Avioes de viagens

Avioes de viagens

Viajar e conhecer novos lugares é um dos grandes prazeres da vida. No entanto o medo de voar pode ser impeditivo para a descoberta dos prazeres de uma viagem de avião. Neste artigo iremos falar-lhe de algumas questões que poderão ajudá-lo a encarar de forma mais positiva uma viagem de avião, e certamente que no fim, se as puser em prática, irá pensar que uma viagem de avião é tão normal como uma viagem de carro. Afinal de contas, existem mais acidentes de carro do que de avião. Dá que pensar, não acha?

Atualmente viajar de país em país tornou-se mais simples, dada a grande facilidade de movimentação e os baixos custos das viagens.

Principalmente, nas viagens de avião, os custos, com as companhias low-cost, desceram de forma significativa.

Visitar diferentes países de carro ou através de outro meio de transporte pode ser demorado, cansativo e até mesmo praticamente impossível.

O avião, por outro lado, é até ao momento, o meio de transporte mais rápido e fácil.

No entanto, o medo de voar pode tornar aquilo que devia ser uma viagem agradável num momento de grande stress e insatisfação.

Se para si, voar é sinónimo de pânico, saiba que esta é uma fobia comum e até fácil de resolver.

Saiba como pode eliminar esse medo da sua vida e tornar as suas viagens mais agradáveis.

É sobre isso, este artigo: prepara-lo para colocar o cinto, para que de forma calma desfrute de uma viagem de avião. Preparado? Vamos descolar?

Acredite ou não, admitir que tem medo de voar pode ajudar a bastante a eliminar essa fobia da sua vida.

Negar esse sentimento ou mesmo ter vergonha, apenas vai fazer com que a sua ansiedade aumente, pois além do medo de voar ainda terá que estar preocupado em ocultar a sua fobia.

Ter medo de voar é bastante comum e admiti-lo, irá ajudá-lo a relaxar. Desta forma, também as pessoas que viajam consigo poderão tentar ajudá-lo a ultrapassar esses receios.

Seja sincero consigo e com os outros, assim, ninguém terá surpresas desagradáveis e será menos uma preocupação para si.

Converse com os outros e explique esse seu receio.

Verá que lhe darão bons conselhos e que se irá sentir melhor, sabendo que tem pessoas junto a si que o irão auxiliar se necessário.

Cerca de 3 milhões de pessoas viajam diariamente de avião, voar tornou-se pura rotina.

Se antes de embarcar, reparar no movimento do aeroporto, irá verificar que imensas pessoas entram e saem de aviões sem qualquer receio.

Mesmo que para si não seja, viajar de avião, é já um meio de transporte totalmente rotineiro.

Obviamente que apenas verificar que as outras pessoas não têm receio, não irá eliminar totalmente o seu, mas são estas pequenas coisas que o poderão ajudar a perceber que não há razão para ter medo de voar.

Uma das causas para o medo de voar é o pouco conhecimento que temos de como as coisas funcionam.

Quando olhamos para um carro, por exemplo, conseguimos compreender como é possível ele circular, no entanto quando estamos perante um avião, uma estrutura tão grande e complexa, é normal que não consigamos entender como pode manter-se no ar.

Pesquise ou fale com alguém que tenha experiência no assunto e verá que a mecânica básica é bastante fácil de entender, e que tudo foi pensado e estruturado para que não existam acidentes.

Ajuda bastante conhecer o meio de transporte que lhe causa fobia.

Saiba como ele funciona e verá que irá ajuda-lo a tornar todo o processo mais rotineiro para si.

Se quiser pensar em termos de estatísticas, existem muito menos acidentes de avião do que de carro e o mais provável é que ande de carro todos os dias sem qualquer receio.

Apesar de os acidentes de avião serem mais graves, a probabilidade destes ocorrerem é muito inferior.

Se desejar verifique todas as companhias aéreas e opte pela mais segura.

No entanto, deve ter em mente que qualquer companhia aérea é devidamente inspecionada e a sua segurança é sempre verificada.

Se já está no avião e as dicas anteriores não o ajudaram, tente distrair-se de forma positiva.

Se contou aos seus acompanhantes da sua fobia, certamente que estes estarão alertas e irão conversar consigo acerca de assuntos leves, que o irão distrair.

