Silas Colombo, repórter do Portal Transporta Brasil
Esqueça os bancos apertados, bolachinhas murchas e comissárias de bordo mal humoradas. As melhores companhias aéreas do mundo destacam-se pela qualidade do serviço prestado, tanto a bordo quanto fora do avião, principalmente em voos de longa distância, acomodando os clientes em cabines executivas e de primeira classe, com todo o conforto e luxo necessários para uma viagem de alto nível .
Uma pesquisa da consultoria britânica Skytrax, considerada o “Oscar” da aviação, ouviu a opinião de mais de 18 milhões de clientes sobre cerca de 200 empresas aéreas do mundo todo, avaliando quesitos como serviço de bordo, check-in, conforto e comida.
Pelo segundo ano consecutivo, a Qatar Airways (do Qatar) ocupa o primeiro lugar na lista “Skytrax World Airline Awards”. Em seguida, aparecem:
2º – Asiana Airlines (Coreia do Sul)
3º – Singapore Airlines (Cingapura)
4º – Cathay Pacific Airways (Hong Kong)
5º – All Nippon Airways (Japão)
A primeira brasileira a aparecer no ranking é a TAM, na 32ª posição.
Considerando apenas o ranking de América do Sul, a TAM aparece em primeiro lugar, seguida por LAN (Chile), Azul (Brasil), Avianca (Colômbia), Trip (Brasil), Aerolineas Argentinas (Argentina), Gol (Brasil), Pluna (Uruguai, saiu de operação), Webjet (Brasil, saiu de operação) e Easyfly (Colômbia).
De São Paulo a Doha, no Qatar, a partir de R$ 15 mil
A Qatar Airways foi eleita a melhor do mundo pelo segundo ano seguido. A empresa é metade privada e metade do governo do Qatar. O país, no nordeste da Península Arábica, é considerado o mais rico do mundo pela revista “Forbes”, com grandes reservas de petróleo e gás natural.
Criada em janeiro de 1994, a Qatar Airways cresceu rapidamente, chegando aos atuais 117 destinos, entre eles, São Paulo e Buenos Aires, na América do Sul. De São Paulo, por exemplo, é possível viajar a vários destinos da Europa, Ásia e Oceania, sempre com escala em Doha, onde fica a sede da empresa e seu luxuoso terminal no aeroporto.
A passagem de ida e volta de São Paulo a Doha em classe executiva custa a partir de US$ 7.359 (cerca de R$ 14.850), mais taxas dos aeroportos.
Empresas da Ásia e Oriente Médio destacam-se
As companhias da Ásia e do Oriente Médio dominam o topo do ranking das melhores aéreas do mundo.
“Atualmente, apenas as empresas asiáticas oferecem serviço de bordo de altíssimo padrão”, segundo o especialista em aviação e diretor de Comunicação e Marca da Azul Gianfranco Beting.
A opinião é compartilhada pelo consultor em aviação André Castellini, diretor da Bain&Company. “As empresas da Ásia e do Oriente Médio têm uma capacidade de prestar serviços de qualidade muito alta, tanto dentro como fora do avião, no atendimento no aeroporto e nos lounges”, diz.
“As empresas que operam viagens de longa distância normalmente se destacam, principalmente nas cabines ‘premium'”, segundo Castellini.
Além de ‘menus’ preparados por chefs famosos, vinhos e champanhes caros, espaço para dormir com as pernas esticadas, há ainda atendentes atenciosas e sorridentes sempre, afirma Castellini. “Não é ocasional, não depende só de uma comissária ou de outra.”
Insatisfação de sobra e infraestrutura de menos nos aeroportos. Esta é a percepção levantada em pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores, que teve respostas de 623 brasileiros. Recife foi o único considerado bom, exceto pelo péssimo acesso por transporte público e os precários procedimentos de segurança. E o de Brasília, foi apontado como o pior.
Com tempo médio de espera de 28 minutos pela bagagem, aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) estão entre os piores do mundo, ficando à frente apenas do de Bangkok, na Tailândia.
