Roteiros de viagens

Roteiros de viagens

Que tal pegar uma Harley-Davidson ou uma BMW e visitar os principais pontos turísticos na lendária rota 66 nos Estados Unidos, acompanhado de um guia e carro de apoio.

Foram 10 dias de viagem, 3.124km percorridos, muitos lugares visitados, e inúmeras recordações que levaremos para o resto da vida!

» Primeira Viagem

Nossa primeira longa viagem em uma Moto foi para o noroeste do Paraná, passando por Maringá, Cianorte e voltando por Guarapuava até Curitiba.

» Chuva, Frio e Belas Paisagens

Source: http://www.turismo2rodas.com.br/roteiros/


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Roteiros de viagens

Viagens Nacionais

Primeiro passo:  Montando a planilha Roteiro planejado

Durante e após a  fase das pesquisas, eu reúno e organizo algumas informações como preços de passagens, roteiros e deslocamentos em uma planilha.  Usarei o exemplo de uma viagem econômica que eu fiz para Porto Seguro em 2011.

Exemplo: Viagem a Porto Seguro, Bahia – duas pessoas.

Moradores do Rio de Janeiro, querem conhecer Porto Seguro e tem como período disponível de 15 a 22 de agosto de 2011. Conseguimos comprar as passagens aéreas em promoção por R$ 160,00 incluídas as taxas de embarque e pretendemos pagar de hospedagem em apartamento duplo de  R$ 80,00 a R$ 100,00, com a exigência do hotel estar localizado no Centro. Veja um esboço do roteiro, exibido a seguir:

[15/08/11, seg] – Chegada em Porto Seguro

[16/08/11, ter] – Praia de Taperapuan (Barraca Tôa Tôa)

[17/08/11, qua] – Arraial D’Ajuda: o Centro e as praias de Mucugê e Pitinga.

[18/08/11, qui] – Trancoso: O Quadrado e a praia de Coqueiros

[19/08/11, sex] – Praia de Coroa Vermelha. Noite na Ilha dos Aquários.

[20/08/11, sab] – Praia de Taperapuan (Barraca Axé Moi)

[21/08/11, dom] – Volta para o Rio

1-Abra o Excel ou programa similar e crie uma tabela com as colunas Data, Dia da Semana e “O que fazer”.  Nomeie a planilha de “Roteiro”.  Anote o roteiro planejado dia-a-dia.

Segundo passo: Crie a planilha “Resumo”

Em uma viagem curta, basta criar a planilha “Resumo”.  Aqui colocaremos todos os gastos estimados numa única tabela:

Para roteiros com um único destino, é simples montar uma única tabela relacionando os gastos diários estimados.

Não devemos esquecer de contabilizar:

a-Traslado de hotel até o aeroporto/rodoviária;

b-Estipular um valor para compra de presentes e souvenirs;

c-Definir valores para compor reserva de emergência. Em geral, uso 10% do orçamento;

d-Estabelecer um valor médio para despesas com lazer e alimentação.  É uma parte difícil de estipular. Consegue-se esta informação pesquisando blogs de viagens, comunidades da local visitado no Orkut, etc

e- Eu tenho o hábito de anotar todos os gastos diários (por isso sempre levo o bloco de anotações e caneta). Quando volto da viagem, eu crio as planilhas ‘roteiro realizado” e  “Despesas”.

Disponibilizo uma planilha bem simples sobre Porto Seguro. Clique aqui para fazer o download.

Viagens internacionais

Para viagens maiores, eu crio dentro do arquivo as planilhas “Roteiro Planejado”, “Transportes”, “Hospedagem” e “Passeios”.

Tenho dois exemplos de planilhas de duas viagens que eu fiz: o mochilão para Bolívia, Peru e Chile em 2011 e a viagem para Grécia e Turquia em 2012.

Primeiro passo: Criar a planilha “Roteiro Planejado”

Eu organizo uma tabela com as colunas “Dia”, “Data”, “Dia da semana”, “Pernoite” (cidade onde vai dormir) e “O que fazer”.

Segundo passo: Criar a planilha “Transportes”.

Divido em tabelas: “Passagem aérea Brasil – Exterior”, “Aéreo – trechos internos”. “Terrestre – trechos internos”  ou “Ferry- trechos internos”.