Caso viaje sozinho, leve um livro e distraia-se com a leitura. Pode também ouvir música, se o ajudar a concentrar noutros pensamentos.

Se em algum momento ficar mais assustado, entretenha-se a observar os outros passageiros e veja como para a maior parte destes, a viagem é rotineira.

Veja como estão relaxados e tranquilize-se.

A turbulência é algo comum e que poderá ou não ocorrer durante a sua viagem, no entanto não é motivo para preocupações.

Na situação de turbulência, o avião irá de facto sofrer algumas oscilações mas este facto não é minimamente preocupante.

É comum, e tanto os aviões como os pilotos, estão totalmente preparados para tal ocorrência natural.

A comida sempre foi uma boa distração.

Apesar da maioria das companhias áreas distribuírem um pequeno lanche (ou refeição consoante o tempo de voo) é sempre preferível levar um snack consigo.

Em caso de nervosismo, tente distrair-se enquanto petisca.

A água é essencial, pois sempre que o corpo humano necessita de algo, seja água ou comida, tem tendência a ficar mais nervoso e stressado.

Evite estas situações e previna-se.

A indústria aérea tem anos e anos de experiência que dia após dia tornam os aviões cada vez mais seguros.

Antes de colocar qualquer avião no ar, inúmeros pontos são verificados para que a sua segurança seja assegurada.

A tripulação que viaja consigo foi treinada para o fazer, sejam os pilotos ou as hospedeiras de bordo, são pessoal qualificado para as funções que desempenham.

Se desejar, peça para visitar a cabine dos pilotos e verifique como estes que viajam frequentemente não estão nervosos.

Faça as perguntas que entender, pois os pilotos ficarão certamente satisfeitos em responder.

Claro que, poderá não conseguir superar o seu medo de voar na primeira viagem mas deve sempre continuar a tentar, até que se torne rotina também para si.

Não prejudique o seu gosto, ou mesmo necessidade, em viajar por causa do receio. Tente gradualmente encarar a viagem de avião como algo normal e depressa se tornará nisso mesmo.

E lembre-se, mesmo que tenha receio, nada de mal lhe poderá acontecer.

Se ficar em pânico, tenta apenas moderar a respiração e eventualmente a sensação desaparecerá.

Partilhe experiências, fale com pessoas que já conseguiram perder o medo de voar e torne-se numa delas. Enfrente os receios de frente, e já agora, boa viagem.

Source: http://guia-viagens.aeiou.pt/viagem-de-aviao-supere-o-medo-de-voar/


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Avioes de viagens

Divulgação

Antes de levantar voo, conheça algumas providências necessárias para viajar com as crianças sem atropelos

Elas mal andam, mas já estão voando! É assim mesmo nos dias de hoje. Ainda muito pequenas, as crianças têm sinal verde – tanto dos médicos quanto das companhias aéreas – para embarcar em viagens aéreas nacionais e internacionais. Claro que, para essa aventura dar certo, é preciso adotar uma série de cuidados que começam bem antes de apertar os cintos. Confira as principais providências para viajar sem atropelos com as crianças:

A idade mínima para viajar

A companhias aéreas são taxativas e não permitem o embarque de bebês com menos de uma semana – em alguns casos, dez dias é a idade mínima exigida. Mas os médicos são ainda mais cuidadosos. A pediatra Filumena Gomes, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sugere esperar até a criança completar um mês. E há boas razões para isso. “Nesses sete primeiros dias a mãe está com uma cicatriz, o bebê está com o coto umbilical aberto, não tomou vacinas e não possui defesas próprias contra vírus e bactérias”, explica. Além disso, uma aeronave com 100 e 200 pessoas, que tossem e espirram, não é um espaço lá muito apropriado para quem acabou de deixar a segurança do útero materno. “Assim como qualquer lugar coletivo, é um ambiente altamente contaminado”, alerta Filumena Gomes.

Prefira os vôos noturnos

Viajando à noite, a criança vai logo cair no sono e, assim, sua rotina não sofrerá grandes alterações. Se puder, escolha trajetos sem escalas ou conexões e peça assentos na primeira fila, que é mais espaçosa.

