Passagem franca

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Paris - Roteiros de Viagem

Roteiro de Paris do BrunoB

1º dia (Sábado) - Chegada à tarde em Paris / passeio à noite pela Avenida Champs Elysée pra ver o Arco do Triunfo (estação Charles de Gaulle Etoile - linhas 06 ou 01).

2º dia (Domingo) - City tour pelos principais pontos turísticos:

1) Notre Dame de Paris e Ile de Saint Louis (estação Cite - linha 04);

2) Torre Eiffel (estação Champs de Mars Tour Eiffel - linha 06 ou RER C);

3) Prefeitura de Paris - Hotel de Ville (estação Hotel de Ville - linha 11 ou 01);

4) Les Invalides - túmulo de Napoleão Bonaparte e Museu das Armas (estação Invalides - linhas 14, 13 ou RER C);

5) Igreja de Saint Germain des Pres - a mais antiga de Paris (estação St-Germain-des-Pres, linha 04);

6) Opera Garnier (estação Opera - linhas 07, 08 ou 03).

3º dia (Segunda-Feira) - Continuação do City tour:

1) Igreja de Saint Sulpice (estação Saint Sulpice - linha 04);

2) Museu da Idade Média, construído sobre termas romanas (estação Cluny La Sorbonne - linha 10 e RER B);

3) Faculdade Sorbonne e Jardim de Luxemburgo (estação Cluny La Sorbonne - linha 10 - você vai subir a pé o Boulevard Saint Michel, passando pela Sorbonne até o Jardim de Luxemburgo);

4) Jardim de Tuileries, Place de La Concorde e Museu do Louvre, por fora (estação Concorde ou Tuileries - linha 01);

5) Fim de tarde em Montmartre, procure chegar por volta das 18:00hs pra ver o ascender das luzes na cidade (estação Abbesses, linha 12, e depois pegue o funiculaire até o topo do morro - o ticket é o mesmo do metrô e ônibus). Antes dê uma volta por Pigalle, para conhecer os antigos cabarets, como o Moulin Rouge. De lá, vá a pé para o funiculaire;

4º dia (Terça-Feira) - Palácio de Versailles (estação Versailles Rive Gauche, RER C) / À noite, vale a pena fazer um passeio de barco pelo Rio Sena, mas compre os ingressos antes, pela manhã, no Quai (cais) em frente à Notre Dame, basta descer a escada até a margem do Sena que você vai encontrar o guichê).

5º dia (Quarta-Feira). Tour de compras, conhecendo os grandes magasines de Paris:

1) Galeries Lafayette (estação Chauseé d'Antin - linha 09 ou 07);

2) Printemps (ao lado da Lafayette);

3) Bazar Hotel de Ville - BHV (ao lado da Prefeitura - estação Hotel de Ville, linha 11 ou 01).

4) Rue de Rivoli;

5) Boulevard Haussmann

- No início da noite, vá ao museu do Louvre - às quartas feiras tem entrada mais barata, se não me engano a partir das 15:00hs e o museu fica aberto até às 21:45h. Minha sugestão é você fazer um tour light pelos shoppings e ficar no museu até fechar. Não deixe de ver a Monalisa, a Vênus de Milo, as salas egípcias e a Vitória de Samotrácia. Mas não esqueça de largar as compras no hotel!

6º dia (Quinta-Feira) - Dia de ir embora, sugiro você fazer um passeio por algum dos lugares que visitou e deu vontade de voltar, ou então algumas sugestões:

1) Museu d'Orsay (RER C);

2) Cemitério Pere Lachaise (estação Pere Lachaise, linhas 03 ou 02);

3) Parc de La Villette - museu da Ciência e da Indústria (estação Porte de La Villette, linha 07);

4) Place dês Vosges, linda praça medieval onde morou o escritor Victor Hugo (metrô Bastille, linha 01 ou 08);

5) Museu Rodin (ao lado do Museu d'Orsay);

6) Catacumbas de Paris (estação Denfert-Rochereau);

7) Chateau de Vincennes (estação Chateau de Vincennes, linha 01).

Igreja de Saint Denis, onde estão enterrados os reis franceses (estação Basilique St-Denis - linha 13)

9) Opera Bastille (estação Bastille, linha 05 ou 01).

10) La Defense, a parte moderna de Paris (estação La Defense Grande Arche - linha 01).

11) Pantheon, onde estão enterrados os grandes nomes da França (estação Maubert Mutualité, linha 10 - saindo na Place Maubert, subir a Rue des Carmes até a praça do Pantheon).

Alimentação :

- Fast food - Quick (cadeia francesa de hambúrgueres, muito boa), Mc'Donalds, Burguer King e Pomme de Pain (cadeia francesa que faz deliciosos sanduíches em baguetes).

- Creperias espalhadas pela cidade - tem crepe de tudo o que é gosto. É pra comer em pé, no meio da rua. Bom pra matar a fome no meio da tarde.

- Rue de Saint Severin (fica no Quartier Latin, perto da Place Saint Michel) - tem vários restaurantezinhos, bistros franceses, gregos, pizzarias, todos com as famosas formules que variam de acordo com o cardápio, mas incluem entrada, prato principal e sobremesa (os mais baratos você encontra na faixa de 10 euros por pessoa).

- Bandejão da Galeries Lafayette, fica no 6º andar, tem pratos baratos e gostosos. Um bife de hambúrguer com um acompanhamento e molho de pimenta (o famoso molho poivre) custa 6,00 euros.

- Rue de Moufetard: fica no Quartier Latin, paralela à Rue des Ecoles, sentido Pantheon (contrário ao Rio Sena). Tem vários restaurantezinhos gostosos.

