As buscas pelo MH370 ocorrem numa área nove vezes maior que a região metropolitana de São Paulo (Foto: Reuters)
"Temos que acreditar que encontraremos algo", diz Brady Hernandez, um americano do Estado da Louisiana, com um sotaque sulista "carregado". "Só não sabemos se vamos conseguir".
Decorrido quase um ano e apesar de uma conta de dezenas de milhões de dólares, o maior mistério da história da aviação permanece sem resolução.
E Hernandez sabe disso melhor que ninguém. Ele é um dos coordenadores da equipe de buscas pelo voo MH370, da Malaysia Airlines.
O americano fala no convés do Fugro Supporter, um dos quatro navios envolvidos na missão de tentar localizar o Boeing 777, desparecido desde março do ano passado, com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo.
Ele parece bem relaxado para alguém que acaba de voltar para o porto de Perth, na Austrália. depois de sete semanas em alto-mar, no Oceano Índico.
Seis dias
"Não é tão ruim assim", diz Hernandez, sorrindo.
Mas é. A zona de buscas pelo MH370 é um dos locais mais remotos do mundo. Fica a 1.800 km da costa Oeste da Austrália e apenas a jornada marítima até a região dura seis dias, mesmo com os navios em velocidade máxima.
Na mais recente viagem, a tripulação de 40 pessoas do Fuggro Suppporter passou por maus bocados.
"O mar estava revolto e havia muitos ventos", lembra Mike Dixon.
Dixon, um ex-oficial da Marinha Britânica, conta que o navio enfrentou dois ciclones que fizeram as ondas chegarem a 15 metros de altura.
O Fugro Supporter enfrentou dois ciclones e ondas de 15m de altura no Oceano Índico (Foto: BBC)
O mau tempo é apenas um dos fatores que dificultam ainda mais a missão de busca.
Para começar, a área de buscas é calculada de acordo com os últimos dados de satélite sobre a localização do avião. E tem 60 mil quilômetros quadrados.
E o equipamento de buscas submarinas opera em velocidades comparáveis a de uma caminhada.
"Nove São Paulos"
Imagine, então, alguém caminhar por uma área quase nove vezes maior que a região metropolitana de São Paulo à procura de alguma coisa. E agora imagine fazê-lo em águas de até 5 mil metros de profundidade.
"Temos um alvo muito pequeno numa área muito extensa", diz Dixon.
"Um avião pode parecer grande quando alguém o vê no solo, mas em relação à area em que o estamos procurando este avião é bem pequeno".
E a área de buscas é apenas parte do que se acredita ser a rota que o MH370 pode ter percorrido - o avião desviou do plano de voo original, entre Kuala Lumpur, na Malásia. e Pequim.
Um erro mínimo nos cáculos pode simplesmente significar que os navios estão procurando pelo Boeing 777 no lugar errado.
Sonar atrelado a uma cabo de de 10km de extensão, o tow fish mapeia o fundo do mar (Foto: BBC)
<imgthumb alt="O tow fish" height="147" itemprop="contentUrl" src="http://ichef.bbci.co.uk/wsimagechef/ic/261x147/amz/worldservice/live/assets/images/2015/03/06/150306122226_mh370_sonar_624x351_reuters_nocredit.jpg" width="261"></imgthumb>Sendo assim, é preocupante pensar que mais de 40% da chamada "zona prioritária" tenham sido vasculhados e nada encontrado. Mas para as equipes envolvidas nas buscas, não faz sentido pensar de forma negativa.
"Se a orientação foi que a atual zona é o melhor lugar para procurarmos o avião, então temos que fazê-lo", diz Brady Hernandez.
Os navios usam dois tipos de equipamentos. O primeiro é chamado tow fish, um sonar submarino atrelado ao um cabo de 10 km de comprimento. É usado para mapear o fundo do oceano.
Se o tow fish detecta algo de interesse, as equipes de resgate podem enviar um submarino-robô, chamado de AUV, e que custa US$ 10 milhões.
O veículo é ocupado com uma câmera em preto e branco, além de sonar e sensores que podem detectar na água vestígios de óleo, combustível de avião e outros produtos químicos.