A bagagem infantil

Os itens que vão na mala da meninada são praticamente os mesmos indicados para qualquer viagem. Além de roupas para cada dia fora de casa, leve também mudas extras. Afinal, os pequenos são imprevisíveis e, quando os pais menos esperam, a roupa limpa pode aparecer salpicada de terra, comida ou sucos.

Nas viagens com o bebê, o ideal é levar um carrinho dobrável, que deve ser despachado junto com as malas. Se precisar seguir com o acessório até a porta da aeronave, deixe-o com a tripulação.

Na bagagem de mão, inclua apenas o que for prioritário. Fraldas, lenços umedecidos, toalha de mão, uma muda de roupa, agasalho, mamadeira, medicamentos, chupeta, copinho para suco e água, além do brinquedo preferido da criança e alguns alimentos (bolacha, suco ou papinha industrializada, se for o caso).

Berço e cadeirinha

As companhias aéreas dispõem de berços para bebês com até seis meses de idade. O acessório fica preso a um suporte fixo na parede, em frente à poltrona, na primeira fila. Há também cadeirinhas para crianças com até 9 kg. Mas é preciso solicitar tudo isso com antecedência.

Outra opção é levar na viagem a mesma poltrona de segurança instalada no automóvel. O acessório é colocado sobre o assento da aeronave e, por isso, os pais precisam pagar uma tarifa referente ao espaço ocupado. A poltrona especial também deve ser certificada e obedecer às normas de instalação estabelecidas pela empresa. Crianças com até 9 kg elas devem ficar posicionadas de costas para o nariz da aeronave. Aquelas que pesam entre 9 e 18 kg podem sentar na cadeirinha voltadas para frente.

Cuidados com a alimentação

O segredo para evitar enjôos, mal-estar e vômitos é servir à criança uma refeição leve antes de embarcar. Na bagagem de mão, inclua frutas, bolachas e copos com tampa e canudo para facilitar o consumo de líquidos. Papinhas e mamadeiras podem ser aquecidas a bordo. E um lembrete: os utensílios não devem ser lavados no banheiro da aeronave. Sempre que necessário, solicite esse serviço ao comissário de bordo.

Diversão a bordo

As companhias aéreas costumam oferecer jogos e material para pintar, além da programação infantil em canais de TV. Em alguns momentos, a criança pode andar pela aeronave, de preferência acompanhada pelos pais. Se o filho for crescidinho, livros, revistas e videogames portáteis são boas opções para passar o tempo.

Não esqueça os medicamentos

Na caixa de primeiros socorros, não devem faltar analgésicos, antitérmicos, antieméticos (indicados para prevenir vômitos) e aqueles medicamentos que a criança precisa usar com mais freqüência. Também é recomendável incluir curativos adesivos, protetor solar e repelente, caso a viagem seja para o litoral ou montanha. Antes de viajar, não custa pedir ao médico orientações específicas, principalmente se a criança já apresentou algum problema nesse tipo de situação. E se a viagem for longa, providencie também um check-up com o dentista.

Documentos importantes

Os pais não devem esquecer a certidão de nascimento ou RG e a carteirinha do plano de saúde da criança. Nas viagens duradouras, também é recomendável levar a caderneta de vacinação e as últimas receitas médicas.

Source: http://bebe.abril.com.br/materia/diferenca-de-idade-entre-irmaos


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Avioes de viagens

Neste artigo

Viagens de avião podem ser desconfortáveis para qualquer pessoa, mas são, sem dúvida, ainda mais para mulheres grávidas. Veja a seguir algumas dicas para tornar sua jornada mais agradável.

As viagens de avião nestes períodos da gestação são seguras, a menos que você tenha complicações como sangramento de escape (spotting). diabete. pressão alta ou já tenha tido um bebê prematuro. Nesses casos, converse com seu obstetra antes de partir.

Do contrário, vá tranquila. A maioria das futuras mamães elege o segundo trimestre, da 14a a 27a semana, como o período ideal para viajar, já que os enjôos ficaram para trás, a energia é maior e os riscos de aborto espontâneo são menores.

Aproveite para desfrutar de jantares bem tarde da noite, passeios longos e horas de sono a fio.

Desde que você não tenha nenhuma complicação médica, não esteja grávida de mais de um bebê e não tenha tido partos prematuros anteriores, geralmente não há problema em viagens até a 36a semana.

