Algumas particularidades destacam a capital da Hungria das demais da Europa. Afinal, Budapeste possui o primeiro metrô subterrâneo do velho continente e shoppings contemporâneos instalados no interior de palácios construídos há mais de 200 anos. O próprio prédio do parlamento é uma obra de arte representada pela brilhante arquitetura gótica. O seu pacote de viagem para Budapeste deve conter variados tours, pelos quais você visitará museus, se deliciará com uma tocante ópera, conhecerá castelos antigos repletos de glórias e tragédias, além de ficar horas admirando as inesgotáveis exposições presentes nas galerias da cidade.
Na região central de Budapeste, existe um trecho chamado Várhegy, que forma um conjunto de estonteantes edificações de castelos que datam da Idade Média. Totalmente restaurada, a região concentra grande parte dos viajantes que passam pela cidade, ávidos por visualizarem de perto as ruínas da Torre Magdlen e o que sobrou dessa igreja erguida com arquitetura gótica. Além disso, em Várhegy existem alguns mirantes que proporcionam vistas panorâmicas inesquecíveis de Budapeste.
Essa casa de ópera detém o dom de fascinar até os mais céticos em relação às qualidades de uma música clássica ou os que, por ventura, acham-na cansativa. Fundada em 1884, a Hungarian State Opera House produz uma sensação de bem-estar com sua incrível seleção de peças operísticas que costumam passar por lá. Enriqueça a sua estadia na capital húngara e adquira um pacote para Budapeste que contemple uma sessão desse glorioso espetáculo.
A Galeria Nacional é o melhor destino para se conhecer a arte húngara. É lá que estão reunidas as principais obras de arte produzidas pelo povo húngaro desde o conturbado período da Idade Média, até os dias atuais com a sua arte contemporânea. Para se ter uma ideia do quão valorosa é a exposição, ela possui cerca de 2.000 esculturas, 5.990 pinturas e mais de 10.000 desenhos.
Embora os quadros e demais artefatos não sejam assinados, necessariamente, por artistas famosos mundialmente, a relevância histórica é inegável. Alguns quadros de artistas como Bertalan Szekely provam que visitar a galeria não é, sob nenhum aspecto, uma perda de tempo.
Esse é um daqueles pontos turísticos que não podem faltar no seu pacote Budapeste. A gótica Igreja de São Matias contém suas paredes revestidas por fantásticos murais, enquanto o teto exibe as clássicas bandeiras e cornetas medievais, que tradicionalmente eram colocadas pelos reis na decoração dos castelos medievais. Foi essa a catedral que ecoou a trilha sonora desenvolvida por Franz Liszt, criada especialmente para ser usada durante a festa de coroação do rei e rainha do domínio Austro-húngaro.
Toda a história da cidade de Budapeste, contada em toda a sua minúcia, se concentra nesse castelo transformado em museu. Os mais de 2.000 anos dessa trajetória não poderia redundar em outra coisa que não fosse uma coleção inestimável. Para facilitar a explanação dos períodos, o museu subdivide suas exposições em 3 partes. Destaque para o verão, quando habitantes locais e visitantes têm acesso liberado às muralhas do castelo.
Localizada na Europa Central, nas margens do extenso rio Danúbio, Budapeste nem sempre foi o que é hoje. Os primeiros registos de povoamento remontam ao Paleolítico, mas foi o Império Romano que fundou a primeira cidade nesta zona de curva e estreitamento do rio, um dos mais importantes “caminhos” comerciais da História da Europa. A região foi depois ocupada por Godos, Lombardos, Ávaros e, finalmente,
os Magiares, que chegaram à região no Séc. IX. Budapeste não era ainda uma cidade conjunta nem havia qualquer ponte fixa sobre o rio. A primeira dinastia húngara não tinha capital, pelo que foi Béla IV que mandou construir um castelo na colina que hoje é Buda. A nova capital do reino prosperou e cresceu sob o domínio de Mátyás Corvinus, no Séc. XV. Entretanto, foi quase totalmente destruída pelos turcos do Império Otomano, retomando o seu esplendor depois da dura reconquista por parte dos Habsburgos, em 1686. A monarquia absolutista garantiu o desenvolvimento económico de Buda e Peste e, em 1867,
é constituído o Império Austro-Húngaro, logo depois da união das duas cidades numa só e da construção da emblemática Ponte das Correntes.
Depois da Primeira Guerra Mundial, a monarquia caiu e o desejo dos húngaros recuperarem os territórios perdidos levou-os a associarem-se à Alemanha, na Segunda Grande Guerra.