- Supermercados: Monoprix, Prisunic, Carrefour e FranPrix

- Se puder gastar mais um pouquinho e comer bem, não deixe de ir a dois restaurantes: Bistrô Romain, que tem as formules também e os acompanhamentos que você escolhe são à vontade, ou o Hippopotamus, que é uma casa de carnes, muito boa. Não é um absurdo de caro, mas não é o mesmo preço de um fast food ou dos bistrôs que se encontram em cada esquina de Paris. Tem várias filiais espalhadas por toda a cidade.

- Restaurante Il Pescatore (Rue des Ecoles, nº 28 - esquina com a Rue des Carmes, no Quartier Latin) - restaurante italiano muito bom, com dono e cozinheiros italianos. Tem um menu que tem uma pizza enorme de entrada e dá pra dividir com outra pessoa que pode comer somente um prato à parte. É um meio interessante de se economizar. Um menu de 10 euros mais um prato de 7 euros pra outra pessoa. Sai em conta pela qualidade da comida.

Noite :

- Além do passeio de Bateaux pelo Rio Sena, Paris tem ótimos lugares pra sair à noite. Alguns lugares que recomendo, porém nunca fui:

1) Rex Club - boate excelente, tem dias que a entrada é de graça - Boulevard Poissoniere n° 5 (estação Bonne Nouvelle, linha 08).

2) Batofar - é uma mistura de bar boate que fica dentro de um barco atracado no Rio Sena (fica em frente ao Quai - cais - François Mauriac, estação Bibliotheque François Mitterrand, linha 14, ou Quai de La Gare, linha 06).

3) Buddha Bar - é o bar mais badalado de Paris, mas ouvi que um drink custa 15 euros! É facada, mas se quiser trocar um jantar por um drink lá: Rue Boissy d'Anglais (estação Concorde - linha 14).

Preços Maio de 2004 :

1) Carnê do metrô - 10,50 euros.

2) Carte Orange - 15,40 euros.

3) Média de jantar em um bistrô com o menu mais barato - 11,00 euros por pessoa, sem bebida.

4) Três hambúrgueres, duas batatas fritas e duas cocas no Mc Donalds - 9,00 euros.

5) Ingresso no Louvre - 8,50 euros.

6) Pichet (jarra de vinho da casa, tem na maioria dos restaurantes) - média de 6,00 euros, pela jarra de 450ml.

7) Uma garrafinha de coca-cola no restaurante - 2,50 / 3,00 euros.

Água mineral - mesmo preço da coca-cola.

9) Pão baguete de entrada e água - de graça. Em todos os restaurantes de Paris (com exceção do bandejão da Lafayette onde o pão custa 0,50 euros), o pãozinho servido de entrada, numa cesta, e a garrafa de água da torneira são de graça.

10) Garrafa de vinho no mercado - um bom vinho sai, em média por 7,00 euros, mas existem outros de até 2,00 euros.

11) Entrada para a EuroDisney - 40,00 euros.

Dicas :

1) Se forem a Torre Eiffel, escolham um dia de sol e pouco vento. Geralmente a fila é quilométrica e você tem que ficar alguns bons minutos na fila pegando um vento frio de matar, já que lá é muito aberto.

2) O Louvre é de graça no primeiro domingo de cada mês, mas em compensação a fila é coisa do outro mundo. Todos os domingos os próprios parisienses vão aos museus, então prefira um dia de semana.

3) Cuidado com o pescoço quando for fazer o passeio de barco pelo Rio Sena, principalmente se ficar sentado no andar de cima dos barcos, que são abertos. É dor de garganta na certa no dia seguinte.

4) Nas estações de metrô, principalmente naquelas onde ficam as estações de trem e a estação Chatelet e Les Halles (a maior estação de metrô de Paris), atenção com os batedores de carteira.

5) É preferível andar de ônibus a de metrô. O ônibus é bem mais civilizado e você, além de ir conhecendo os caminhos ainda aprecia as vistas da cidade.

6) Se for fazer algum passeio de trem a uma outra cidade, fique atento com o horário de partida. O trem não atrasa um minuto sequer. Calcule bem o tempo desde a saída do hotel.

7) Se for passar um domingo em Paris, não deixe de ir a Montmartre. Os artistas e o povo lotam as ruas da colina principalmente no primeiro dia da semana. Nos outros o grande fluxo é somente de turistas.

É mais caro tomar um café sentado do que em pé. Quase todos os bares adotam essa regra.

Source: http://www.mochileiros.com/franca-roteiros-de-viagem-t32647.html


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Paris - Ile de France, França

Por que um pouco de história e cultura não faz mal a ninguém! Amo essa cidade, talvez por isso, onde mais vai ter informações históricas - na verdade várias informações dos locais a serem visitados na cidade mais romantica do mundo!

Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France. A cidade se situa num dos meandros do Sena, no centro da bacia parisiense, entre os confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo. Como a antiga capital dum império estendido pelos cinco continentes, ela é hoje a capital do mundo francófono.

A posição de Paris numa encruzilhada entre os itinerários comerciais terrestres e fluviais no coração duma rica região agrícola a tornou uma das principais cidades da França ao longo do século X, beneficiada com palácios reais, ricas abadias e uma catedral. Ao longo do século XII, Paris se tornou um dos primeiros focos europeus do ensino e da arte. Ao fixar-se o poder real na cidade, sua importância económica e política não cessou de crescer. Assim, no início do século XIV, Paris era a mais importante cidade de todo o mundo ocidental.

