planejamento. Fechamos o primeiro ano com apenas 12 clientes. Aos poucos, o negócio se estruturou. Passamos a oferecer bolsas também a bons alunos sem habilidades esportivas. Hoje, temos representantes em três capitais e em São Paulo. O número de jovens que sonha em passar uma temporada no exterior é crescente. Se tudo correr como o esperado, em 2014 vamos trabalhar com mil estudantes.”
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