Mas informe-se antes de comprar a passagem, porque algumas companhias aéreas têm restrições a viagens para mulheres grávidas de mais de 28 semanas devido ao risco de parto prematuro. Não que ninguém vá perguntar se você está grávida na hora de vender o bilhete, mas você poderá ser questionada bem no portão de embarque. Em todo caso, peça um atestado para seu médico antes.

Em alguns casos, no finalzinho da gravidez, o vôo só é mesmo permitido com a presença do próprio médico junto com a passageira no avião.

Não, porque, quando você passa pelo portão de segurança do aeroporto, na realidade a máquina em questão é um detector de metais, que produz somente um campo eletromagnético. Os únicos itens a passar por raio-X, com pequenos níveis de radiação, são suas malas.

Se você está saudável e não tem histórico médico de alguma condição grave, você e o bebê não deverão ter problemas em um avião com a cabine pressurizada.

Agora, como a pressão do ar na cabine é menor do que em altitudes mais baixas, seus batimentos cardíacos e a pressão arterial vão subir para que você possa absorver o oxigênio de que precisa.

Caso tenha anemia severa, doença falciforme, tendência à formação de coágulos de sangue ou insuficiência placentária, você e o bebê poderão ter mais dificuldade para se adaptar à diferença de pressão e devem evitar esse tipo de viagem.

Quanto aos aviões menores e não-pressurizados, o melhor é evitá-los.

Há algumas alternativas. Em primeiro lugar, peça com antecedência um assento no meio do avião, perto da asa, local em que há maior estabilidade durante o vôo, ou naquelas fileiras em que há maior espaço para as pernas (geralmente, a primeira da classe econômica).

Reserve um lugar no corredor para facilitar as frequentes idas ao banheiro e para que possa caminhar sem ter que incomodar ninguém.

Ficar sentada por muito tempo pode provocar inchaço dos pés e tornozelos e cãibra nas pernas, por isso estimule a circulação sanguínea andando o mais que puder pelo avião, mais ou menos a cada hora (sente-se, contudo, ao primeiro sinal de turbulência).

Procure também fazer exercícios bem simples. De pé ou sentada, estique a perna, puxe o calcanhar para fora e suavemente flexione os pés para trabalhar os músculos da panturrilha. Um outro bom exercício é se sentar e fazer movimentos circulares com os tornozelos e também movimentar os dedos dos pés.

Viagens de avião na gravidez podem elevar ligeiramente o risco de uma trombose (coágulo sanguíneo) e de formação de varizes. Para tentar evitá-las, experimente usar meias elásticas com alguma compressão.

Mantenha sempre o cinto de segurança afivelado embaixo da barriga, e beba bastante água para conter os efeitos desidratantes do ar seco do avião.

Como a cafeína pode ter uma ação diurética, evite café, chá e refrigerantes à base de cola antes e durante o vôo.

Tome cuidado com alimentos ou bebidas que produzam gases, porque eles se expandem em altitudes elevadas e podem provocar muito incômodo.

Vista roupas confortáveis e fáceis de tirar, como vestidos ou calça e blusa, para facilitar as constantes idas ao banheiro.

Source: http://brasil.babycenter.com/a3200097/viagens-de-avi%C3%A3o-durante-a-gravidez


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Avioes de viagens

Hoje, viajar de avião para outro país é uma coisa normal e ir para qualquer uma das grandes cidades do mundo é relativamente fácil. Mas como era viajar através do mundo em 1930, quando o conceito de viagem aérea ainda era novo? Era incrível, desde que você pudesse pagar.

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No início da indústria do transporte aéreo comercial, a Imperial Airways significava o meio de transporte da Grã-Bretanha para o resto do mundo. Como a única companhia aérea que fazia voos internacionais nas décadas de 1920 e 1930, a Imperial foi responsável por mostrar aos ricos e famosos todos os lugares que eram domínios da Coroa Britânica. E ao cumprir essa expectativa, a missão da companhia acabava sendo a de fazer com que os domínios do Império (e, por extensão, o mundo) parecessem menores.

E isso foi feito em grande estilo.

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Durante a Primeira Guerra Mundial, os aviões se tornaram uma ferramenta essencial para a vitória, dando início a um admirável mundo novo de batalhas. Os aviões já eram o futuro da guerra, mas ainda precisavam provar que poderiam ser também o futuro da paz.

