Nestas férias, e como o tempo não esteve muito quente, para fazer algo diferente fui com a minha familia, marido e dois filhos com 3 e 11 anos e mais a minha sobrinha de 12, à sardinhada a Leiria com a Mr Charly a 2/9/11. Só vos digo, que banhada!!
Tudo bem que todo o passeio e vendas são direccionadas para os mais velhos que são quem tem tempo disponível, mas organizar uma sardinhada e só dar 2 sardinhas e duas fatias de broa por pessoa não é sardinhada na verdadeira acepção da palavra, mas sim um engano ou um embuste. Ao pequeno almoço, pode-se comer o que se quiser, pois estão na fase da "graxa" porque as vendas são logo a seguir. Levamos com uma seca de três horas e tal. Ninguém é obrigado a comprar nada, nem somos abordados directamente para nos perguntarem se queremos comprar ou porquê que não compramos na parte da montra, mas há uma certa pressão na venda dos cremes e tónicos.
O almoço é razoável podendo-se escolher entre carne ou peixe e é possível repetir. O sumo servido ao almoço é a coisa mais horrivel que já me foi dado a beber, só sabe a quimicos, o veneno é capaz de ser melhor. A sobremesa é uma gelatina para cada um e é só. Quem não gosta, azar.
Depois do almoço vamos fazer uma visita à praia. Só nos dão 45m, estava um dia espectacular e só pudemos deixar os miudos molhar os pés ou depois vinham todos molhados, pois nem tempo teriam de secar, pois só para chegar à praia a pé são 10m e depois 10m para voltar para o autocarro. Não sei como dizem que podemos disfrutar da praia.
De seguida levam-nos para a tal quinta do Zé, em que está lá um sujeito a tocar e as pessoas dançam um bocado enquanto são aliciadas a comprar bolos que eles fazem. Nem água dão às pessoas. Desisti de dançar com o meu marido pois tinha a boca seca e não havia nada para beber. Depois de 10 musicas, mais ou menos, servem a tal sardinhada, ou sardinhas contadas, com o tal sumo horroroso e duas fatias de broa para cada um. Há também vinho tinto e água mas como não bebo bebidas alcoolicas, comi sardinhas "regadas" com água!!
Depois da sardinhada, tocam três musicas e mandam toda a gente para casa.
Resumindo o "chamariz" do passeio, que era a sardinhada, é feito em duas horas e com comida contada e impigimento de bolos à mistura. Saímos de lá com a sensação de desilusão e tão cedo não me apanham lá.
A DECO detectou um aumento no número de pedidos de informação e reclamações de consumidores que se sentiram enganados com vendas em excursões organizadas, alerta a Associação para a Protecção dos Direitos do Consumidor, numa nota informativa divulgada nesta quinta-feira.
"Ao longo dos últimos meses, a DECO verificou um aumento do número de reclamações de consumidores defraudados com algumas compras realizadas no decorrer de excursões organizadas", refere.
Desde o final de 2013 até à data, os serviços da associação receberam mais de 200 pedidos de informação e queixas de pessoas que tinham adquirido produtos no âmbito de viagens organizadas, muitas das quais com intenção de renunciarem a essas compras, mas sem sucesso, precisou à Lusa uma jurista da DECO, Ana Martins.
Em causa estão viagens realizadas a preços reduzidos, quase sempre a Espanha, nas quais os clientes se comprometem a assistir a sessões de vendas, mas sem obrigação de fazer compras. "No entanto, como estas acções são agressivas, muitas vezes as pessoas acabam por adquirir todo o tipo de produtos", explicou a mesma responsável.
O problema surge quando os clientes se comprometem a pagar montantes elevados, muitas vezes através de contratos de crédito ou cheques pré-datados, e mais tarde fazem contas e percebem que não têm condições para cumprir. Ou então quando comparam a qualidade dos produtos e entendem que não justifica o preço, acrescenta a DECO.
No entanto, quando estes consumidores contactam a empresa responsável pelas vendas para denunciarem o contrato no prazo legal de 14 dias após a assinatura ou a recepção dos produtos, ficam sem resposta. "Acreditamos que este aumento do número de reclamações, que atingiu um pico no último Verão, está muito relacionado com a crise e também com o encerramento de muitas destas empresas", sublinha a jurista.
Entre os clientes que contactaram a DECO neste último ano, inclui-se o caso de um consumidor que tinha adquirido uma excursão a Espanha pelo valor de 50 euros, mas durante a viagem se comprometeu a fazer compras no valor de 1970 euros. Entre os produtos adquiridos estavam um fogareiro, dois colchões de cama, um aspirador e uma panela de pressão, entre outros bens, mostra a cópia do contrato a que a Lusa teve acesso.
No entanto, quando este cliente tentou contactar a empresa em causa para renunciar à compra e pedir os 400 euros já pagos como sinal, poucos dias após a excursão, os números de contacto estavam desactivados.
Grande parte das reclamações que chegaram à DECO têm como alvo as empresas Terra Nostra, À Portuguesa e Alentejana, esta última a trabalhar em parceria com a agência de viagens Bem Bolado. Destas três, a À Portuguesa e a Terra Nostra fecharam e "as pessoas ficaram sem saber para onde se podem virar", relata Ana Martins.
No entanto, a mesma responsável acredita que no mercado português "existem muitas mais empresas do mesmo género" e por isso apela aos consumidores para que estejam atentos quando adquirem uma destas excursões.
"Sempre que a excursão envolver uma demonstração com vendas, essa informação tem de constar no panfleto da viagem", avisa Ana Martins, lembrando que sempre que o cliente adquirir um produto "deve exigir uma cópia do contrato com os elementos essenciais do negócio, incluindo a morada e os contactos da empresa".
Por outro lado, sempre que o consumidor verificar que o produto não corresponde ao que pretendia, depois de o receber, "tem 14 dias para proceder ao cancelamento do contrato através de uma carta registada com aviso de recepção", acrescenta a jurista da DECO.
Ana Martins lembra ainda que a associação está disponível para esclarecer os consumidores que se sintam defraudados, mesmo que já tenham ultrapassado os 14 dias do prazo para renunciarem à compra dos produtos, mas estes devem também informar a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
"Achamos que a fiscalização da ASAE junto destas empresas é fundamental. Infelizmente surgem cada vez mais destas empresas, que depois fecham sem aviso prévio", lamenta.
Terra Nova - Viagens e Turismo é um Operador Turístico activo no mercado Português há cerca de quatro décadas.
À comodidade do transporte juntamos uma equipa de guias experientes e uma selecção cuidada de hotéis, garantindo assim uma gama de serviços capazes de satisfazer o cliente mais exigente.
Os seus profissionais estão sempre disponíveis para atender a todo o tipo de solicitações, desde a simples reserva de hotel à organização de eventos especiais, tanto para clientes individuais como para grupos; não deixe de nos contactar, é essa a razão da nossa existência.