Voo para holanda

Voo para holanda

Minutos antes de que os dois aviões militares, um Hércules holandês e um C17 australiano, que transportavam os primeiros 40 cadáveres dos passageiros do voo MH17 aterrissassem no aeroporto holandês de Eindhoven, os sinos da torre do Dom da catedral de Utrecht, a mais alta do país, soaram em sua homenagem. Uma vez em terra, e em presença dos familiares, os Reis Guilherme e Máxima, representantes do Governo e o príncipe Laurent da Bélgica, entre outros, fizeram um minuto de silêncio. Na Holanda, não se declarava um dia de luto nacional desde 1962. Naquela ocasião, o motivo foi o enterro da Rainha Guillermina, bisavó do atual monarca. Nesta quarta-feira, à dor pelos 298 viajantes malogrados (193 holandeses), somarem-se dois temores: o destino dos corpos ainda não recolhidos na Ucrânia –16 continuam debaixo dos destroços da fuselagem, segundo a agência russa Itar-Tas –, e o atraso na investigação que esclarecerá detalhes do desastre.

Os corpos saíram esta manhã de Járkov (Ucrânia) após ter sido realizada uma curta cerimônia de homenagem prévia à viagem para a Holanda. No aeroporto de Eindhoven, os familiares foram todo o tempo protegidos das câmeras das diversas televisões internacionais presentes. Os cadáveres serão levados esta mesma tarde ao quartel de Hilversum (centro do país), onde serão analisados por médicos militares holandeses. Lá, há toda a estrutura necessária para que os forenses identifiquem os passageiros. A tarefa durará semanas ou talvez meses, segundo os especialistas. O Governo ucraniano espera que os demais corpos possam ser enviados à Holanda na próxima sexta-feira. Até que isso aconteça, será mantida uma ponte aérea entre os dois países.

Source: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/23/internacional/1406105783_801285.html


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Voo para holanda

O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Iatseniuk, declarou hoje que a Holanda deve liderar a investigação sobre o voo MH17, acrescentando que Kiev está pronto a "enviar todos os corpos para Amesterdão".

"A Holanda, como país que mais sofreu, deve coordenar a investigação internacional" sobre o avião da Malaysia Airlines abatido por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia, na quinta-feira.

Os restos de 247 vítimas do voo MH17 encontram-se atualmente num comboio refrigerado, em Torez, uma zona sob controlo dos separatistas pró-russos no leste ucraniano, indicou um porta-voz de Alexandre Borodai, o "primeiro-ministro" da "República Popular de Donetsk" (DNR), autoproclamada.

Andrei Purguin, "primeiro-ministro adjunto" da DNR, citado pela agência noticiosa russa Interfax, afirmou que os corpos só seriam "transferidos para Kharkiv (zona sob controlo das forças governamentais) quando os peritos internacionais" chegassem a Torez para os examinar.

Os investigadores forenses holandeses, já em Kharkiv e Donetsk, vão dirigir a partir de hoje as operações de identificação das vítimas.

Nas Nações Unidas, em Nova Iorque, o ministro dos Negócios Estrangeiros holandês, Frans Timmermans, vai procurar o apoio da comunidade internacional para conseguir repatriar, o mais rapidamente possível, as 193 vítimas holandesas da catástrofe aérea.

Timmermans indicou que a Holanda quer "garantir que a comunidade mundial apoie uma investigação internacional completa e independente, para que se possa determinar exatamente o que aconteceu e levar os responsáveis a prestar contas".

O chefe da diplomacia holandesa acrescentou ter falado com os homólogos norte-americano e britânico, John Kerry e Philipi Hammond, respetivamente, que manifestaram total apoio ao governo holandês.

O conselho de segurança da ONU reúne-se hoje, a partir das 19:00 TMG (20:00 em Lisboa), para debater uma resolução, proposta pela Austrália e apoiada pela França, que exige aos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia acesso livre e seguro ao local da queda para os investigadores internacionais.

A proposta da Austrália, país que perdeu o maior número de cidadãos (28) no acidente depois da Holanda, condena o ataque contra o avião malaio e exige que os responsáveis sejam julgados.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que vai receber "muito mal" um evento veto da Rússia a uma resolução da ONU para aceder ao local onde caiu o voo MH17, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur.

Abbott indicou que os apoios à resolução, proposta pela Austrália ao conselho de segurança da ONU, estão a aumentar e considerou que "a decência e a justiça requerem que esta resolução seja aprovada por aclamação".

A Rússia é um dos cinco (Estados Unidos, China, França e Reino Unido) membros permanentes do conselho de Segurança da ONU com direito a veto.

Violentos combates opõem as forças separatistas e ucranianas não longe da zona do acidente, aparentemente causado por um míssil antiaéreo disparado pelos rebeldes pró-russos, segundo Washington.

Nenhum cessar-fogo foi decretado depois do acidente.