No século XVII, ela era a capital da maior potência política europeia; no século XVIII, era o centro cultural da Europa, cuja efervescência durante o Iluminismo lhe permite ainda hoje carregar o título de Cidade Luz; e no século XIX, era a capital da arte e do lazer, a Meca da Belle Époque. Sua arquitetura, seus parques, suas avenidas e seus museus fazem-na, pelo ano de 2004, a cidade mais visitada do mundo francófono, com cerca de 25 milhões de turistas, aproximadamente 500 000 a mais do que em 2003, segundo a Secretaria de Turismo e de Congressos de Paris.As margens parisienses do Sena foram inscritas, em 1991, na lista do Património Mundial da UNESCO.

Paris é a capital económica e comercial da França, onde os negócios da Bolsa e das finanças se concentram. A densidade da sua rede ferroviária, rodoviária e da sua estrutura aeroportuária — um hub da rede aérea francesa e europeia — fazem-na um ponto de convergência para os transportes internacionais. Essa situação resultou duma longa evolução, em particular das concepções centralizadoras das monarquias e das repúblicas, que dão um papel considerável à capital do país e nela tendem a concentrar ao extremo todas as instituições. Desde os anos 1960, os governos sucessivos têm desenvolvido políticas de desconcentração e de descentralização a fim de reequilibrar o país.

Abrigando numerosos monumentos, por seu considerável papel político e econômico, Paris é também uma cidade importante na história do mundo. Símbolo da cultura francesa, a cidade atrai quase trinta milhões de visitantes por ano, ocupando também um lugar preponderante no mundo da moda e do luxo.

Em 2006, a população intra-muros (dentro do limite dos antigos muros) de Paris era de 2 181 371 habitantes pelo recenseamento do INSEE. Porém, ao longo do século XX, a área metropolitana de Paris, se desenvolveu largamente fora dos limites da comuna original. A Grande Paris é, com seus 11 769 433 habitantes,uma das maiores aglomerações urbanas da Europa e da União Europeia. Com um PIB de US$ 164 000 000 000, Paris é um ator econômico europeu de primeira grandeza. Ela está no coração da Île-de-France — primeira região econômica européia.

Um pouco a mais sobre Paris

O nome de Paris vem do povo gaulês de origem celta que se chamavam Parisii, ou parísios. A palavra Paris se deriva do nome latino para a cidade, Lutetia Parisiorum (Lutécia dos Parisii). Não se conhece por certo a origem do nome dos Parisii. Esse povo deu seu nome também a Villeparisis, Cormeilles-en-Parisis, Fontenay-en-Parisis e à região toda de Parisis (atual Pays de France). Na época dos romanos, atestava-se a existência dos Parisii também no condado de East Riding of Yorkshire, na Inglaterra.

O primeiro povoamento conhecido de Paris é da cultura chasseana (entre 4 000 e 3 800 a.C.), sobre a margem esquerda dum antigo braço do Sena dentro do 12º arrondissement de Paris.A presença humana lá parece ter sido contínua durante o Neolítico.

Os restos duma aldeia no Bairro Administrativo de Bercy, parte do 12º arrondissement, foram recuperados e datados por volta de 400 a.C. — notavelmente uma embarcação presa nos lamaçais que lá na época havia e atualmente exposta no Museu Carnavalet.

O rei Clóvis I fez de Paris a capital do Reino dos Francos por volta de 506. Aí ela permanece até pelo menos o início do século VII. No século VI, a Igreja de Saint-Gervais é o primeiro lugar de culto implantado sobre a margem direita — sinal de que a cidade se expande.

Os Vikings, chegando em seus dracares de mínimo deslocamento, pilham pela primeira vez em 845 a cidade abandonada por seus habitantes. As suas incursões se prolongam até o início do século X, e os seus assaultos só se mitigaram com o Tratado de Saint-Clair-sur-Epte concluído em 911.

Os Capetos, que reinam a partir de 987, preferem Orléans à Paris, uma das duas grandes vilas do seu domínio pessoal. Hugo Capeto, apesar da sua residência na île de la Cité, lá pouco se delonga. Roberto o Pio a visita com muita frequência. A cidade se torna um importante centro de ensino religioso desde o século XI. O poder real se fixa progressivamente em Paris, que volta a ser a capital do reino, a partir de Luís VI (1108-1137) e mais ainda sob Filipe Augusto (1179–1223), que a cercou com uma muralha.

O comércio enriquece Paris a qual tira vantagem da sua posição na convergência de grandes rotas comerciais. O trigo entra pela Rue Saint-Honoré; os tecidos do Norte pela Rue Saint-Denis e o pescado do Mar do Norte e da Mancha pela Rue des Poissonniers. A importância do seu mercado, junto com a feira do Lendit em Saint-Denis, demanda uma praça num lugar menos abarrotado do que a île de la Cité: Luís VI a instala em cerca de 1137 no lugar chamado "Les Champeaux" (as campinazinhas); os Halles de Paris (Mercado Municipal) lá permaneceriam por mais de oito séculos.

Em 1163, o bispo Maurice de Sully empreende a edificação da Catedral de Notre-Dame de Paris sobre a île de la Cité. A importância da cidade aumenta, tanto no plano político como no financeiro e comercial. Os órgãos centrais do governo dela fazem a sua sede, e o desejo do rei de melhor controlá-la não deixa que ela usufrua duma carta comunal. Apesar disso, ele lhe concede os privilégios de "burgo do rei" e consente favores a "hansa" (ou "guilda") dos mercadores fluviais. Em 1258, Saint-Louis tira o preboste das mãos dos mercadores e a confia a um amigo, Étienne Boileau. Em 1263, a hansa dos mercadores elege o primeiro conselho composta dum preboste de mercadores e de quatro vereadores. Assim se estabelece um sistema de dupla autoridade entre a cidade e o poder real.