Em cada tabela eu ponho a data da viagem, o horário de partida e chegada, a origem, o destino, a companhia utilizada e o preço. Na parte de valores, eu crio duas colunas. Uma para digitar o valor e a outra para digitar o código ISO da moeda local.

Terceiro passo: Criar a planilha “Hospedagem”

Tabela com o nome e a URL do hotel, as datas de check-in e check-out, o número de noites e o valor da diária.

Quarto passo: Criar a planilha “Passeios”

Tabela onde coloco os passeios, os preços estimados e as agências recomendadas.

Durante a viagem, eu tenho o hábito de anotar os gastos diários, para ter uma noção se está dentro do orçamento e também para poder ajudar as pessoas a ter uma ideia dos custos da viagem. Quando eu volto, eu crio as planilhas “Roteiro realizado” e “Resumo das Despesas”.

A planilha que eu fiz com a prévia do roteiro e passeios está disponível aqui para download .

Source: http://www.omundoaosmeuspes.com.br/planejamento/como-planejar-sua-viagem/planilha-de-viagem/


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Roteiros de viagens

por Ricardo Freire @riqfreire Atualizado em 26.fev.2015

Bienvenido, bienvenida . A 4 horas de vôo de São Paulo, 4h40 do Rio e 6h de Salvador, Santiago está longe demais para passar um fim de semana. Três dias. bom, já dá para considerar. O mínimo ideal. no entanto, são quatro noites. porque pelo menos dois passeios importantes (Viña del Mar + Valparaíso e, no inverno, o dia na montanha) requerem que se passe o dia fora da cidade.

Se essa é a sua primeira vez, saiba que dificilmente será a última. O Chile é lindo e cativante -- e tão cheio de atrações, que não dá para visitar tudo de uma vez só. A cada volta você vai precisar dar ao menos uma passadinha por Santiago, e com isso pode fazer algum programa que não tenha conseguido entrar na agenda da viagem de estréia.

Não importa a hora em que você aterrisse, a melhor maneira de ir do aeroporto ao seu hotel é de táxi. Os táxis oficiais cobram entre 34 e 36 dólares e aceitam cartão de crédito.

Se você ainda não decidiu onde ficar, recomendo que escolha um hotel num desses três pontos:

(a) próximo às estações Universidad Católica ou Baquedano do metrô (para estar próximo aos barrios Lastarria e Bellavista, focos de vida noturna),

(b) em Providencia (um bairro bem localizado e com bastante comércio)

(c) em El Golf (os "Jardins" de Santiago)

Não vou organizar os dias numa ordem encadeada. Vou dar sugestões de vários dias redondinhos, porém estanques. Assim você seleciona os que mais apetecerem -- ou que têm mais a ver com a época da sua viagem.

De modo geral, evite subir à montanha em fins de semana e feriados, porque muitos santiaguinos têm a mesma idéia e os lugares não comportam tanta gente assim. (Viña del Mar só fica cheia demais no alto verão.)

Continue lendo para ver também as combinações possíveis com outros destinos chilenos, nesta ou nas próximas viagens.

UM DIA TURISTANDO NA CIDADE

Os pontos fundamentais da capital (lerês. no jargão da Bóia ) podem ser matados num único dia, se você sair cedo e com disposição. Dá para usar o metrô ou o ônibus hop-on hop-off  da Turistik .

Eu começaria subindo ao Cerro San Cristóbal. se onde se tem a vista mais bonita para a parte moderna de Santiago (com as montanhas ao fundo). O funicular funciona de 3ª a domingo das 10h às 20h; 2ª das 13h às 20h. Na descida visitaria La Chascona. uma das três casas-museu do poeta Pablo Neruda. Abre de 3ª a domingo das 10h às 18h; fecha 2ª. É imperativo fazer reserva: tiendalachascona@fundacionneruda.org. Metrô: Baquedano. linha 1-vermelha ou 5-verde. Parada Turistik: Parque Metropolitano .

De lá continuaria ao centro antigo; passaria no incontornável Mercado Central. senão para almoçar, pelo menos para testemunhar o inacreditável assédio dos garçons (a minha tática: entrar no primeiro restaurantinho que não vier te caçar no corredor). Os frutos do mar são excepcionais; mas não espere pagar barato pela centolla (caranguejo chileno gigante). Abre de segunda a domingo. Metrô: Puente Cal y Canto. linha 2-amarela. Parada Turistik: Mercado Central .