Com a proximidade da Copa do Mundo e do enorme fluxo de turistas previsto são preocupantes os resultados, pois foram mal avaliados aspectos básicos de infraestrutura, como acesso por transporte público, estacionamento, informações claras e opções de lazer. As companhias aéreas do país também estão entre as piores avaliadas, em relação ao conforto dos aviões e à qualidade do serviço e das refeições, entre muitos outros critérios.
Foram avaliados quesitos como falta de acesso adequado por carro, demora no tempo de deslocamento até o portão de embarque, procedimentos de segurança impróprios e falta de orientações ou informações confusas durante o check-in. Recife foi o único aeroporto cujas cadeiras são classificadas como boas e os aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro não dispõem de lounges de espera e restaurantes satisfatórios.
Fizeram parte do estudo os aeroportos de Recife, Porto Alegre, Natal, Viracopos - Campinas, Florianópolis, Curitiba, Salvador, Congonhas, Galeão, Fortaleza, Confins - Belo Horizonte, Santos Dumont, Guarulhos e Brasília.
A pesquisa envolveu mais de 150 aeroportos e 70 empresas aéreas de todo o mundo. Foram enviados questionários a mais de 9 mil pessoas de seis países: Brasil, Bélgica, Portugal, Espanha, França e Itália. Os entrevistados responderam como foram suas experiências vividas no ano passado com aeroportos e empresas aéreas.
Não é fácil o deslocamento para os aeroportos no Brasil. O transporte público para a maioria deles foi avaliado como muito ruim. Apenas os de Porto Alegre e Curitiba foram considerados um pouco melhores. Quem optar por ir de táxi terá mais facilidade em Natal. Se preferir o carro, fique atento ao estacionamento. Nesse critério, os aeroportos de Recife e Florianópolis, medianos, foram os melhores avaliados. Todos os outros receberam notas baixas.
Companhias aéreas: Gol é a pior das Américas
Entre os serviços das classes econômicas das 76 empresas avaliadas, Gol, TAM e Azul foram as brasileiras participantes. A Gol foi a nacional que recebeu as piores notas, figurando nos últimos lugares entre todas as pesquisadas. Em uma comparação entre as 12 empresas das Américas, ela foi considerada a pior.
O destaque negativo é para a qualidade das refeições. embora quesitos como conforto, assistência da equipe e check-in também tenham recebido notas baixas. A TAM não se saiu muito melhor. Ela foi mal avaliada, principalmente, em relação conforto das aeronaves, ao check-in. ao custo das passagens e às refeições. Na avaliação de atrasos, as três empresas brasileiras foram as últimas colocadas gerais. A TAM é a que registra o maior número de atrasos (60% de seus voos), seguida pela Gol (54%) e Azul (39%). Porém, vale destacar que, em alguns casos, a culpa disso é do aeroporto. A Azul foi apontada como a melhor, destacando-se nos critérios limpeza e eficiência da equipe, entre outros. Porém, ela peca nos preços, tidos como elevados pelos entrevistados.
Rio de Janeiro - RJ Sexta-feira, 04 de Abril de 2014 - 09:45
Como pode ser tão ruim? Moro a 5 minutos de taxi do SDU. Graças a uma MEGA engarrafamento no aterro, fui obrigado a saltar antes e correr quase um 1k para chegar no aeroporto. Como sempre, os funcionários da TAM cagaram na minha cabeça. Tenho 34 anos e só tinha perdido um voo aos 16 anos. Sigo sempre a risca tudo que é necessário.
Cheguei já com o checkin feito desde quinta-feira nas primeiras horas. Sim cheguei faltando 25 minutos para a hora do vôo e tinha que despachar minha bagagem. Por mais que eu estivesse "errado", nada justifica o péssimo atendimento e o completo descaso comigo como passageiro.
Suado e extremamente irritado, estou eu aqui esperando que a TAM me reservar outro vôo. Provavelmente com custo para remarcar. Sou cliente azul da TAM e pretendia concentrar minhas viagens exclusivamente na TAM esse ano e só posso dizer que NUNCA eu uso essa porcaria de companhia aérea. Seu atendimento representa seus serviços.