Mais tarde, foram invadidos pela Rússia, que impфs um regime comunista até à Queda da Cortina de Ferro.
A dura e instável História de Budapeste reflete-se nas pessoas e nas ruas da cidade. De uma das capitais mais importantes da Europa, no século XV, passando pelo brilho e pela grandiosidade dos edifícios dos séculos XVII, XVIII e XIX, até às ruas de hoje, quase abandonadas por um comércio que caiu juntamente com o sistema comunista, Budapeste é uma cidade incompreendida, de grandes diferenças sociais e culturais, que ainda procura o seu “lugar ao sol” na Europa.
Não tão turística como Praga ou intocável como Viena, a capital da Hungria é uma fascinante cidade de contrastes, por entre ruelas e edifícios históricos de uma dimensão inimaginável, polvilhados com cúpulas, pormenores coloridos e muita paprica. Budapeste é, por isso, uma grande capital europeia com muito para oferecer e cuja cultura, certamente, o vai apaixonar.
Jardins, palácios,
a Praça dos Heróis e a
Ópera Nacional
Começando pelo maravilhoso Parque da Cidade, ou Városliget, Budapeste começa por ser uma cidade de relaxamento, passeios e leituras ao ar livre. Városliget, construído no final do século XIX e inaugurado em 1896, por ocasião das Celebraçхes do Milénio (dos 1000 anos passados da conquista dos Magiares), merece uma visita. Símbolo do auge
económico da cidade e fruto de orgulho nacional, o castelo é composto por vários edifícios exemplificativos de várias épocas: a Capela Ják, de inspiração medieval; a fachada barroca do museu da agricultura; e a maior estância termal da Europa, de inspiração neobarroca. Já fora do parque fica o Museu de Belas Artes e a grandiosa Praça dos Heróis, dominada pelas altíssimas estátuas de figuras ilustres da História da Hungria.
Descendo a Avenida Andrássy, vai passar por inúmeros museus e academias de arte, até chegar à ilustre Ópera Nacional, construída para rivalizar com os salхes de Viena, Paris ou Praga. A partir daqui, estará no centro de Peste, onde a agitação é constante.
Aproveite para visitar a Basílica de Santo Estêvão, em homenagem ao primeiro rei católico da Hungria, cuja cúpula verde é visível de toda a cidade. Entretanto, não deixe de visitar a Rua Váci, que é, porventura, a mais dinâmica de dia e de noite, graças a lojas, esplanadas, cafés e hotéis. Na Praça József Nádor fica a Pastelaria Gerbeaud, que é ideal para um lanche sem hora marcada.
Na avenida paralela à Rua Váci fica uma longa marginal,
entre a Ponte Isabel e a Ponte das Correntes, com hotéis, esplanadas e uma excelente paisagem para o lado esquerdo do Danúbio (Buda) com o Palácio Real.
Miradouros, ruelas,
o Palácio Real e a
Igreja de Mátyás
Do outro lado do rio, depois de passar a Ponte das Correntes, vai encontrar o Bairro do Castelo, 60 metros acima da linha do Danúbio. Assim que passar a ponte e antes de começar a subir,
olhe para trás: lá está o imponente Parlamento Húngaro neogótico,
saturado de pináculos e com uma cúpula erguida a
96 metros de altura.
Continuando a subida da colina de Buda, vai encontrar o Palácio Real e a Cidade Velha, com o Bastião dos Pescadores (que não deixa de ser um excelente miradouro) e a Igreja de Mátyás, de inspiração neogótica. Aproveite para passear também pela Rua dos Lordes, com casas de origem medieval onde viveram aristocratas e mercadores.
Para apreciar a melhor paisagem sobre a cidade, suba à Colina Gellért, por entre um agradável jardim. Visite a Igreja da Gruta, aprecie a estátua de S. Gellért, o bispo mártir padroeiro da cidade, e termine no Monumento da Libertação: uma grandiosa estátua de uma mulher segurando uma folha de palma,
que domina a paisagem da cidade por estar colocada no ponto mais alto. A partir daqui, terá a melhor paisagem possível de Budapeste e dos seus palácios, museus, teatros e igrejas.
Se há algo absolutamente característico da gastronomia húngara é o uso constante de paprica (pimentos picantes vermelhos, amarelos ou verdes) e malaguetas. Daí o tom normalmente avermelhado dos seus pratos típicos e também a venda exagerada de paprica em lojas de souvenirs. A melhor forma de acompanhar estes pratos quentes será com um bom vinho húngaro, de uma das treze regiхes demarcadas do país. Experimente também a Palinka, uma bebida destilada feita à base de damasco, cereja ou ameixa, e Unicum, um licor amargo de ervas.