Do Mercado dá para ir a pé até o coração da cidade velha, a Plaza de Armas. onde está a Catedral Metropolitana e o Museu Histórico Nacional (o museu abre de 3ª a domingo das 10h às 17h30). A continuação natural do passeio é o museu mais imperdível da cidade, o Museu de Arte Pré-Colombiana -- que foi reaberto em janeiro de 2014, depois de quatro anos fechado (desde o terremoto de 2010). Anda a pé, continue até o Palacio de la Moneda. sede da presidência chilena, que foi bombardeado em 1973 pelas forças golpistas de Pinochet. Para mim o grande apelo da praça está na estátua ao presidente deposto Salvador Allende, bem ali, ao lado do palácio em que se suicidou. Mas para os guias o tchans do lugar é a troca da guarda, que ocorre dia sim, dia não, às 10h da manhã -- ou seja, impossível para os passageiros desse meu tour. (O calendário está aqui .)

Vamos sair do Centro pelo lado mais bonito, caminhando até o Cerro Santa Lucía. um parque de onde se tem uma visão complementar da cidade (mas não tão alta quanto a do San Cristóbal).

Se você está fazendo o circuito da Turistik, continue o passeio subindo na parada Santa Lucía em direção ao lado mais moderno da cidade; o tour completo vai lhe dar uma ótima noção da cidade e proporcionar oportunidades de compras. Paradas que valem a pena:  Providencia (comércio de rua); El Golf - Isadora Goyenechea (a "Paulista" de Santiago) e Parque Arauco (shopping mais tradicional) e Sheraton & Lo Contador (para o Parque das Esculturas).

Caso você esteja de metrô, deixe para visitar esses lugares nos outros dias. Aproveite que você está ao lado do bairro Florestal/Bellas Artes, visite o Museu Nacional de Belas Artes (aberto de 3ª a domingo das 10h às 18h50) e/ou o Centro Cultural Gabriela Mistral (salas de exposição abertas de 3ª a sábado das 10h às 20h, domingo das 11h às 20h). Depois, passe em revista a calle Lastarria para escolher um restaurante para jantar em alguma noite da sua estada. De 5ª a sábado há uma feirinha de antigüidades das 10h às 20h.

UM DIA NA MONTANHA

Santiago é cercada pelos Andes, e subir à montanha é o programa mais desejado pelo visitante brasileiro. Apesar de ser oferecido o ano inteiro pelas agências de turismo receptivo, só recomendo fazer o passeio no inverno, com neve de fato. Sem neve, as quarenta curvas da estrada vão constituir um sacrifício que não será compensado pela paisagem.

Quando encontrar neve?

De julho a fim de setembro: neve garantida, com as estações funcionando .

Maio: pode até nevar, mas as estações ainda não estarão nem pensando em iniciar a temporada.

Junho: a neve é provável, mas não garantida. Havendo neve suficiente, as estações iniciam a temporada lá pela terceira semana.

Outubro: a neve não é garantida. Havendo neve suficiente, as estações podem continuar a temporada na primeira semana.

Janeiro, fevereiro, março, abril, novembro, dezembro: a não ser que São Pedro resolva aprontar das suas, não há neve para tocar; você vai subir à toa.

Existem quatro estações de esqui nos arredores de Santiago. Chega-se a elas pelo mesmo caminho, saindo da cidade pela parte mais nova (Las Condes). As três estações mais tradicionais ficam a pouco mais de uma hora montanha acima: são El Colorado. Farellones (tecnicamente parte de El Colorado) e La Parva. Pouco menos de meia hora adiante fica Valle Nevado .

A estação mais desejada pelos brasileiros é Valle Nevado. por ser a mais alta, a mais moderna e a mais glamurosa. Até 2012 eu recomendava Valle Nevado apenas para quem já esquiava. Mas em 2013, com a inauguração de um teleférico de cabine fechada aberto a não-esquiadores, a visita passa a valer a pena também para quem só quer contemplar a paisagem. O teleférico leva ao restaurante Bajo Zero, localizado a 3.200 de altitude, onde é possível almoçar durante a temporada de esqui. Mesmo que a temporada não tenha começado, caso haja neve você fará belas fotos e poderá tocar na neve no solo. A subida custa de US$ 42 (segunda a sexta) a US$ 90 (sábado e domingo); o almoço é pago à parte. Há passes que combinam a subida com almoço na volta na lanchonete Slalom (teleférico + almoço: US$ 68 durante a semana, US$ 100 no fim de semana) ou no restaurante Don Giovanni (teleférico + almoço: US$ 85 durante a semana, US$ 130 no fim de semana).