Por volta de 1328, a população parisiense é estimada em 200 000 habitantes, o que a faz a cidade mais populosa da Europa.Mas em 1348, a Peste Negra dizima a população. No século XIV, a muralha de Carlos V (1371–1380) engloba o conjunto dos atuais 3º e 4º arrondissements e se estende do Pont Royal à Porte Saint-Denis.

Durante a Guerra dos Cem Anos, o descontentamento popular nutre a ambição do preboste dos mercadores, Étienne Marcel, provocando a grande ordenança de 1357 e em seguida o primeiro grande levante popular da história de Paris, causando novas rupturas entre o rei e a cidade. Os reis desde então deixam de residir no centro da cidade, preferindo primeiro o Hôtel Saint-Pol (destruído por ordem de Carlos VI após o Bal des ardents), depois o Hôtel des Tournelles, donde se pode mais facilmente escapar em caso de tumulto. Em 1407 (logo após o assassinato de Luís d'Orleães), estoura uma guerra civil entre armagnacs e bourguignons que dura até 1420. A cidade passa para o campo dos bourguignons em setembro de 1411.

Paris termina arruinada pela Guerra dos Cem Anos. Joana d'Arc, em 1429, falha na sua tentativa de liberá-la dos ingleses e de seus aliados bourguignons. Carlos VII e seu filho Luís XI tem ressalvas contra a cidade e fazem questão de não residir nela, preferindo o Vale do Loire. Sua população cresce entre 1422 e 1500, contando de cem mil a cento-e-cinquenta mil almas. Uma modesta expansão económica é retomada em meados do século XV, mas a cidade sofre com a ausência da Corte. Paris se transforma numa cidade administrativa e judiciária.

A Renascença, marcadamente presente na corte real residente no Vale do Loira, consequentemente não beneficia muito Paris. Apesar do seu afastamento, a monarquia se inquieta com a expansão desordenada da cidade. A primeira regulamentação urbanística é decretada em 1500 à propósito da nova ponte de Notre-Dame, sobre a qual se construíram casas uniformes de tijolo e pedra com o estilo Luís XII.

Em 1528, Francisco I fixa oficialmente a sua residência em Paris. A irradiação intelectual cresce: ao ensino universitário (teologia e artes liberais) se ajunta um ensino moderno voltado para o humanismo e as ciências exatas segundo os desejos do rei, no Collège de France. Sob o seu reino, Paris atinge a marca de 280 000 habitantes e permanece como a maior cidade do ocidente.

Em 24 de Agosto de 1572, sob Carlos IX, se organisa o massacre da noite de São Bartolomeu. Contam-se dentre duas mil e dez mil vítimas. A Liga católica francesa, particularmente forte na capital, se ergue contra Henrique III durante o Dia das Barricadas em 1588. Ele foge antes de fazer cerco à cidade. Após o seu assassinato, o cerco é mantido por Henrique de Navarra, coroado como Henrique IV. A cidade, apesar de arruinada e faminta, não lhe abre as portas até 1594 após a sua conversão — ocasião na qual ele cunhou a célebre porém apócrifa citação "Paris vaut bien une messe." (Por Paris, vale a pena ir a uma missa).

O Dia das Barricadas de 1648 marca o início da Fronda, a qual provoca uma severa crise económica e uma atmosfera de desacato ao rei vis-à-vis a sua capital. Apesar duma alta taxa de mortalidade infantil, a população atinge a marca de 400 000 habitantes graças à imigração das províncias. Paris é uma vila paupérrima onde reina a falta de segurança. O bairro da lendária corte dos milagres (assim chamada porque os indigentes e enfermos do dia desapareciam após passar-se a noite, como por milagre) é progressivamente esvaziada a partir de 1656 pelo tenente-general de polícia Gabriel Nicolas de la Reynie.

Luís XIV escolhe Versalhes como residência em 1677, antes de para lá mudar a sede do governo em 1682. Colbert toma em sua mãos a gestão parisiense e faz as idas e vindas entre Paris e Versalhes. Durante o seu reino, o Rei Sol não foi mais que vinte-e-quatro vezes à Paris, essencialmente só para marcar presença em cerimônias oficiais, numa mostra de hostilidade da qual não gostam muito os parisienses.

No século XVIII, Versalhes não tira de Paris a preeminência intelectual; pelo contrário, ela se torna uma chama revolta a se alimentar das ideias iluministas. É esse o período dos salões literários, como aquele de madame Geoffrin. Os anos setecentos é também um período de forte expansão económica a qual permite um importante marco demográfico: a vila chega a 640 000 habitantes às vésperas da Revolução Francesa.

Em 1715, o regente Filipe d'Orleães abandona Versalhes pelo Palais Royal. O jovem Luís XV se instala no Palácio das Tulherias, assim fazendo um efémero retorno da realeza à Paris. Desde 1722, Luís XV volta ao Palácio de Versalhes, rompendo a frágil reconciliação com o povo parisiense.

A cidade de então se estendia mais ou menos sobre os seis primeiros arrondissements atuais, com o Jardin du Luxembourg marcando a fronteira ocidental da cidade. Luís XV começa a se interessar pessoalmente pela cidade em 1749, que é quando ele decide reformar a praça Luís XV (atual Praça da Concórdia), criar a escola militar em 1752, e sobretudo construir uma igreja dedicada à Santa Genoveva em 1754, melhor conhecida atualmente como Panteão.