Source: http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/460418-kiev-quer-holanda-a-liderar-investigacao-sobre-voo-mh17


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Voo para holanda

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, conversou neste sábado (19) com o presidente russo, Vladimir Putin, por telefone para pedir que ele interceda junto aos rebeldes pró-russos que controlam a região no leste da Ucrânia onde o voo MH17 da Malaysia Airlines caiu na quinta-feira, a fim de que os corpos das vítimas possam ser recuperados. Principais suspeitos da queda da aeronave, os separatistas impedem que investigadores internacionais acessem o local do acidente.

Rutte se disse chocado com as imagens as quais assistiu pela televisão na manhã deste sábado e que ainda mostravam restos mortais dos passageiros, pertences e destroços da aeronave espalhados no local onde o avião caiu, em Grabove, no leste da Ucrânia. “Putin deve mostrar ao mundo e à Holanda que fará o que esperamos dele”, declarou Rutte.

Em Kiev, durante um encontro com o presidente ucraniano Petro Porochenko, o chefe da diplomacia holandesa, Frans Timmermans, também se disse “indignado” pela permanência dos corpos no local do acidente, 48 horas após a tragédia. Entre as quase 300 vítimas da catástrofe, 192 eram de nacionalidade holandesa.

Investigadores têm acesso limitado ao local

Ontem e hoje, cerca de 30 investigadores da OSCE (Organização pela Segurança e Cooperação na Europa), primeira equipe internacional a chegar ao local, obtiveram um acesso “limitado” ao local do acidente. Em uma região de vários quilômetros, corpos das vítimas ainda permanecem espalhados entre pertences como malas, roupas, passaportes e destroços do avião. Testemunhas relatam que o odor começa a ficar insuportável na região.

O secretário de Estado americano, John Kerry, conversou hoje por telefone com o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, a quem exprimiu sua “profunda preocupação” sobre a tensão no leste da Ucrânia. Ambos concordaram em utilizar sua influência para encerrar as hostilidades na região.

Kerry e Lavrov também concordaram sobre a urgência de realizar investigações abertas e independentes sobre a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines e que todas as evidências sobre o acidente, incluindo as caixas-pretas, fiquem disponíveis para a inspeção internacional. “Os Estados Unidos estão muito preocupados pelo fato de que, pelo segundo dia consecutivo, os investigadores internacionais são impedidos de acessar de forma adequada o local do acidente”, diz um documento divulgado por Washington após a conferência telefônica entre os dois líderes.

Destruição de provas

Mais cedo, o governo ucraniano acusou os rebeldes pró-Rússia, principais suspeitos de terem abatido o avião com um lançamento de um míssil, de tentar destruir as provas do acidente. Em uma declaração oficial, Kiev disse que “os terroristas transportaram 38 corpos de vítimas para o necrotério de Donetsk, onde especialistas com sotaque russo afirmam que vão conduzir as autópsias”. O comunicado acrescentou que os separatistas “estão transportando os restos do avião para a Rússia”.

Nesta tarde, a Rússia criticou as acusações do presidente americano Barack Obama sobre a responsabilidade dos rebeldes pró-russos pela queda do avião. O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov, declarou que a percepção de Washington sobre o conflito no leste da Ucrânia é "profundamente aberrante". Ele se disse perplexo com a versão norte-americana da catástrofe e que a visão de Washington pode influenciar os resultados da investigação.

Source: http://www.portugues.rfi.fr/geral/20140720-holanda-pede-que-vladimir-putin-ajude-recuperar-corpos-do-voo-mh17


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Voo para holanda

Posted by Thoth3126 on 19/08/2014

Voo MH17, da Malaysia Airlines: Um mês depois, Holanda tenta avançar na apuração da tragédia

Um mês após a tragédia do voo MH17, da Malaysia Airlines, abatido enquanto sobrevoava o leste da Ucrânia, ainda há um longo esforço de investigação pela frente, sobretudo na Holanda – país de origem da maioria das vítimas.

Anna Holligan – Da BBC News, em Haia

Atualizado em  17 de agosto, 2014 – 19:54 (Brasília) 22:54 GMT

“Se você me dissesse, um mês atrás, que eu estaria feliz pelo fato de o corpo da minha filha estar inteiro e não em 17 pedaços, eu diria que você é louco… Agora, estou apenas grato de que ela esteja em casa.”

A filha única de Hans de Borst, Elsemiek. foi identificada no dia 8 de agosto. Ela tinha apenas 17 anos. Ela é uma das 127 vítimas identificadas até agora pela equipe forense internacional que trabalha na base militar holandesa de Hilversum.

Quero lembrar dela como ela era’, diz pai de Elsemiek. morta na tragédia com apenas dezessete anos.

“Eles usaram o dente dela e um anel”, diz Borst à BBC. “Falei sobre o anel aos Detetives Familiares (grupo que faz a intermediação entre os investigadores forenses e os parentes em luto). Ela não usava joias, mas sempre usava o anel, com as letras Els.”

Dois terços das 298 pessoas a bordo do voo da Malaysia Airlines eram holandeses. É por isso que coube à Holanda a liderança nos esforços de identificação dos corpos e a investigação criminal sobre as causas da tragédia.