Caso a sua intenção seja simplesmente se divertir na neve. pense em Farellones . uma estação bastante mais modesta, mas que tem um snowpark com tubing (tobogã de bóias) e tirolesa. A estação anexa de El Colorado tem boas pistas para iniciantes; se você ainda não domina o esporte, marque aulas ali. (Já La Parva é uma estação tradicional para os santiaguinos, que têm segundas residências por lá.)

Sugiro, por experiência própria. que você NÃO embarque num tour organizado que tente mostrar um pouquinho de cada estação; você não vai aproveitar nenhuma. Vá direto ou a Valle Nevado ou a Farellones e passe o dia.

Outra dica importante: vá durante a semana. No fim de semana todas as estações ficam cheíssimas -- o que é natural, dada a pequena distância da capital.

Como chegar à montanha?

Não é recomendável alugar carro para subir a montanha na temporada. A estrada tem muitas curvas e no inverno é obrigatório colocar correntes nas rodas.

O jeito mais prático de subir a montanha é com as operadoras de trânsfers de esqui que operam durante a temporada. Todas fazem paradas ou têm esquema de aluguel de roupas de esqui. (Mesmo que você só vá brincar na neve, é imprescindível alugar botas; caso você não tenha luvas ou o se o seu casaco não for suficientemente quente, alugue também.)

Há três modalidades de transporte:

(a) A mais barata: você vai até o ponto de saída da van, e é deixado lá na volta.

(b) A intermediária: uma van passa no seu hotel num horário pré-determinado e traz você de volta; a van é dividida com outros passageiros hospedados em outros hotéis.

(c) A mais cara: um carro com chofer pega você no seu hotel e traz de volta.

Existem vários operadores, entre os quais:

- SkiTotal (o site não está informando preços)

- 22.000 pesos/40 dólares a El Colorado/Farellones e Valle Nevado, ida e volta por pessoa saindo da loja Cantagallo

- 38.500 pesos/70 dólares por pessoa ida e volta com saída do seu hotel

- 15.000 pesos/28 dólares a El Colorado/Farellones e Valle Nevado, ida e volta por pessoa saindo de uma das lojas da avenida Las Condes

- 19.000 pesos/34 dólares por pessoa ida e volta com saída do seu hotel

Os preços podem mudar, evidentemente. Clique nos nomes em azul para ir diretamente ao site das empresas, ver detalhes como endereço e telefone e os preços atualizados. As reservas devem ser feitas com 24 horas de antecedência.

Se houver neve mas a temporada das estações ainda não tenha iniciado, ou se você não quer seguir o meu conselho e subir à montanha mesmo sem neve (o dinheiro é da pessoa. ), pode contar com os tours organizados, que funcionam o ano inteiro. As duas maiores agências são a TurisTour (29.000 pesos, sem ingressos) e Turistik (23.400 pesos meio dia, sem ingressos). Note que, apesar de usarem ônibus, essas grandonas cobram o mesmo que as que usam vans. Há muitas outras; no seu hotel você encontrará panfletos de várias. Todas buscam os passageiros nos hotéis.

Se você contratar transporte a partir do seu hotel (seja pelas operadoras de trânsfer, seja pelas agências de passeio), pode pedir para ser deixado na volta num dos shoppings de Las Condes, como o Parque Arauco ou o Alto Las Condes.

[Para informações sobre passar um dia em Portillo, continue lendo este post.]

UM DIA ENTRE VALPARAÍSO E VIÑA DEL MAR

A 140 km do centro de Santiago (120 km do aeroporto), estas duas cidades geminadas não poderiam ser mais diferentes entre si. Valparaíso é o porto pitoresco e boêmio; Viña del Mar. o balneário clássico.

