Recentemente em uma tragédia, ainda sem confirmação, um Boeing-777 da Malaysia Airlines decolando de Kuala Lumpur – Malásia, simplesmente sumiu em sua rota até Pequim, China. As buscas pelo avião ou qualquer sinal do mesmo continuam, ainda sem nenhum vestígio…
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Experimento 'Marte-500' serve para estudar tolerância da tripulação em voo interplanetário
MOSCOU - Os voluntários da simulação de voo a Marte não vão procurar extraterrestres em suas três missões previstas ao simulador da superfície do planeta vermelho, declarou o diretor do projeto "Marte-500", Borís Morúkov, em uma entrevista divulgada pela agência de notícias Interfax.
"Buscaremos sinais de vida? Não sei. Em todo caso, até o momento não planejamos encontrar nem homenzinhos verdes nem aranhazinhas que saiam se arrastando da areia", disse Morúkov para explicar em que consistirão as caminhadas, que duram cerca de duas horas.
A terceira e última saída até a superfície artificial de Marte "será dedicada à resolução de situações de emergência". "Assim, de acordo com o roteiro, um dos cosmonautas cairá e lesionará a mão durante um trabalho", e um segundo voluntário deverá examinar o colega, ajudá-lo a se levantar e acompanhá-lo até o módulo de descida.
Entretanto, na primeira saída, dois participantes do experimento deverão remover do módulo de descida, que tem 1.200 metros cúbicos, todos os equipamentos necessários, fazer os preparativos adequados e ativá-los.
Durante a segunda caminhada espacial, a tripulação vai explorar a superfície marciana e extrair amostras do solo, que serão trazidas para a Terra.
Essa experiência, que começou em 3 de junho de 2010, servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos integrantes da tripulação em um voo interplanetário.
Os participantes vão compartilhar, por um ano e cinco meses, os 550 metros cúbicos que abrigam os quatro módulos cilíndricos do simulador.
Os cosmonautas vão ficar isolados do mundo exatamente o tempo que leva o voo de ida e volta para Marte - 490 dias -, mais outros 30 de permanência no planeta vizinho.
A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 esse ambicioso projeto, que mais tarde se juntou à China e a colaboradores como Estados Unidos e Espanha.
Em novembro de 2007, foi realizado um primeiro experimento preparatório em que seis voluntários russos foram isolados por duas semanas do contato exterior. Em julho do ano passado, foi concluído um voo simulado de 105 dias ao planeta vermelho.
Painel no aeroporto de Kuala Lumpur recebe mensagens de apoio às famílias Foto: MANAN VATSYAYANA / AFP
Um navio e um avião de vigilância americanos se dirigiam nesta sexta-feira para o mar de Andaman e o golfo de Bengala, no Oceano Índico, para tentar procurar o Boeing da Malaysia Airlines desaparecido há uma semana com 239 pessoas a bordo, anunciou o Pentágono.
— A pedido da Malásia, o 'USS Kidd' está no norte do Estreito de Malaca, no que chamamos de zona de busca ocidental — afirmou o coronel Steven Warren, porta-voz do Pentágono.
O avião de vigilância P-8 Poseidon realizará as buscas numa área muito maior, na zona setentrional da baía de Bengala e no norte do Oceano Índico, explicou ainda.
Um segundo destróier americano que participa na busca, o "USS Pinckney", se dirigirá à Cingapura para realizar operações de manutenção.
Os Estados Unidos ofereceram este domingo ajuda às autoridades da Indonésia na sequência do desaparecimento de um avião da companhia aérea AirAsia com 162 pessoas a bordo.
O Departamento de Estado norte-americano e a agência de segurança de transportes norte-americana (NTSB, na sigla em inglês) afirmaram que, caso seja necessário, estão disponíveis para colaborar nas buscas do avião, um Airbus 320-200 que fazia a rota entre a cidade de Surabaya, na ilha indonésia de Java, e Singapura.
O aparelho desapareceu este domingo em pleno voo, depois de o piloto ter pedido para mudar de rota devido às más condições meteorológicas registadas naquela zona.