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Ainda são poucos os clientes que pagaram e não viajaram, mas se as lojas continuarem fechadas, o número pode vir a disparar.
As dificuldades que enfrenta o Grupo Marsans, de origem espanhola, manifestaram-se desta maneira abrupta em Portugal. Na terça-feira, o novo director-geral da Marsans Lusitana, José Vicente, deu instruções às lojas para cobrarem aos clientes com reservas a totalidade das viagens. Na quarta, pediu-lhes que depositassem essas verbas. Na quinta, foi para Espanha e, anteontem, mandou encerrar todos os balcões no fim-de-semana, informa o «Jornal de Notícias».
Os funcionários da Marsans Lusitana emitiram ontem um comunicado, solidarizando-se com os clientes e demarcando-se da «medida de encerramento imposta».
Uma das mais tradicionais operadoras do Brasil, a Marsans entrou com pedido de recuperação judicial, autorizado pelo juiz Gilberto Matos, da 3ª e 4ª varas empresariais do Rio de Janeiro, no último dia 5 de junho. A empresa agora tem 60 dias para apresentar um plano de recuperação judicial, com datas e estratégias para o pagamento de credores.
A recuperação judicial é uma proteção legal, para evitar a falência, que precisa ser aprovada e supervisionada pela Justiça. É uma escolha feita por firmas que precisam de mais tempo para pagar dívidas e acreditam na sobrevivência do negócio.
Segundo a Justiça, um dos controladores da Marsans é o doleiro Alberto Youseff, investigado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal na operação Lava-Jato, que investiga a lavagem de dinheiro em valores que chegam a R$ 10 bilhões. Entre 2012 e 2013, a Marsans chegou a captar R$ 23 milhões de fundos de previdência dedicados ao pagamento de pensões de servidores aposentados.
O Portal PANROTAS tentou contato com os diretores da empresa, mas nenhum foi encontrado. A operadora é associada à Braztoa e Abav-RJ. Ambas estão tentando contato com os representantes da empresa, mas também não estão conseguindo. O presidente da Braztoa, Marco Ferraz, confirmou que todas as mensalidades estão pagas e que não há até o momento reclamação por parte de passageiros ou agências de viagens.
No site da Marsans foi publicado, há pouco, um comunicado sobre a situação da empresa. A nota diz que “todos os eventuais credores, incluindo mas não se limitando aos passageiros, fornecedores e bancos, devem contatar seus advogados para que tomem os procedimentos necessários para eventual habilitação de seus créditos no Plano de Recuperação Judicial”. Para ler o comunicado completo, clique aqui .
Além das lojas próprias, a Marsans possuía dezenas de franqueadas pelo Brasil, a grande maioria concentrada no Rio e em São Paulo. Segundo uma franqueada que preferiu não se identificar, algumas lojas romperam o contrato e estão trabalhando com o nome da razão social, enquanto outras estão com os trabalhos temporariamente suspensos.
As viagens adquiridas na rede da Marsans até esta quinta-feira estão asseguradas, mas para os próximos dias “tudo dependerá da cobrança de dívidas” junto de grandes clientes, segundo as garantias da empresa dadas hoje ao Governo.
“Foi-nos dada a garantia que as viagens de hoje e amanhã estão asseguradas. Para os próximos dias tudo dependerá da resolução de um problema de fundo, que passa pela cobrança de um conjunto de dívidas”, adiantou o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor. Fernando Serrasqueiro falava no final de uma reunião com o director-geral da Marsans em Portugal, José Sampera, para “esclarecer a situação e perceber o que está a ser feito para defender o interesse dos consumidores lesados”.
De acordo com o governante, a situação da Marsans é “complicada”, mas poderá ser superada “se o problema central, que é um problema de tesouraria, for nos próximos dias resolvido”.
“O que nos foi transmitido é que têm um conjunto de dívidas de grandes clientes que estão a tentar cobrar para, com essas dívidas, poderem satisfazer os compromissos que assumiram com os seus clientes”, disse.
Segundo Fernando Serrasqueiro, é uma gestão que está a ser feita “no dia-a-dia” e que depende muito do problema de “carência de tesouraria”.
Quanto ao número total de lesados, de acordo com o secretário de Estado, está ainda por avaliar uma vez que além da rede própria, existe uma rede de associados da Marsans que dificulta o apuramento dos dados.
Dezenas de pessoas que compraram pacotes de viagens à rede Marsans não puderam viajar no último fim-de-semana, já que a rede mandou fechar as 30 lojas em Portugal sem emitir “vouchers” e sem pagar aos operadores.