Valparaíso está para Santiago assim como o bairro de La Boca está para Buenos Aires -- a diferença é que continua um lugar descolado; pense no Cerro Alegre como uma Santa Teresa/Olinda chilena. Já Viña del Mar é como um Guarujá dos bons tempos, ou uma Punta del Este menos badalada e mais família.

As duas cidades são perfeitamente combináveis num bate-volta desde Santiago.

Comece por Valparaíso. Suba de funicular ao Cerro Concepción e admire a arquitetura pitoresca das casas de zinco colorido (um Caminito habitado!). Não deixe de visitar La Sebastiana. a casa-museu de Pablo Neruda na cidade (aberta de 3ª a domingo das 10h10 às 18h). Almoce num dos restaurantes do Cerro Alegre (leia mais aqui ).

As maiores atrações de Viña del Mar estão interditadas: seus famosos palacetes-museus ficaram bastante danificados pelo terremoto de 2010 e ainda estão sendo restaurados. Mas a Cinthia, que mora na cidade e é dona do blog Chile para crianças. tem um ótimo roteiro para um dia de passeio por Viña del Mar .

Vale a pena ir no inverno? Eu não iria ao Chile para pegar praia; o mar é muito gelado e há praias mais bonitas por aqui. Vai-se a Valparaíso pelo cenário dos cerros e pela noite, e a Viña pelo urbanismo. No verão ambos lugares estarão mais movimentados, mas se você tiver um dia sobrando no inverno também vale a pena.

Como chegar a Valparaíso e Viña del Mar

Ônibus da TurBus e da Pullman saem a cada 15 minutos do Terminal Alameda (em frente à estação Universidad de Santiago do metrô, linha 1-vermelha) para Valparaíso e Viña. A ida e volta custa desde 4.000 pesos (menos de 9 dólares). A viagem leva 1h30.

Os 10 quilômetros entre os centros de Valparaíso e Viña podem ser percorridos pelo Merval. o metrô de superfície que vai pela orla e funciona até as 22h.

Carromaníacos claro que podem alugar um carro para ir.

Quem não quer enfrentar nenhum perrengue logístico vai gostar de pegar um tour organizado. O passeio da TurisTour custa 34.000 pesos por pessoa; o da Turistik. 31.000 pesos (cerca de 70 dólares).

[Para dicas para passar uma ou duas noites em Valparaíso, continue lendo este post.]

MEIO DIA VISITANDO UMA VINÍCOLA

Não é preciso ir longe para visitar vinícolas. Três delas estão nos arredores da cidade e podem ser visitadas em passeios de uma manhã ou uma tarde.

- A Concha y Toro oferece visitas guiadas todos os dias, exceto feriados, das 10h às 17h. O tour standard custa 8.000 pesos (17 dólares); o tour com degustação conduzida por sommelier custa 17.000 pesos (36 dólares). Para garantir horário e idioma do tour, é recomendável reservar (use este formulário ). Para ir por conta própria, vá de metrô (linha 4-azul) até a estação Las Mercedes ; lá tome o ônibus MB 72 ou um táxi (10 minutos). Estando de carro, siga estas instruções. Conte em levar 1h30 de transporte público ou 1h de carro desde o centro Santiago.

- Na Cousiño Macul há visitas guiadas de 2ª a 6ª às 11h, 12h, 15h e 16h; sábados às 11h e 12h; não abre em domingos nem feriados. Custa 8.000 pesos (17 dólares) por pessoa, com direito a uma taça na degustação. Faça sua reserva por este formulário (clique em Visítenos). Para ir por conta própria, vá de metrô (linha 4 - azul) até a estação Quilín ; de lá tome um táxi. Conte em levar uma hora no transporte público.

- Um pouco mais afastada, a Undurraga tem tours de 2ª a 6ª às 10h15, 12h, 14h e 15h30; sábado, domingo e feriado às 10h15, 12h e 15h30. O tour custa 8.000 pesos (17 dólares). Faça sua reserva pelo email visit@undurraga.cl. Para chegar por conta própria, pegue a Autopista del Sol (CH 7 com direção a Santo Antonio; a Undurraga fica entre Peñaflor e Talagante, numa estradinha paralela à autopista. Inúmeras agências organizam passeios de meio dia a vinícolas. Na Turistik o tour à Undurraga e o tour à Concha y Toro saem 26.000 pesos (60 dólares) cada. A TurisTour leva à Concha y Toro por 27.000 pesos (60 dólares).