Aguardando minha nova passagem, que custou 100 por pessoa(eu e minha mulher), ainda tive que ouvir a ultima chamada para o meu vôo as 09:33hs. E eu aqui parado.
Fui muito bem atendido pela funcionária Lara, que deveria cuidar do checkin já que o funcionário que cuida estava mais ocupado conversando sobre ovos de páscoa do que se preocupando com as necessidades e urgências dos seus clientes.
Tenho medo de avião e odeio voar, mas infelizmente não temos muitas opções melhores.
Caso o avião do novo vôo caia e eu morra, peço para que espremam cada centavo da TAM, até que ela vá a falência.
“No Brasil voa-se cada vez mais e melhor”, refere uma nota de imprensa distribuída ontem pela Secretaria da Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, que justifica a declaração com o bom desempenho das partidas realizadas e os atrasos registados entre o dia 12 de Fevereiro, quando começou a Operação Carnaval, e esta segunda-feira, dia 23 de Fevereiro, fim da operação. Nesses 12 dias, os sete aeroportos coordenados pela operação e que concentram 72% do movimento do carnaval – Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Brasília (Distrito Federal), Salvador (Bahia) e Recife (Pernambuco) – tiveram 6% a mais de descolagens. Foram 14.929 em 2014 contra 15.770 em 2015.
Mesmo com o aumento no fluxo de voos o índice de atrasos – quando o tempo de descolagem ultrapassa 30 minutos do programado – foi de apenas 6% nesses terminais. Nos mesmos 12 dias de 2014, o percentual foi de 11%. Em 2014, foram 1.711 descolagens com atraso contra 991 neste ano, ou seja, uma redução de 42%.
Em relação ao desempenho de cada um dos sete terminais, Guarulhos foi o que obteve o maior crescimento percentual em relação às partidas, apresentando um crescimento de 13%. Foram 4.374 descolagens no carnaval de 2014 contra 4.948 em 2015. Já o aeroporto de Recife teve queda de 6% nas partidas, saindo de 1.012 descolagens em 2014 para 951 em 2015.
Para o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, o desempenho positivo é reflexo da melhoria na gestão aeroportuária. “Existe uma integração entre os órgãos públicos, empresas aéreas e operadores aeroportuários. Por isso, cada vez mais teremos resultados melhores. Essa é a nossa expectativa, porque estamos conversando de forma integrada. Essa era uma grande dificuldade que tínhamos antes e vencemos através da integração dos órgãos públicos e administradores”, avalia.
Essa integração, que acontece no âmbito da Comissão Nacional das Autoridades Aeroportuárias (Conaero), se confirma nos dias de maior pico de movimentação do período. Na terça-feira de carnaval, por exemplo, quando as pessoas iniciaram o retorno para casa após a folia, o índice de atrasos superiores a 30 minutos foi de apenas 2,14% nos sete aeroportos. Dos 1.261 voos programados, apenas 27 atrasaram.
Nem mesmo o impacto meteorológico registado em São Paulo (Congonhas e Guarulhos) no dia de maior pico de movimentação – 13 de Fevereiro, quando estima-se que aproximadamente 490 mil pessoas passaram pelos saguões desses sete terminais –, prejudicaram o bom andamento da operação. “Tivemos 16% de atrasos no dia de maior movimentação. Ainda assim, é um percentual bem menor do que aquele registrado em 2014, no mesmo pico, quando houve 30% de atrasos”, aponta o diretor de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil, Paulo Henrique Possas.
A SAC estima que 5,3 milhões passaram pelos sete aeroportos da Operação. A estimativa é calculada com base na oferta de assentos pelas companhias aéreas, autorizadas pela ANAC e considerando uma ocupação média de 85% das vagas.
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1єDia - Lisboa/Salvador - Comparкncia no aeroporto, afim de proceder аs formalidades de embarque. Partida com destino a Salvador. Chegada a Salvador, assistкncia...