A conclusгo resulta de uma anбlise da associaзгo de defesa do consumidor aos sнtios na internet de quatro agкncias de viagem de venda 'online' -- Rumbo, eDreams, Logitravel e netviagens - e de cinco companhias aйreas 'low cost' [de baixo custo]- Ryanair, easyJet, Transavia, Vueling e Condor --, as empresas com mais reclamaзхes а Deco por causa do transporte aйreo.
O objeto do estudo era averiguar a transparкncia de preзos e a informaзгo disponibilizada nos sнtios na internet quanto aos direitos dos passageiros.
Atravйs da compra simulada de "dezenas" de viagens, com e sem bagagem e seguro, sу de ida e de ida e volta, entre outros exemplos, a associaзгo encontrou, especialmente no que toca aos preзos, "muitas irregularidades", segundo a jurista da Deco, Carla Varela.
"Os preзos que a Rumbo e a eDreams anunciam sгo sempre mais baratos do que os efetivamente cobrados", contou, explicando que no final da operaзгo de compra й que estas agкncias dгo a conhecer a cobranзa de comissхes de serviзo, de gestгo ou de reserva.
Em algumas simulaзхes em agкncias de viagens, os tйcnicos da Deco depararam-se com preзos mais baratos do que os anunciados pela prуpria transportadora aйrea, um valor que a associaзгo diz que se "vem a verificar nгo ser verdade".
A lei nacional obriga a que o preзo anunciado inclua todos os encargos: "Denunciamos esta irregularidade nos preзos а entidade responsбvel pela aviaзгo civil [o INAC, atualmente denominado ANAC], ao Turismo de Portugal, ao Governo e а ASAE [Autoridade de Seguranзa Alimentar e Econуmica], que й a entidade competente em matйria de fiscalizaзгo de preзos", contou Carla Varela.
Mas a anбlise da Deco debruзou-se tambйm sobre a informaзгo prestada aos passageiros sobre os seus direitos que, apesar de o regulamento comunitбrio nгo tornar obrigatуria, й "fundamental" para proteger os consumidores, na opiniгo da associaзгo.
"No estudo, houve uma grande maioria que nem sequer tinha qualquer tipo de informaзгo sobre os direitos dos passageiros e os 'sites' que tinham alguma informaзгo apresentavam-na de forma muito incompleta", informou.
A Deco tambйm fez uma anбlise а transportadora aйrea TAP, apesar nгo ser uma companhia 'low cost', com o objetivo de poder comparar uma companhia regular com as de baixo custo.
"Concluнmos que a TAP й a companhia aйrea que contйm mais informaзгo [no 'site'] em relaзгo aos direitos, alйm de tambйm nгo apresentar irregularidades em termos de transparкncia de preзos", concluiu.
Como não chegava uma, a Asiana Airlines decidiu criar uma segunda companhia de baixo custo.
A Seoul Air ficará com as rotas internacionais mais curtas e menos rentáveis.
A intenção arrasta-se desde o ano passado mas tem sido travada pelos accionistas do grupo que tentam defender a já existente Companhia Low Cost Air Busan. Mas finalmente a decisão está tomada e vai nascer mais uma empresa de aviação na Coreia do Sul.
Os seus accionistas ficaram convencidos com a tendência mundial em que companhias tradicionais na Ásia como a Singapore Airlines e a All Nippon Airways têm criado filiais de baixo custo num mercado cada vez mais concorrencial.
De acordo com a noticia do The Korea Herald deverá demorar um ano até que o primeiro voo da Companhia descole, inicia-se agora o processo de organização da estrutura, recrutamento e compra dos aviões.
A Seoul Air irá operar somente rotas internacionais. não fará qualquer voo doméstico.
A casa-mãe Asiana Airlines ainda nem sequer fez o pedido formal da licença de transporte aéreo ao Ministério Coreano do Território, Infra-estruturas e Transportes. Em Fevereiro de 2015 a Asiana anunciou a encomenda de 25 aviões ao grupo Airbus no valor de 2.8 biliões de dólares.
As companhias aéreas coreanas transportaram em 2014 8.1 milhões de passageiros a que corresponde uma subida anual de 11% tendo as companhias de baixo custo sido responsáveis por 23.3% do tráfego de passageiros.
A Air Busan é detida a 46% pela Asiana e não deverá fazer concorrência à sua irmã mais nova pois opera essencialmente em rotas de e para a Cidade Metropolitana de Busan. Esta é a 2ª maior cidade da Coreia com 3,7 milhões de habitantes e um importante centro industrial, comercial e cultural.
Actualmente a Busan enfrenta a concorrência local de mais 3 operadoras no segmento de preços baixos:
Lisboa, 26 Nov (Lusa) - O presidente da Travelstore-American Express, Frйdйric Frйre, admitiu hoje que o aparecimento em Portugal das companhias aйreas de baixo custo (low-cost) teve um efeito positivo no segmento de viagens de negуcios.
Lusa |
18:15 Segunda, 26 de Novembro de 2007
Lisboa, 26 Nov (Lusa) - O presidente da Travelstore-American Express, Frйdйric Frйre, admitiu hoje que o aparecimento em Portugal das companhias aйreas de baixo custo (low-cost) teve um efeito positivo no segmento de viagens de negуcios.
А margem da apresentaзгo do primeiro "Salгo de Viagens de Negуcios" que se realiza, em Lisboa, a 12 e 13 de Fevereiro, o responsбvel pela Travelstore-American Express considerou que as low-cost trouxeram ao mercado de viagens a reduзгo da tarifa mйdia aйrea.
"Tem um impacto positivo junto do consumidor e das empresas", admitiu Frйdйric Frйre, mas tambйm chamou a atenзгo para a "ambiguidade" que as mesmas introduziram no mercado.
"Pode significar uma aumento de transacзхes, mas isso nгo quererб dizer um aumento de receitas", acrescentou.
Apesar do Easy Group se encontrar em Portugal desde 1999, a entrada das companhias aйreas de baixo custo teve expressгo significativa durante este ano, com a outra holding daquele grupo ("Easy Hotel") a projectar a abertura de quatro unidades hoteleiras de baixo custo em vбrias cidades portuguesas e a EasyJet a abrir 19 rotas a partir dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Madeira.
Os voos de baixo custo para a Madeira arrancaram a 29 de Outubro.
O secretбrio de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, realзou, por ocasiгo da realizaзгo da World Travel Market, em Londres, que as low-cost tinham feito aumentar em 13 por cento a entrada de turistas no mкs de Novembro na Regiгo Autуnoma da Madeira.
Tambйm a secretбria regional do Turismo e Transportes, Conceiзгo Estudante, reconheceu que as reservas para voos das companhias de baixo custo tinham "excedido as expectativas".
Lusa/fim
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