[Para passeios de um dia ao Vale de Casablanca e wine tours, continue lendo o post.]

MEIO DIA PARA COMPRAS

Na época de liquidações, Santiago fica interessante para comprar roupas a preços mais em conta que no Brasil. Estas são as principais regiões de Santiago para fazer uma fezinha no comprismo:

- Providencia. o bairro comercial classe média por excelência. Vasculhe a avenida Providencia entre as estações Pedro de Valdivia e Los Leones do metrô (linha 1-vermelha). Desde 2012, o bairro também faz parte do circuito dos shoppings, com a inauguração do Costanera Center .

- Las Condes. onde estão os maiores shoppings da cidade. O Parque Arauco oferece descontos para turistas (pegue o booklet de cupons no serviço de Atención al Cliente) e que traslado gratuito de/para hotéis -- veja aqui ). O Alto Las Condes não oferece mais traslado. Na extremidade do bairro, já quase na saída para o caminho das estações de montanha, você encontra o MallSport. especializado em artigos esportivos (e onde há um pequeno parque de diversões radicais indoor, com piscina com ondas para surf, tirolesa e muro de escalada).

- Alonso de Córdova. a Oscar Freire/Rodeo Drive de Santiago, onde estão as grifes internacionais mais poderosas. O trecho mais nobre é o próximo ao entroncamento com a Nueva Costanera, dos restaurantes badalados. Vá de táxi.

- Alameda. a zona do comércio popular da capital fica na Alameda Bernardo O'Higgins, entre as estações Central e Universidad de Santiago do metrô (linha 1-vermelha).

- Pueblito Los Dominicos : ao lado de uma igrejinha colonial funciona um vilarejo de lojas de artesanato (na maior parte, proveniente do Peru). Abre todos os dias das 10h às 20h. Fica ao lado da estação Los Dominicos. a última da linha 1-vermelha do metrô.

- Outlet: o Buenaventura Premium fica em Quilicura, no arrabalde da capital. Para chegar, vá pelo metrô até a estação Vespucio Norte (linha 2-amarela) e lá tome um táxi. Abre de 2ª a sábado das 10h às 20h e domingo das 11h às 19h. Veja a lista completa de lojas aqui. (Estando de carro, é um bom pit stop a caminho do aeroporto.)

AONDE IR À NOITE

As duas zonas boêmias mais interessantes de Santiago ficam próximas ao centro: os barrios Lastarria e Bellavista.

A que eu curto mais é o barrio Lastarria. em torno da rua José Victorino Lastarria. Restaurantes e bares por ali são bastante charmosos. Metrô: Universidad Católica. linha 1-vermelha, ou Bellas Artes. linha 4-verde.

Ali perto tem uma região ainda mais muvucada, o barrio Bellavista, cujo eixo é o Patio Bellavista. uma espécie de shopping ao ar livre que no lugar de lojas tem bares e restaurantes. Suas duas ruas laterais são pontilhadas de lugarzinhos: na Pio Nono ficam os bares da estudantada duranga (tipo: mesas de plástico na calçada), e na Constitución ficam os restaurantes mais metidos. A noite GLS também tem um foco em Bellavista, em torno da rua Bombero Núñez. Metrô: Baquedano. linha 1-vermelha ou linha 4-verde.

Ainda na categoria agito, não dá pra não citar a Avenida Suecia, em Providencia, um discotecódromo que ferve nas noites de sexta e sábado. Metrô: Los Leones. linha 1-vermelha.

A região gastronomicamente mais chique é a avenida Nueva Costanera, em Vitacura. É por lá -- e também na região da avenida Isidora Goyenechea, em El Golf -- que os restaurantes que querem entrar na moda procuram se instalar.

UM DIA NO VALE DE CASABLANCA

No caminho entre Santiago (80 km) e o litoral (40 km), o Vale de Casablanca. onde se produzem renomados vinhos brancos, é o passeio de dia inteiro a vinícolas mais oferecido pelas agências de receptivo. Na Turistik, o passeio com degustação em três vinícolas sai 60.000 pesos (140 dólares).

No seu hotel você encontrará outras agências. É um passeio ainda melhor de fazer se você estiver baseado em Valparaíso, que é mais pertinho.