Budapeste é uma das maiores cidades termais da Europa e “ir aos banhos” faz parte da cultura húngara. Hábito imensamente explorado no tempo do Império Turco, a cidade oferece variadas opçхes termais de lazer ou mesmo terapêuticas.
De um total de mais de 30 piscinas públicas e banhos termais, com entradas acessíveis subsidiadas pelo Estado, gastar um dia a cuidar do seu relaxamento vai valer a pena.
Os mais famosos são os banhos Széchenyi, no Parque da Cidade, com as águas mais quentes e debruçados sobre um magnífico palácio barroco; os banhos Rudas, na Colina de Gellért, e Király, no Bairro do Castelo, devido à conservação das características otomanas, e os banhos Gellért,
que fazem parte de um enorme complexo termal com hotel construído à beira do Danúbio.
Igreja Mátyás
Olá,gostaria de saber se vcs acham arriscado deixar para comprar passagem de trem de Budapeste para Viena lá em Budapeste.
Olá, Lilian! Compre logo ao chegar.
zanzandopelomundo.com.br/roteiro-buda-de-budapeste-2-parte-final/. No mais, boa viagem.Olá, Tássia! Esse esquema nunca vale a pena. Compre passagem até Budapeste. Qualquer cia. que vá à Europa venderá essa passagem, com uma conexão.
De 18/07 a 08/08 (19 dias inteiros), farei Budapeste(3 dias inteiros)-Praga(4)-Berlim(5)-Amsterdam(4).
A minha questão são os prós e contras de alugar um carro.
Os principais pontos pró são a) não precisar carregar malas, b) poder utilizar um limite maior de quilos de mala (2x32kg, por exemplo), c) decidir seus horários, e d) poder visitar cidades em paradas nos deslocamentos (tipo Viena entre Budapeste e Praga, e Dresden entre Praga e Berlim.
Os pontos contra são a) ouvi dizer que é complicado dirigir no leste europeu (parte de minha viagem), b) conseguir hotéis com estacionamento, e c) preço salgado dos estacionamentos (o preço médio me parece ser 35euros/dia).
Então, quais seriam as considerações?
Até agora só fechei a parte aérea, pela TAP (chego em Praga e volto de Amsterdam).
Obrigado.
Olá, Marcio! Não recomendamos dirigir no Leste Europeu. Em cidades grandes, carro atrapalha mais do que ajuda. Entenda:
A Hungria Bonita é uma empresa de turismo que se destaca entre as demais agencias de viagens, pelo serviço personalizado e amigável que oferece aos seus clientes, em sua maioria, brasileiros, engajados no campo do turismo internacional (Hungria e Europa Central / Europa do Leste). Uma agencia de turismo que disponibiliza roteiros turísticos pela Hungria e/ou países vizinhos.
Se você busca um guia local, falante de português (ou inglês, francês, alemão, espanhol e outras línguas mais raras), em sua visita a Hungria, contate-nos e facilitaremos a toda a sua viagem. Economize o seu tempo, optando por uma equipe especializada que irá organizar todas as etapas da sua visita a Hungria, desde os esclarecimentos e informações por telefone ou e-mail até o momento da sua chegada no país. Atendemos a grupos de amigos, equipes de trabalho, grupos de incentivo, famílias e clientes individuais.
Você será acompanhado por guias nativos falantes de português. Profissionais, com profundo conhecimento sobre os aspectos históricos e socio-culturais do país, que enriquecerão ainda mais a sua experiência nas terras húngaras. A história, a língua, a culinária, a arquitetura e toda as paisagens naturais da Hungria lhe serão apresentada de maneira personalizada e acolhedora.
Katalin Leimeiszter é a organizadora do Hungria Bonita, formada em Comercio Exterior e Letras Vernáculas Mestra em Estudos Europeus, com mais de 25 anos de experiência como consultora turística.
O www.HungriaBonita.com é um site sobre os roteiros turísticos e programações mais interessantes na Hungria, Uma empresa turística falando português. Contate-nos pelo celular: +36 30 5906581 ou telefone fixo: +36 1 395 7832 (esse numero também funciona como fax) ou no numero de acesso do Brasil: +55 11 3010 0141. Envie-nos uma mensagem por e-mail aqui .
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