É em Versalhes que começa a Revolução Francesa com a convocação dos Estados Gerais e depois com o Juramento do Jogo da Péla. Mas a crise económica (em especial, o preço do pão), a sensibilidade aos problemas políticos nascida da filosofia iluminista, e o rancor por ter o poder real abandonado a cidade por mais de um século, dão aos parisienses uma nova orientação.A tomada da Bastilha em 14 de Julho de 1789, ligada à insurreição dos artesãos do subúrbio Saint-Antoine, é a primeira etapa disso. Em 15 de Julho de 1789, o astrónomo Jean Sylvain Bailly recebe no Hôtel de Ville o cargo de primeiro prefeito de Paris. Em 5 de outubro, um levante desencadeado pelas mulheres nos mercados parisienses chega a Versalhes ao anoitecer. Às 6 da manhã, o castelo é invadido e o rei é obrigado pelos populares a fazer residência em Paris no Palácio das Tulherias e de lá convocar uma Assembleia constituinte, a qual se instala em 19 de outubro na Salle du Manège das Tulherias.

Os Parisienses vivem então sob dois anos de racionamento. O Terror reina com o espectro do Comitê de Salvação Pública. Os policiais de Paris, sob a autoridade do prefeito, se entregam à tarefa de encarcerar todos os que restam na cidade dentre os nobres, os ricos burgueses, os padres e os intelectuais. É por essa razão que o prefeito de Paris ainda é até hoje o único de toda a França a ser proibido de exercer qualquer poder de polícia. Em 21 de janeiro de 1793, Luís XVI é guilhotinado na praça Luís XV, rebatizada como "Praça da Revolução". Ele é seguido no cadafalso em somente algumas semanas por 1 119 pessoas, dentre as quais Maria Antonieta, Danton, Lavoisier e finalmente Robespierre e seus partidários após o dia 9 de Termidor do ano II (27 de Julho de 1794).

A Revolução não é um período favorável ao desenvolvimento da cidade (poucos monumentos são edificados), a qual não tem mais que 548 000 habitantes em 1800. Numerosos conventos e igrejas são arrasados e dão lugar a loteamentos não-planejados, resultando numa redução dos espaços verdes da cidade e numa densificação do centro. Sob o Diretório, imóveis esplendorosos, de estilo neoclássico, são erguidos.

Em 1806, Paris já havia compensado as perdas sofridas durante a Revolução e contava com 650 000 habitantes;essa progressão é sobretudo o efeito da imigração das províncias, visto que continua débil a taxa de natalidade. Após meados do século XVIII, a cidade é ultrapassada por Londres em plena expansão económica e demográfica, chegando a 1 096 784 habitantes. Em 2 de Dezembro de 1804, Napoleão Bonaparte, o qual tomara o poder em 1799, é sagrado imperador pelo Papa Pio VII na Catedral de Notre-Dame. Ele decide estabelecer em Paris a capital do seu Império.

A queda do Império em 1814-1815 traz à Paris os exércitos ingleses e cossacos que acampam nos Champs-Élysées. Luís XVIII, de retorno do exílio, reentra em Paris, lá faz-se coroar e se instala nas Tulherias.

Luís XVIII e Carlos X, e depois ainda a Monarquia de Julho pouco se preocupam pelo urbanismo parisiense. O proletariado trabalhador, em forte expansão, se amontoa miseravelmente nos bairros centrais os quais, com mais de 100 000 habitantes por quilómetro quadrado, constituem severos focos de epidemia; a cólera em 1832 faz 32 000 vítimas. Em 1848, o destino final de 80 % dos mortos é uma fossa comum, e dois terços dos parisienses são pobres demais para pagar impostos. A massa empobrecida do povo, negligenciada e desgastada, está no clima ideal para repetidas revoltas que o governo não consegue nem prever, nem vencer: as barricadas causam primeiro a queda de Carlos X durante as Revoluções de 1830 e depois a de Luís-Filipe em 1848. A sociedade da época é abundantemente descrita por Balzac, Victor Hugo e Eugène Sue.

Durante esse período, a cidade acelera o seu ritmo de crescimento até alcançar o Mur des Fermiers Généraux. Entre 1840 e 1844, a última muralha de Paris, chamada Enceinte de Thiers, é construída sobre o local atual do boulevard périphérique. No coração da cidade, a Rue Rambuteau é aberta.

Com a chegada do Segundo Império, Paris se transforma radicalmente. Duma cidade de estrutura medieval, de construções antigas e insalubres, e praticamente desprovida de grandes eixos de circulação, ela se torna em menos de vinte anos uma cidade moderna. Napoleão III tinha ideias precisas sobre urbanismo e habitação. A Paris dos dias de hoje é por isso antes de tudo a cidade de Napoleão III e de Haussmann.

Durante a Belle Époque, a expansão económica de Paris é significativa; em 1913 a cidade possui cem mil empresas que empregam um milhão de trabalhadores. Entre 1900 e 1913, 175 cinemas são criados em Paris, numerosas lojas de departamentos nascem e contribuem para o engrandecimento da cidade luz. Duas exposições universais deixam uma grande marca sobre a cidade. A Torre Eiffel é construída para a Exposição Universal de 1889 (centenário da Revolução Francesa) a qual acolhe 28 milhões de visitantes. A primeira linha do Metropolitano de Paris, o Grand Palais, o Petit Palais e a Ponte Alexandre III são inaugurados à ocasião da Exposição de 1900, a qual recebe cinquenta-e-três milhões de visitantes. A indústria progressivamente se desloca para os subúrbios próximos onde se acha mais espaço disponível: Renault à Boulogne-Billancourt ou Citroën à Suresnes. Essa migração é a origem do "banlieue rouge". Entretanto, certas atividades permanecem fortemente implantadas dentro da cidade intra-muros, em particular a imprensa e a publicação.