Depois da Guerra, a Grã-Bretanha tinha um excesso de aviões de guerra que representariam o início de sua indústria de aviação comercial. No entanto, o começo dos anos 1920 foi um período difícil para as empresas britânicas que fabricavam aviões. Durante os tempos de paz, ao contrário do que acontecia com as empresas de aviação da França, Bélgica, Holanda e dos Estados Unidos, o governo britânico investiu pouco nas viagens aéreas .

Ainda assim, o governo britânico resolveu juntar as poucas empresas aéreas que subsistiam para formar a Imperial Airways. que foi criada em 1924. A Imperial foi concebida como uma companhia privada e altamente subsidiada que operaria um monopólio com o apoio do governo. Eles levaram o correio e passageiros até os confins do mundo.

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Os aviões da Imperial nos anos 1920, que eram feitos de madeira e tecido, iriam lentamente se transformar nos aviões dos anos 1930, que seriam feitos de metal. Mas isso não aconteceu só porque os aviões mais modernos eram mais elegantes. Os aviões novos também combinavam melhor com a missão da Imperial Airlines de manter o Império Britânico.

Peter Fearon, em seu artigo de 1985 sobre a história da aviação britânica, explica que o tipo de material que estava sendo usado era de particular interesse para a extensão de um Império que abrigava uma incrível variedade de climas.

Na verdade, o Ministério da Aeronáutica incentivou os fabricantes a usarem metais na fabricação das estruturas não por conta das vantagens que poderiam ser obtidas através de designs mais aerodinâmicos, mas porque, especialmente em regiões tropicais, o metal era mais durável que a madeira.

A troca do biplano (foto acima) para o monoplano (foto abaixo) também tornou a experiência da viagem mais espaçosa e moderna. Viajantes endinheirados gostavam da sensação de já estar no futuro – de ser uma parte vital do esforço da Inglaterra para os dias que estavam por vir.

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Mas a velocidade era a maior diferença entre os aviões de 1920 e os de 1930. Como Derek H. Aldcroft observa em seu artigo sobre a história da aviação britânica: “…enquanto na maior parte da década de 1920 a velocidade média de cruzeiro era de 160 quilômetros por hora ou menos, no começo de 1934 os aviões começaram a atingir velocidades de cruzeiro que variavam entre 225 e 320 quilômetros por hora.” Esse foi o tipo de melhoria que fez com que as viagens internacionais se tornassem não só possíveis, mas também práticas.

Com partes iguais de aventura angustiante e luxo indulgente, tomar um voo internacional em 1930 era uma experiência e tanto e as pessoas que podiam pagar se inscreveram em massa para viver essa emoção.

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Aproximadamente 50 mil pessoas voariam pela Imperial Airways de 1930 a 1939. Mas esses passageiros pagaram preços incrivelmente altos para passear pelo mundo. Os voos mais longos poderiam cobrir uma distância de mais de 12.000 quilômetros e custar em torno de 20.000 dólares ajustados para a inflação.

Por exemplo, um voo de Londres para Brisbane, na Austrália (a rota mais longa disponível em 1938), levava 11 dias e incluía mais de vinte paradas programadas. Hoje, as pessoas podem fazer esse trajeto em 22 horas com uma única escala em Hong Kong, e pagar menos de 2.000 dólares por uma passagem de ida e volta.

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A propaganda impressa foi imprescindível para que a Imperial Airways espalhasse sua mensagem de que luxo e aventura agora estavam disponíveis para o homem comum. E que o relativamente novo pássaro de metal era seguro o suficiente para que famílias inteiras pudessem viajar dentro dele.

Os anúncios acima foram veiculado em 1937 nas páginas da revista Flight. “Voe para a África do Sul ou para a Índia em menos de uma semana!”, dizia um deles. “Faça o caminho para a Índia no navio voador da Imperial “, dizia outro.

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Diagramas do interior do avião, como o mostrado abaixo, que apareceu na edição de 21 de janeiro de 1937 da Flight . mostravam aos potenciais passageiros quão espaçosas eram as acomodações.

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O avião Armstrong Whitworth mostrado acima estava disponível em dois modelos: o European Class (para viagens curtas) e o Imperial Class (para excursões maiores). O modelo European acomodava 32 passageiros e incluía uma copa e três banheiros. Se o voo fosse noturno, o Empire Class acomodava apenas 20 passageiros, pois esse era o número de camas que a aeronave levava.

