A Pensão Londres fica situada no topo do Bairro Alto, com uma vista panorâmica sobre Lisboa. Dotada de um charme inigualável, a Pensão Londres oferece uma acomodação cómoda e limpa no centro da cidade, a apenas 10 minutos a pé das estações de metro Baixa/Chiado, Restauradores e Rato. Todos os quartos com casa de banho privativa e com duche possuem ar condicionado. O pequeno-almoço continental é incluído no preço.
Os quartos dos últimos pisos da Pensão Londres têm vistas panorâmicas sobre a cidade, de onde se pode observar o Rio Tejo e o Castelo de São Jorge, que ficam a pouca distância a pé da pensão.
A Pensão Londres encontra-se excepcionalmente situada numa das 7 colinas de Lisboa, mais propriamente na sétima colina, no famoso Bairro Alto, numa zona de interesse histórico e arquitectónico de Lisboa e da Europa, rodeada de belos jardins, restaurantes familiares, mercados e uma vibrante vida nocturna. Ao virar da esquina da pensão, os clientes poderão desfrutar da vista cénica do Miradouro de São Pedro de Alcântara.
Atendimento 5 estrelas de toda a equipa, desde recepção, à equipa no pequeno almoço e quartos. Wifi gratuito e a localização!
A Pensão Londres está situada no cimo do Bairro Alto, com vista panorâmica de Lisboa. Dispõe de acesso Wi-Fi gratuito e de quartos elegantemente decorados com televisão por satélite e uma varanda.
Os quartos do piso superior da Pensão Londres têm vista panorâmica da cidade. Os hóspedes podem ver o Rio Tejo e o Castelo de São Jorge, que estão a poucos passos da casa de hóspedes.
No rés-do-chão da pensão, os hóspedes encontrarão um conveniente café e uma padaria, que servem pão e bolos portugueses frescos.
A zona do Bairro Alto tem restaurantes familiares, mercados e uma vida nocturna animada. Muito perto da pensão, os hóspedes podem desfrutar do Miradouro de São Pedro de Alcântara, com vistas panorâmicas.
Falamos o seu idioma! Quartos de Hotel: 36 Esta propriedade está em Booking.com desde 15 de Mar de 2010.
Hugo Franco, Pedro Santos Guerreiro e Raquel Moleiro |
13:22 Segunda, 2 de Fevereiro de 2015
Fбbio, um dos portugueses envolvidos na cйlula londrina do Estado Islвmico
O bilhete com destino a Lisboa nгo levantava suspeitas. No aeroporto de Heathrow ou de Gatwick, em Londres, confundiam-se com as dezenas de jovens britвnicos que todos os dias viajam atй а capital portuguesa em voos diretos e low cost. Iam sozinhos, com apenas uma mala de roupa na mгo. Sу que а chegada, em vez de fazerem check-in num hostel, eram levados para apartamentos nos arredores da cidade, em Massamб, Monte Abraгo e Mem-Martins, trкs localidades da Grande Lisboa. Aн permaneciam escondidos durante vбrios dias, atй semanas.
Lб, tinham tudo o que precisavam - comida e roupa lavada - para reduzir ao mнnimo as idas ao exterior. O ideal seria saнrem uma ъnica vez, jб com outro bilhete de aviгo, em direзгo ao aeroporto da Portela, para apanharem o primeiro voo da manhг, direto para a Turquia. Destino: Istambul. Depois era sу percorrer mais uns mil quilуmetros atй а fronteira sul, onde estaria alguйm do exйrcito jiadista para os receber e garantir a integraзгo na Sнria, o paнs onde se tornariam guerrilheiros em nome de Alб.
Durante vбrios meses, entre o fim de 2012 e meados de 2013, este foi o esquema usado por pelo menos dez jiadistas britвnicos para fugirem а vigilвncia dos serviзos de seguranзa do Reino Unido e se alistarem, sem serem referenciados, nas faзхes prу-Al-Qaeda, antecessoras do Estado Islвmico (EI), que lutavam entгo contra o regime de Bashar al-Assad. Aos comandos da cйlula jiadista estava um grupo de cinco portugueses emigrado em Leyton, bairro na zona Este londrina: Celso e Edgar Costa, Fбbio Poзas, Nero Saraiva e Sandro Monteiro. Antes de, tambйm eles, partirem para a Jihad, geriram o recrutamento, transporte, alojamento, alimentaзгo e financiamento desta rota terrorista para a Sнria.
Primeiro, nos arredores de Londres, angariavam os candidatos a mujahedines nos meios islвmicos que frequentavam, de preferкncia convertidos como eles e seguidores da versгo mais radical do Islгo. Depois, partiam para Lisboa onde recebiam os futuros jiadistas em trвnsito. "Iam buscб-los, um a um, ao aeroporto e levavam-nos para as casas de retaguarda. Andavam sempre com eles e, dias ou semanas depois, levavam-nos а Portela para apanharem o voo direto para a Turquia. Sу abandonavam o aeroporto quando o aviгo levantava voo", revela uma fonte dos serviзos de informaзгo europeus.