Da Belle Époque aos Anos malucos, Paris conhece o apogeu da sua influência cultural (notavelmente no entorno dos bairros de Montparnasse e de Montmartre) e acolhe muitíssimos artistas tais como Picasso, Matisse, Braque e Fernand Léger.

No decorrer da Segunda Guerra Mundial, Paris, declarada como cidade aberta desde a Batalha da França, é ocupada pela Wehrmacht em 14 de Junho de 1940. Ela é relativamente poupada. O governo do marechal Pétain se instala em Vichy, e Paris cessa de ser a capital e se torna a sede do comando militar alemão na França (Militärbefehlshaber in Frankreich). Em 23 de Dezembro de 1940, o engenheiro Jacques Bonsergent é o primeiro membro da Resistência a ser fusilado em Paris. Em 16 e 17 de julho de 1942, dá-se o Rafle du Vélodrome d'Hiver, ou Vel d'Hiv, a apreensão de 12 884 Judeus, a mais massiva na França, tratando-se na maioria de mulheres e crianças.

Ao se aproximarem as tropas aliadas, a Resistência Francesa desencadeia uma insurreição armada em 19 de Agosto de 1944. A Liberação de Paris se faz em 25 de agosto com a entrada em Paris da 2ª divisão blindada do general Leclerc, que comanda ao capitão Raymond Dronne que perfure as linhas inimigas com a sua nona companhia (Régiment de marche du Tchad). O general von Choltitz capitula sem executar as ordens de Hitler demandando a destruição da cidade. A cidade é relativamente poupada de combates. Paris é uma das raras comunas da França a ser condecorada com o título de Compagnon de la Libération (Companheiro da Liberação).

Em 1956, Paris se liga à Roma por um laço privilegiado, um forte símbolo da dinâmica de reconciliação e de cooperação após a Segunda Guerra Mundial.

Sob o mandato do general de Gaulle de 1958 a 1969, vários eventos políticos se desenrolam na capital. A 17 de Outubro de 1961, uma manifestação em favor da independência da Argélia é violentamente reprimida. Segundo as estimativas, entre 32 e 325 pessoas são massacradas pela polícia, então dirigida por Maurice Papon. A partir de 22 de Março de 1968, um importante movimento estudantil surge na Universidade de Nanterre. Ao chegar no quartier latin as manifestações se degeneram em violência. A contestação, tomando forma em um contexto de solidariedade internacional e de emulação (negros e feministas americanos, os "provos" holandeses, a Primavera de Praga, o atentado contra o alemão Rudi Dutschke, etc.) entre idealistas e jovens, embalada por Bob Dylan e sua canção The Times They Are a-Changin', desejando "mudar o mundo", se desenvolve rapidamente numa crise política e social nacional. Em 13 de maio, uma imensa marcha popular ajunta 800 000 pessoas em protesto contra a violência policial. Em 30 de maio, uma manifestação de suporte ao governo e ao General de Gaulle reúne um milhão de pessoas, entre a Place de l'Étoile até a Place de la Concorde. Após dois meses de desordem e tumulto, os parisienses votam massivemente em favor do general de Gaulle nas eleições legislativas e a calma retorna.

O sucessor do general de Gaulle, Georges Pompidou se interessa de perto pela capital. Ele emprestou o seu nome ao prédio que abriga o musée national d'Art moderne, à bibliothèque publique d'information e à via expressa da margem direita. Valéry Giscard d'Estaing, presidente durante a sua gestão, não partilha da sua visão duma modernização radical: ele pôs em causa o projeto previsto para os Halles e interrompe parcialmente o projeto da via expressa. Em 1976, o Estado permite pela primeira vez desde 1871 que a capital tenha autonomia no conselho. O gaullista Jacques Chirac é então eleito prefeito. Ele será reeleito em 1983 e 1989. Sob o primeiro mandato do presidente François Mitterrand, uma reforma é adotada pela lei de descentralização de 31 de Dezembro de 1982: ela dá a cada arrondissement da capital um prefeito e um conselho municipal próprio e não mais designados pelo prefeito de Paris.

Em 1991, os cais do Sena, desde a Pont Sully até a Pont d'Iéna, são postos na lista de Patrimónios da Humanidade da UNESCO ao título de notável conjunto fluvial-urbano com seus vários monumentos os quais constituem obras-primas da arquitetura e da razão.

Eleito Presidente da República em maio de 1995, Jacques Chirac é substituído por Jean Tiberi cujo único mandato é notavelmente marcado pela exposição de vários escândalos de corrupção e pela divisão da maioria do conselho.

Em 2001, o socialista Bertrand Delanoë é eleito prefeito. Ele se destaca dos seus predecessores por seu anseio público de reduzir o espaço do automóvel na cidade em benefício dos pedestres e dos transportes públicos. Ele desenvolve a animação da vida parisiense através de grandes manifestações culturais como a Nuit Blanche ou simplesmente lúdicas como a Paris-Plage. Em 16 de Março de 2008, Bertrand Delanoë é reeleito prefeito de Paris face a Françoise de Panafieu (UMP).

Em novembro de 2005 a França viu-se agitada por conflitos sociais onde o estopim teria sido divergências raciais. Grandes motins populares ocorreram no país, inclusive em Paris e seus subúrbios: eles foram afetados pela desordem e queima de carros à noite, no episódio que ficou conhecido como Outono de 2005.

Capital política e intelectual da França, Paris é a sede do governo, das principais administrações, de um arcebispado, de uma Universidade (que congrega a terça parte dos estudantes franceses), de vários museus e bibliotecas. É, ademais, o principal centro industrial e comercial da França, graças à importância do mercado de consumo, à convergência das vias de comunicação e à concentração dos capitais.