O modelo Empire também tinha três banheiros, embora eu não tenha encontrado nenhuma descrição de como era se aliviar em pleno voo naquela época. Dadas as turbulências extremas (os aviões podiam descer centenas de pés em questão de segundos), eu imagino que ir ao banheiro era algo evitado tanto quanto fosse possível.

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Abaixo, uma foto do lounge de um Imperial Airways .

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Em meados da década de 1920, a Imperial Airways exibiria alguns dos primeiros filmes de bordo. Mas o objetivo não era exatamente promover o entretenimento a bordo, mas mostrar as acomodações aconchegantes que seriam indulgentemente anunciadas nos anos 1930. É bom lembrar que as aeronaves melhoradas da Imperial estavam competindo com os mais suaves e silenciosos (embora às vezes mais inflamáveis ) dirigíveis do período entre guerras.

Viagens de avião podiam parecer luxuosas nas fotos da décadas de 1930 – e sem dúvida, de algumas maneiras, elas eram – mas não deixavam de ser uma forma incrivelmente cansativa de ir do ponto A ao ponto B. Ou, mais apropriadamente, do ponto A ao ponto Z, com todas as paradas possíveis entre eles.

Graças aos novos aviões, a expansão das rotas aéreas através do Império Britânico aconteceu relativamente rápido no começo da década de 30. No começo de 1932 havia voos para Cape Town, na África do Sul. Em 1933, os voos da Imperial Airways já chegavam a Calcutá, na Índia. E em 1934 teve início um serviço regular de voos para a Austrália.

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O mapa acima mostra como os passageiros da Imperial em 1934 podiam ir de Londres a Singapura por 180 libras (que hoje seriam 10.900 libras ou 17.600 dólares, se ajustarmos a inflação). Que negócio! Especialmente se levarmos em conta que hospedagem, alimentação e praticamente tudo – menos as bebidas alcoólicas -, estava incluso no preço. Mas era uma dor de cabeça.

A viagem de 13.600 quilômetros levava oito dias e, de acordo com a historiadora Lucy Budd. incluía paradas em Paris, Brindisi, Atenas, Alexandria, Cairo, Gaza, Bagdá, Basra, Kuwait, Barém, Sharjah, Gwadar, Karachi, Jodhpur, Déli, Cawnpore, Allabad, Calcutá, Akgats, Rangoon, Bancóc e Alor Star.

Se isso é cansativo de ler, imagine de visitar. Mas ainda era o jeito mais fácil de ir de Londres a Singapura em 1930, mesmo levando em conta a ocorrência, bastante comum, de pousos de emergência.

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Naquela época, oito dias era praticamente a velocidade da luz, mas a companhia aérea usava o senso de aventura enquanto tentava assegurar aos passageiros que todas as suas necessidades seriam supridas. Esse equilíbrio continuaria até que o luxo do Jet Set se tornasse o sonho do futuro depois da Segunda Guerra Mundial.

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Cairo se tornou um importante um importante polo de tráfego aéreo na década de 30. De acordo com Lucy Budd em um artigo de 2007. a cidade era o ponto de partida das rotas da Imperial Airways para o resto do mundo, fosse para a África do Sul, para o sudeste da Ásia ou a Austrália.

Devido à sua localização geográfica, Cairo se tornou um dos aeroportos mais movimentados do mundo e toda a frota da Imperial Airways. com destino à Europa, África ou Ásia convergiam para a capital do Egito.

A rota de quase 13.000 quilômetros que levava de Cairo a Cape Town realizou um sonho britânico do final do século XIX. Como Robert L. McCormack explica em seu artigo de 1976 sobre a histórica das viagens aéreas na África, os primeiros voos para a África do Sul eram um passo importante para afirmar a força do Império.

Finalmente, depois de mais de uma década de esperanças frustradas, a Imperial Airways. o “instrumento escolhido” do imperialismo aéreo britânico, estava ligando Cairo a Cape Town, as cidadelas gêmeas do poder e da presença britânica na África. Grande parte da África estaria agora a dias (em vez de semanas) de distância de Londres enquanto o velho sonho de Cecil Rhodes de conexão “Cape to Cairo” havia se tornado realidade.