Estando de carro, a Cinthia do Chile para crianças recomenda a Casas del Bosque. que tem também um programa especial para assistir à vindima. agora entre março e abril. Evitando a combinação vinho + direção, a Enotour (recomendada pelo EduLuz, do DCPV. que foi com eles) leva até a Casas del Bosque, com um desvio para ver Valparaíso e Viña (preço sob consulta).

UM DIA EM ISLA NEGRA

Fazer o circuito das casas-museu de Pablo Neruda parece ser um dos esportes nacionais chilenos. A terceira -- e, na opinião de muita gente, a mais encantadora -- das casas do poeta fica à beira-mar em El Quisco, e se chama Isla Negra. Está a 120 km de Santiago e 60 km de Valparaíso. Abre de 3ª a domingo das 10h às 18h. É preciso reservar pelo email reservasislanegra@fundacionneruda.org .

Por conta própria, Isla Negra fica melhor encaixada na ida ou na volta de um pernoite em Valparaíso.

As agências de tours organizados costumam combinar Isla Negra com a visita à vinícola Matetic, que produz vinhos orgânicos. A Turistik cobra 50.000 pesos (114 dólares); a Enotour não divulga preços na internet.

UM DIA EM CAJÓN DEL MAIPO

Nem só de estações de esqui vivem as montanhas ao redor de Santiago. Um dos lugares mais valorizados pelos santiaguinos -- mas ainda inexplorado pelas grandes agências de passeios -- é o Cajón del Maipo. a uma hora e meia da capital. Os cartões postais são o cânion El Morado e a represa Embalse el Yeso. A região oferece muitas águas termais, como os banhos de Colina. Morales e El Plomo .

Para passar o dia, vá de carro, procurando Embalse el Yeso. Ou entre em contato com agências de ecoturismo, como a Santiago Adventures ou a Fueguinos .

UM DIA EM PORTILLO

A 3 horas de viagem, no alto da Cordilheira dos Andes, quase na fronteira com a Argentina, Portillo é uma estação de esqui mais tranqüila e reservada do que as dos arredores de Santiago. É um passeio cansativo mas muito bonito, porque percorre o incrível Caracol -- a série de curvas em cotovelo do final da subida. A parte chata, porém, é ter que voltar pelo mesmo caminho, e no mesmo dia.

As mesmas operadoras de trânsfer que levam às estações próximas à capital também sobem a Portillo (consulte a seção mais acima e clique nos links).

Caso você queira ver a paisagem do caminho mas não pretenda esquiar, a barbada é pegar um ônibus a Mendoza (e seguir viagem de lá). O caminho é o mesmo.

UM FIM DE SEMANA EM VALPARAÍSO

Se você curte a noite e a cena gastronômica de lugares mais boêmios e alternativos, considere programar seu fim de semana em Valparaíso. Se de dia o lugar tem um jeitão de Santa Teresa ou Olinda com arquitetura Caminito, à noite a vibe é mais de Vila Madalena.

Para curtir, a dica é reservar uma sexta e/ou um sábado por lá. Eu fiquei um sábado fora de temporada e gostei muito. Tente se hospedar num dos hoteizinhos dos cerros Alegre ou Concepción, ou da plaza Sottomayor.

Baseado em Valparaíso você pode fazer algum tour guiado às vinícolas do Vale de Casablanca. E pode aproveitar a ida ou a volta a Santiago para passar em Isla Negra, a casa-museu litorânea de Pablo Neruda (veja mais informações tanto do Vale de Casablanca quanto de Isla Negra mais acima).

SANTIAGO + ATACAMA

Calama, porta de entrada ao Deserto do Atacama. fica a duas horas de vôo. (Nem pense em ir de qualquer outro jeito.) De lá dá mais uma hora até San Pedro, a capital turística da região, de onde saem todos os passeios.

Permanência mínima no Atacama: 5 noites, para poder fazer quatro passeios (o primeiro dia é perdido no traslado e agendando os passeios dos dias seguintes). Permanência ideal: 6 noites, para não ter que fazer nenhuma escolha-de-sofia no quesito passeios.