DCIAP vs. Estado Islвmico
A Procuradoria-Geral da Repъblica confirmou ao Expresso a "existкncia de inquйritos" a correr termos no Departamento Central de Investigaзгo e Aзгo Penal (DCIAP) - organismo nacional com competкncias de investigaзгo em matйria de terrorismo - ,"que tкm por objeto a investigaзгo de factos relacionados com o denominado Estado Islвmico" - a notнcia tinha sido avanзada pela Rбdio Renascenзa na ъltima quinta-feira. Estes inquйritos estгo todos em segredo de Justiзa. O Serviзo de Informaзхes da Repъblica Portuguesa (SIRP) escusou-se a prestar esclarecimentos sobre o assunto.
Portugal, ou melhor, Lisboa servia de plataforma estratйgica, de escala de invisibilidade da rede de recrutamento de ingleses para a Jihad. "Aproveitaram um perнodo em que as polнcias dos dois paнses ainda nгo estavam tгo atentas a esta rota", revela a mesma fonte. Naquela altura, as suspeitas recaнam sobretudo nos viajantes solitбrios que iam em voos diretos de Londres para a Turquia.
Mas a colaboraзгo entre as autoridades portuguesas e inglesas, descrita como "eficaz e sem burocracias em matйria de terrorismo", permitiu detetar a aзгo dos candidatos a jiadistas. Alguns foram detidos ainda em Londres, quando se preparavam para voar para Lisboa. As autoridades portuguesas referenciaram pelo menos trкs casas de retaguarda. E as suas localizaзхes batem certo com os bairros onde cresceram alguns dos recrutadores: Celso e Edgar sгo de Massamб, Fбbio de Mem-Martins e Sandro de Monte Abraгo. Pelo menos um dos apartamentos sinalizados й ainda a residкncia fixa dos pais de um deles.
Na pista de Jihadi John
Na capital britвnica, o pequeno grupo luso captou a atenзгo dos serviзos de contraterrorismo do Reino Unido desde que foram detetadas ligaзхes prуximas com a equipa que produz os vнdeos das execuзхes do EI. As autoridades querem perceber as redes de amizade estabelecidas pelos cinco jovens durante os anos em que viveram em Leyton e despistar um possнvel cruzamento com o carrasco encapuзado do EI, o britвnico que decapitou vбrios refйns ocidentais, conhecido como Jihadi John.
Em Portugal, o quinteto de Londres й visto pelos serviзos de informaзгo como um grupo а parte entre o 'lote' de 15 a 20 portugueses que se terгo alistado nas fileiras da Jihad, dominado por lusodescendentes. E tambйm nгo se encaixa no perfil dos jiadistas regressados. "Nгo se enquadram no tipo de pessoas que voltam para a Europa com o objetivo de realizar ataques", diz uma fonte da investigaзгo.
A explicaзгo estб no posto que ocupam: quase todos subiram na hierarquia da organizaзгo do EI. Alguns integram grupos responsбveis pelo recrutamento de pessoas, outros pela mбquina de propaganda, outros ainda pela gestгo de atividades de financiamento do grupo extremista. "Nгo sгo carne para canhгo, como milhares de combatentes estrangeiros alistados no Estado Islвmico", avanзa a mesma fonte.
Desde o fim de 2014, as autoridades portuguesas comeзaram a detetar novos casos de portugueses interessados em juntar-se ao o exйrcito de Abu Bakr Al-Baghdadi, na Sнria e no Iraque. A maioria й lusodescendente, nada e criada nos subъrbios de Franзa, mas hб tambйm casos em territуrio nacional como o aзoriano, de 48 anos, recйm-convertido ao Islгo, interrogado e constituнdo arguido pelo DCIAP num inquйrito-crime por ter partilhado atravйs das redes sociais "informaзгo sensнvel" (como mapas e fotografias) sobre a base militar das Lajes, a que tinha acesso privilegiado.
Recentemente, foram monitorizados pela primeira vez portugueses - entre trкs a cinco - interessados em combater na Sнria, mas movidos pelo dinheiro e nгo pela fй. Nгo abraзaram o Islгo ou qualquer outra crenзa religiosa. "O Estado Islвmico paga muito bem aos seus soldados", ressalvam vбrias fontes contactadas. Lutam do lado de quem lhes pagar mais. Sгo mercenбrios, mas preferem que lhes chamem freelancers da Jihad.
Texto publicado na ediзгo do Expresso de 31 de janeiro 2015
Palavras-chave Jihad
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Este novo espaço de restauração é explorado pela empresa Bananacafé que explora vários espaços da cidade, entre os quais duas esplanadas da Avenida da Liberdade, uma na praça do Município e o elétrico/bar de Belém.
Presente no momento esteve José Sá Fernandes vereador da Estrutura Verde e Energia da Câmara de Lisboa.
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