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O mapa acima, de 1938, vem do artigo de 2005 de Peter J. Rimmer’s sobre a história das viagens aéreas na Austrália. Nele, podemos ver o incrível alcance que a Imperial havia atingido ao final de década de 1930. Novamente, o voo – ou melhor, série de voos – angustiante de Londres para Brisbane levava onze dias na melhor das hipóteses. Mas compare esse tempo com mais de um mês para se fazer a mesma viagem de navio (42 dias pela SS Stratnaver. por exemplo), e é difícil reclamar.

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A Imperial Airways apelava para o consumidor que desejava a maneira mais luxuosa de viajar. Mas nem sempre era muito agradável, embora se tratasse da tecnologia mais avançada da época. Às vezes as pessoas ficavam doentes e recipientes eram colocados discretamente debaixo dos assentos para garantir que os passageiros tivessem onde vomitar. A pressurização das cabines não ocorreria até os anos 1950, então as pessoas ficavam enjoadas por conta da altura e muitas vezes precisavam receber oxigênio.

A temperatura dentro da cabine era outro ponto a ser considerado, uma vez que verdadeiras histórias de terror sobre voos muito frios eram comuns no final de década de 1920.

Em 1939, a Imperial Airways esperava assegurar aos passageiros que esses desconfortos estavam todos no passado. “Não há necessidade de agasalhar e se enrolar em cobertores. Todos os aviões têm aquecimento e ar-condicionado… e não se preocupem com o barulho: todas as paredes são acusticamente isoladas, o que permite conversar num tom de voz normal.”

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Abaixo, as acomodações com espaço para dormir dos passageiros nos voos internacionais da Imperial Airways .

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Em 1938, a Imperial Airways tinha uma rede de cerca de quarenta mil quilômetros e chegava a cada canto do vasto Império Britânico. E como Gordon Pirie nota em seu artigo de 2004 sobre as viagens aéreas britânicas, no começo da Segunda Guerra, as rotas internacionais da Imperial Airways eram responsáveis por 90% das distâncias percorridas pela empresa.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, voar com os ricos e famosos através do mundo já não se encaixava no ideal britânico para a aviação. A Imperial se fundiu com a British Airways em 1939 para criar a British Overseas Airway Corporation. Não é preciso dizer que a maior preocupação era o esforço de guerra.

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De muitas maneiras, a Imperial Airways e suas rotas através do mundo em 1930 eram os últimos suspiros de um império decadente. Uma missão única durante um momento único de prazer e perseverança. Mas a Imperial. de fato, fez o mundo parecer muito menor. Para melhor e para pior.

Fontes: The Growth of Aviation in Britain por Peter Fearon (1985); On being aeromobile: airline passengers and the affective experiences of flight por L. Budd (2007); Passenger traffic in the 1930s on British imperial air routes: refinement and revision por Gordon Pirie (2004); The Formative Years of the British Aircraft Industry, 1913-1924 por Peter Fearon (1969); Global Networks Before Globalisation: Imperial Airways and the Development of Long-Haul Air Routes por L. Budd (2007); Britain’s Internal Airways: The Pioneer Stage of the 1930’s por Derek H. Aldcroft (1964); The Air Route to Cape Town 1918-32 por Robert L. McCormack (1974); Airlines and Empires: Great Britain and the “Scramble for Africa,” 1919-1939 por Robert McCormack (1976); Australia Through the Prism of Qantas: Distance Makes a Comeback por Peter J. Rimmer (2005); Struggle for Prominence: Clashing Dutch and British Interests on the Colonial Air Routes, 1918-42 por Marc L. J. Dierikx (1991).

Imagens: Todas as fotografias em preto e branco via Getty Images; anúncio da Imperial Airways na edição de 4 de novembro de 1937 da revista Flight ; anúncio da Imperial Airways na edição de 2 de dezembro de 1937 da revista Flight . Ilustrações coloridas dos cortes dos aviões via Vintag.es ; mapa de viagem colorido de Londres a Singapura por Michael Hession; cronograma aéreo da Imperial via Flickr ; pôsteres de divulgação da Imperial via Smithsonian .

Source: http://gizmodo.uol.com.br/viagens-aereas-1930/

23.04.2024

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