Trata-se de uma combinação que faz total sentido logístico, já que Mendoza está muito mais próxima de Santiago (6 horas de ônibus) do que de Buenos Aires (1h20 de avião ou 12 horas de ônibus). Além de ser geograficamente correta, a dobradinha é matadora também no quesito cenário, já que o percurso, atravessando os Andes, é totalmente panorâmico. Vá de ônibus e relaxe. Volte por Buenos Aires, para não precisar retornar pelo mesmo caminho.

Permanência mínima em Mendoza: duas noites se você só quer fazer degustações, três se você estiver mais interessado nos passeios de ecoturismo e turismo-aventura.

Apesar de ser um passeio oferecido por algumas agências, como a Enotour. eu acredito que o Vale de Colchagua. a 170 km de Santiago, é melhor curtido com calma. Sobretudo quando você pode cacifar a hospedagem num dos eno-hotéis de charme da região, como a Casa Silva ou a Lapostolle Residence .

Permanência mínima no Vale de Colchagua: duas noites.

Não são poucos os que consideram as termas de Chillán o cenário mais bonito para esquiar -- porque as pistas estão encravadas num bosque. As termas propriamente ditas oferecem um grande complemento às atividades da neve. No verão. o lugar vira um destino de serra. De carro são 450 km desde Santiago. Também dá para ir de trem (são 5 horas de viagem pela TerraSul. saindo da estação Alameda em Santiago).

Permanência mínima em Chillán: menos de 4 dias, só se você estiver a caminho de outros destinos do Sul.

SANTIAGO + PUCÓN

A 800 km de Santiago, Pucón é a estação de esqui chilena mais indicada para quem quer encontrar um ambiente de vilarejo alpino (é tipo assim uma micro-Bariloche). Como bônus há as vistas para o vulcão Villarica (que só aparece nos dias muito claros). O jeito mais fácil de chegar é de avião: voa-se a Temuco (1h20), a 100 km de Pucón. É um ponto interessante para atravessar a fronteira e seguir viagem pela Argentina: ônibus da Andesmar levam a San Martín de los Andes em 4 horas.

Permanência mínima em Pucón: 4 dias (aproveite para ir ao Osorno e a Puerto Varas, que estão pertinho).

A região de Puerto Montt-Puerto Varas é sinônimo de "Lagos Andinos" no Brasil. De avião vai-se de Santiago a Puerto Montt em 1h40 (de ônibus são 11 horas). O melhor lugar para se hospedar é Puerto Varas. que está numa aprazível localização à beira do lago Llanquehue, com vista (nos dias claros) para o vulcão Osorno. A viagem fica logisticamente mais interessante atravessando os lagos a Bariloche. (Mas é bom lembrar que o vulcão Pueyhue ainda não apagou o facho e continua fechando de vez em quando o aeroporto de Bariloche.)

Permanência mínima em Puerto Varas: 3 dias se você atravessar, 4 dias se ficar só no lado chileno.

SANTIAGO + PUNTA ARENAS / TORRES DEL PAINE

De Santiago a Punta Arenas. único aeroporto da Patagônia austral chilena servido por vôos regulares o ano inteiro, são 4h30 de viagem. De lá a Puerto Natales. porta de entrada para o parque nacional de Torres del Paine, são mais 3 horas por via rodoviária. De outubro a abril a Sky Airline opera vôos de Santiago ao pequeno aeroporto de Puerto Natales -- o que deixa você a apenas 1h de distância do parque. A cidade também serve de base para outros passeios. De Puerto Natales pode-se atravessar a El Calafate, na Argentina (onde mora o glaciar Perito Moreno, a Foz do Iguaçu das geleiras) numa viagem de 5 horas de ônibus. Outra viagem que fica melhor quando você volta pela Argentina.

Permanência mínima em Punta Arenas e Puerto Natales: fique uma ou duas noites em Punta Arenas e três em Puerto Natales ou num hotel dentro do parque de Torres del Paine.

SANTIAGO + ILHA DE PÁSCOA

O mais místico dos destinos sul-americanos fica no meio do Pacífico, a 3.500 km do continente. De Santiago até Rapa Nui são 5 horas e meia de vôo -- a distância explica por que é tão caro. Se você tem planos de um dia ir à Polinésia Francesa, à Nova Zelândia ou à Austrália, pode incluir uma parada na Ilha de Páscoa a caminho da Oceania.

Source: http://www.viajenaviagem.com/2012/02/roteiro-santiago

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