Governos ocidentais suspeitam que o avião foi alvejado por um míssil disparado por separatistas pró-Rússia na Ucrânia. Já os rebeldes e o governo russo culpam o Exército ucraniano.

Como a maioria dos familiares das vítimas, Hans de Borst cedeu amostras de DNA uma semana após o acidente. Questionado se queria ver o corpo de sua filha no necrotério, ele disse não. “Eles me disseram que ela estava inteira. Nesse sentido, talvez eu tenha tido sorte. Mas é claro que ela estava machucada. Não quero ver isso. Quero lembrar dela do jeito que ela era. Eles tiraram fotos, caso eu mude de ideia daqui a dez anos.”

Tragédia do MH17 completa um mês, e muitos dos corpos das vítimas sequer foram encontrados

Esta é a maior investigação criminal já conduzida na Holanda.  “Nunca antes tivemos um caso de assassinato com tantas vítimas” . diz Wim de Bruin, da Promotoria holandesa. Havia passageiros de dez nacionalidades diferentes a bordo do MH17.  Dez promotores e 200 policiais estão envolvidos na coleta de provas e no inquérito.

Ainda há três grandes dúvidas quanto a um eventual julgamento do caso: onde ele será realizado? Quem será acusado do quê? Quanto tempo será necessário até que que os acusados sejam levados à justiça?

Os promotores holandeses ainda estão na fase inicial da investigação criminal, mas negam que o caso possa ser julgado na Corte Criminal Internacional, em Haia.  A corte só assume casos que países não querem ou não conseguem julgar. A Holanda quer e pode julgar o caso do MH17.

O plano atual envolve a extradição dos suspeitos para um julgamento na Corte Distrital de Haia. Mas essa extradição dependeria da cooperação do país dos acusados, quando estes forem identificados.

Quanto às acusações, Bruin diz que elas devem envolver homicídio, destruição de aeronave e, até mesmo, genocídio.

O Caso Lockerbie

Por enquanto, os investigadores se recusam a estabelecer um prazo para a conclusão do caso. A única referência que têm é a tragédia de Lockerbie (Grã-Bretanha) – na qual o voo 103 da Pan Am foi alvejado enquanto sobrevoava a Escócia, em 1988, matando as 259 pessoas a bordo e 11 em terra. Em 2001, um oficial de inteligência líbio foi preso pelo caso.

Mas até hoje restam dúvidas quanto a quem perpetrou o crime e suas motivações. Em 2003, o ex-líder líbio Muamar Khadafi – morto durante a Primavera Árabe – aceitou responsabilidade e ofereceu compensação financeira às famílias das vítimas.

“Em Lockerbie, foram necessários três anos para a investigação e outros sete para o julgamento”, lembra Bruin. “E isso se tratando de um avião que caiu em uma área pacífica. Com o MH17 é mais complicado.”

O avião foi derrubado em uma área de conflito, e destroços se espalharam por 35 km2. Há preocupações quanto à remoção indevida de pedaços da aeronave nos primeiros dias após a tragédia. Não se sabe se provas cruciais foram perdidas ou manipuladas, e dois promotores holandeses viajaram a Kiev, mas não conseguiram acesso ao local.

Em 6 de agosto, o premiê holandês, Mark Rutte, anunciou que investigadores forenses e seus cães farejadores seriam retirados do local até que a situação ali estivesse mais tranquila.  Ainda não se sabe ao certo quantos corpos não foram sequer encontrados.

Enquanto isso, especialistas de Ucrânia, Rússia, Alemanha, Reino Unido, Malásia e EUA colaboram com o Gabinete de Segurança Holandês, em Haia, para tentar entender as causas da tragédia.

Wim van der Wegen, representante do órgão, diz que eles já têm dados suficientes para um relatório preliminar. “Estamos usando o registro das conversas, da caixa-preta, imagens de satélite, informações do controle de tráfego e fotos tiradas por pessoas que chegaram ao local da queda.”

Esse relatório deve ser entregue em duas semanas, sem por enquanto apontar culpados.  Mas levar os autores da tragédia à justiça ajudaria a curar profundas feridas sentidas atualmente pela sociedade holandesa.

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< P.S. do tradutor. Não mencionado pelo autor do texto, e nem por outros articulistas internacionais, é a coincidência ENORME  de uma mesma companhia aérea, a Malaysia Airlines. sofrer dois grandes “acidentes”  (atentados), com enorme perdas de vidas (total de 537) – o voo MH370 (239 vítimas) e MH17 (298 vítimas) – num intervalo de apenas quatro meses. Qual a conexão ?  A resposta é muito mais fácil do que parece, para quem realmente esta de “olhos e ouvidos abertos”, se trata de uma empresa aérea de um país de maioria da população MUÇULMANA. e o objetivo também é criar revolta no mundo islâmico contra o ocidente, se possível, criando um conflito religioso global. Os fatos estão sendo provocados e se precipitam, observemos qual será o próximo “acidente”, ops, movimento…>

Permitida a reprodução desde que mantida formatação original e mencione as fontes.

Source: http://thoth3126.com.br/voo-mh17holanda-tenta-avancar-na-apuracao-da-tragedia/

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