No coração da Bacia parisiense, Paris está implantada sobre o Sena, onde se situam as duas ilhas as quais constituem o centro histórico da cidade: a île de la Cité ao oeste e a île Saint-Louis ao leste. De lá, ela se estende de forma desigual dum lado e doutro do rio, sendo a superfície ocupada ao norte sobre a margem direita claramente superior (cerca do dobro de área) àquela sobre a margem esquerda ao sul.

A Paris intra-muros foi delimitada de fato em 1844 pela Enceinte de Thiers, havendo anexado em 1860 as comunas e bairros encerrados pela mesma muralha. Ela é hoje separada do subúrbio pelo bulevar periférico. Os acessos viários se fazem pelos portões de Paris ou pelas autoestradas e rodovias nacionais que ali se entroncam. O bulevar periférico, uma via expressa urbana de 35 quilómetros, constitui uma fronteira artificial entre a cidade e as comunas limítrofes; a sua cobertura gradual permite à Paris melhor ligar-se à sua periferia.

No exterior do limite do rodoanel, Paris também inclui as zonas onde ficam o heliporto (15º arrondissement) sobretudo as duas zonas arborizadas por Haussmann nas comunas vizinhas antes que fossem anexadas à Paris em 1929: ao oeste, o Bois de Boulogne (846 hectares, 16º arrondissement) e ao leste, o Bois de Vincennes (995 hectares, 12º arrondissement), que trazem o perímetro da cidade a 54,74 quilómetros.

Vista dos tetos de Paris a partir do terraço de La Samaritaine

De e de outro lado do rio, o relevo apresenta várias formações isoladas de gipsita que formam pequenas colinas. Na margem direita: Montmartre (131 metros de altitude), com ponto culminante no Cimetière du Calvaire; Belleville (128,5 metros), com ponto culminante na Rue du Télégraphe; Ménilmontant (108 metros); Buttes-Chaumont (103 metros); Passy (71 metros); e Chaillot (67 metros). Sobre a margem esquerda: Montparnasse (66 metros); Butte-aux-Cailles (63 metros); e Montagne Sainte-Geneviève (61 metros).

A cidade de Paris com 105km2 ocupa o 113º lugar dentre as comunas da França metropolitana em área. Por outro lado, a unidade urbana de Paris, como se diz da própria cidade mais a sua aglomeração urbana periférica, cobre uma superfície de 2 723km2 reunindo 9 644 507 habitantes repartidos, em 1999, dentre 396 comunas da Île-de-France.

O marco zero das rodovias francesas é simbolizado por um pedestal diante de Notre-Dame.

O Sena corta a cidade formando um arco, entrando pelo sudeste e saindo pelo sudoeste. Mais de trinta pontes permitem a travessia do curso fluvial.

Ela é igualmente atravessada por dois outros cursos d'água: o Bièvre, que vem do sul de Paris, hoje em dia inteiramente subterrâneo; e o canal Saint-Martin, inaugurado em 1825, com comprimento de 4,5 quilómetros. Ele é parcialmente subterrâneo desde a rue du Faubourg-du-Temple até a Bastille e constitui a parte terminal do canal de l'Ourcq, de 108 quilómetros de comprimento, que entra na cidade pelo nordeste. Ele alimenta a bacia de Villette, passa sob a Place de la Bastille antes de se juntar ao Sena num curso acima da île Saint-Louis, após o porto do Arsenal. Um canal dele se divide na bacia de Villette na direção de Saint-Denis, o canal Saint-Denis, de 4,5 kilómetros de comprimento, aberto em 1821. O canal Saint-Denis desagua no Sena rio abaixo, evitando cortar a cidade.

Vista panorâmica à 180 graus do rio Sena depois da Pont Saint-Michel (à esquerda) e de Notre-Dame (à direita da imagem).

Entre 1870 e 1940, a capital da França ganha pouco a pouco um novo rosto: Paris dá lugar à "Grande Paris". A organização administrativa de Paris conheceu sob Napoléon III uma adaptação à evolução demográfica. Mas a cidade permanece restrita somente àquilo que já estava encerrado pela Enceinte de Thiers, a saber, os limites de 1860, sem que a administração evoluísse adiante. Efetivamente, Paris, sobrepovoada, é incapaz de abrigar a significativa imigração provicial. As comunas periféricas absorvem então o excesso da expansão demográfica ligada ao êxodo rural e ao crescimento económico da cidade. A noção contemporânea de "subúrbio" faz a sua aparição. Doravante, fala-se menos de Paris que da região parisiense. Devido a serem os subúrbios até então largamente negligenciados, novos problemas, como o de transportes, neles aparecem. Em 1961, à demanda do General de Gaulle, Paul Delouvrier planifica enfim a evolução urbana e elabora a construção de cinco novas cidades-satélite e da rede de RER (Rede Expressa Regional). Mas essa mudança importante não é acompanhada pela criação duma autoridade unitária — pelo contrário, os três departamentos que englobavam a Grande Paris foram divididos em 1968 em oito (Seine-et-Marne intocado; Seine em Paris, Hauts-de-Seine, Seine-Saint-Denis e Val-de-Marne; e Seine-et-Oise em Essonne, Val-d'Oise e Yvelines).Essa divisão pode ter aproximado a administração dos cidadãos, mas dispersa recursos fiscais e competência política. Enquanto que a população da comuna de Paris esteve estagnada por um longo tempo antes de retomar o crescimento nos últimos anos, a população suburbana cresce sem parar desde o fim do século XIX e totalizando na virada do século XXI mais de 80 % da população da Grande Paris.