O problema é que o mini-submarino não pode ser usado em dias de tempo ruim, pois ele não fica atrelado ao barco e pode se perder.
Por isso, vários dias de busca foram perdidos por causa de tempestades.
Os custos das buscas podem ter passado de US$ 40 milhões, segundo estimativas da BBC.
Durante a semana, o premiê australiano, Tony Abbott, deu a entender que os esforços de busca poderão ser reduzidos e que "não poderão continuar para sempre".
A demanda por transporte aйreo domйstico de passageiros registrou crescimento de 9,1% em janeiro na comparaзгo com o mesmo mкs em 2014. Em paralelo, a oferta de assentos registrou aumento de 4%.
A demanda domйstica completou 16 meses consecutivos de crescimento, e alcanзou o seu maior nнvel para um determinado mкs nos ъltimos dez anos. Jб a oferta domйstica apresentou alta pelo quinto mкs consecutivo e tambйm foi recorde para um mкs nos ъltimos dez anos.
Entre as principais empresas aйreas brasileiras, Avianca e Gol destacaram-se com as maiores taxas de crescimento da demanda domйstica quando comparadas com o mesmo mкs de 2014, da ordem de 20,6% e 12,0%, respectivamente. A Azul apresentou crescimento de 6,5% e a TAM de 5,2%.
A Gol e TAM lideraram o mercado domйstico em janeiro de 2015 com participaзгo de 38,2% e de 36,8%, respectivamente. A TAM registrou queda de 3,6% em sua participaзгo de mercado, enquanto a Gol apresentou aumento de 2,6% neste indicador.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domйsticos operados por empresas brasileiras foi o maior jб registrado para um mкs nos ъltimos dez anos, da ordem de 84,5%. Com este resultado mensal, o indicador registrou melhora de 4,9% em relaзгo ao mesmo mкs de 2014.
O nъmero de passageiros pagos transportados no mercado domйstico em janeiro de 2015 atingiu 9,3 milhхes, tendo sido o maior jб registrado para um mкs nos ъltimos 10 anos, com alta de 7,3% em relaзгo a janeiro de 2014. O nъmero de passageiros pagos transportados no mercado domйstico vem registrando variaзгo positiva hб 16 meses consecutivos, no comparativo com o mesmo mкs do ano anterior.
A participaзгo destes modais no transporte interestadual de passageiros de longa distвncia inverteu-se no perнodo observado, jб que, em 2004, o transporte rodoviбrio era responsбvel por 69,2% dos passageiros transportados e o modal aйreo por 30,8%. No perнodo de janeiro a setembro de 2014, as empresas aйreas transportaram 62,6% dos passageiros neste mercado e as de transporte rodoviбrio 37,4%.
Transporte Internacional
Em janeiro de 2015, a demanda do transporte aйreo internacional de passageiros das empresas aйreas brasileiras apresentou crescimento pelo 11є mкs consecutivo, com expressivo aumento de 32,8% quando comparada com o mesmo mкs de 2014. Jб a oferta internacional registrou o sexto mкs consecutivo de crescimento, com relevante alta de 26,4% em comparaзгo ao mкs de janeiro de 2014. Tanto a demanda quanto a oferta internacional foram recorde para um ъnico mкs nos ъltimos dez anos.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcanзou 84,8% em janeiro de 2015, contra 80,7% no mesmo mкs de 2014, representando uma variaзгo positiva de 5,1%. Este foi o 16є mкs consecutivo de aumento no indicador, que atingiu o seu maior nнvel para o mкs de janeiro nos ъltimos dez anos.
O nъmero de passageiros pagos transportados no mercado internacional em janeiro de 2015 atingiu 682,1 mil, com aumento de 24,1% em relaзгo a janeiro de 2014. Trata-se da maior quantidade de passageiros transportados em voos internacionais por empresas brasileiras registrada para um ъnico mкs nos ъltimos dez anos. Com o resultado de janeiro de 2015, o indicador completou 10 meses consecutivos de crescimento.
Pesquisa sobre avião
Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados para a efetuação destas aulas.
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