Bairros belos e "bairros sensíveis"

A geografia social da aglomeração parisiense é decalcada sobre as grandes tendências da cidade dentro dos seus limites intra-muros desenhados durante o século XIX: as classes abastadas se acham no oeste e no sudoeste, nos arrondissements onde mais se ouve falar de crimes do que nos bairros ditos "sensíveis", das classes populares, no norte e no leste. Os outros setores são habitados pelas classes médias, havendo porém exceções ligadas ao sítio e à história de cada comuna: pode-se citar Saint-Maur ao leste e Enghien-les-Bains ao norte, que acolhe uma população ditosa.

Os conjuntos habitacionais foram edificados nos anos 1960 e nos anos 1970 a fim de abrigar rapidamente e por um baixo custo uma população em rápida expansão. Uma certa mistura social lá existia originalmente, mas a concessão de propriedade (aberta às classes médias a partir dos anos 1970), a sua tosca qualidade de construção e a sua má inserção no tecido urbano contribuíram para que deles desertassem todos quantos podiam e para ali fosse atraída uma população sem muita escolha: a proporção de imigrantes pobres lá é enorme.

Encontram-se os "bairros sensíveis" nos arrondissements do norte, onde raramente se ouve falar de crimes e confusões, dando-se o mesmo no leste, notavelmente nas vizinhanças de Goutte d'Or e de Belleville. No subúrbio norte de Paris, os bairros são essencialmente concentrados numa grande partição do departamento de Seine-Saint-Denis e em menor medida ao leste do Val-d'Oise. Outros, mais esparsos, se acham por exemplo no vale do Sena, acima de Évry e de Corbeil-Essonnes (dentro do departamento de Essonne), e abaixo de Mureaux e de Mantes-la-Jolie (dentro do departamento de Yvelines), ou ainda nas cidades-satélite.

Em 27 de Outubro de 2005, dois jovens, perseguidos pela polícia, falecem acidentalmente em Clichy-sous-Bois (Seine-Saint-Denis). Esse evento engatilha as revoltas espetaculares que se propagam rapidamente pelos vários subúrbios pobres através do país. A violência urbana pouco concerne os bairros centrais. As confusões, relatadas pela imprensa de numerosos países, dizem respeito, por um lado, ao estado de revolta latente dentro de certos bairros de população minoritária, tipicamente pobre e mal integrada, e por outro lado, ao sucesso discutível da "política de reintegração regional" em seu esforço para impedir esse conflito.

Paris se parece, como todas as metrópoles, cheia de estudantes, de jovens adultos ativos e de pessoas mais velhas que a média do país; as famílias são por consequência sub-representadas. Em 1999, 22 % das famílias parisienses são constituídas de um casal com pelo menos um filho de menos de 25 anos, o que representa 865 000 pessoas vivendo em família, ou seja, 40,7 % da população, à frente de solteiros (27 %) e de casais (19 %). 47 % das pessoas vivem sozinhas, contra 35 % em média na França, e somente 37 % dos parisienses são casados, contra mais de 50 % dos franceses. As células familiares nela se caracterizam pela sobre-representação de famílias monoparentais (26 % em 1999 contra 17 % na França), em consequência da alta taxa de divórcio de 55 divórcios para cada 100 casamentos e 7,7 % dos parisienses. É também em Paris que se assinam a maior parte dos PaCS na França. A proporção de jovens adultos explica a taxa de natalidade elevada de 14,8 nascimentos para cada 1 000 habitantes contra 13,2 ao nível nacional.

Por outro lado, a taxa de fecundidade de 1,75 filhos por família é inferior à média regional (1,87) e à nacional (1,86). O número de filhos por casal é insignificante: 50 % dos casais não tem mais do que um filho e a fração das famílias mais numerosas é bem inferior à média regional e nacional (17 % das famílias com três ou mais filhos), essencialmente por causa da pequena área das moradias e do alto custo imobiliário.

Os recenseamentos franceses, como impõe a legislação, não questionam sobre afiliação étnica ou religiosa, mas recolhem informações sobre o país natal. É assim possível determinar que a zona metropolitana de Paris é uma das mais multiculturais da Europa: no recenseamento de 1999, 19,4 % da sua população total era de nascidos no exterior da França metropolitana.Segundo esse mesmo recenseamento, 4,2 % da população da zona metropolitana de Paris era de imigrados recentes (os que chegaram à França entre os recenseamentos de 1990 e 1999), dos quais a maioria era de chineses e de africanos.Além disso, a zona metropolitana de Paris se compõe em 15 % de muçulmanos.

A primeira onda maciça de imigração à Paris começa em 1820 com a chegada de camponeses alemães em fuga da crise agrícola e "permitidos" à entrar na França desde a presença além-do-Reno dos exércitos revolucionários e napoleônicos. Várias outras ondas migratórias se seguiram sem interrupção até os nossos dias: italianos e judeus da Europa central durante o século XIX, russos após a Revolução de 1917, habitantes das colônias durante a Primeira Guerra Mundial, poloneses entre as duas guerras mundiais, espanhóis, italianos, portugueses e norte-africanos dos anos 1950 aos anos 1970, judeus sefarditas após a independência dos países do norte de África, africanos e asiáticos desde então.

A localização dos imigrantes na cidade varia em função da afiliação comunitária: os 18º e 19º arrondissements concentram uma grande parte dos originários da África subsaariana, em particular no bairro de Château Rouge, enquanto que em Belleville reúnem-se importantes comunidades magrebinas e chinesas. No 13º arrondissement se situa o bairro asiático, a maior "chinatown" da Europa. O 16º arrondissement faz parte da zona onde se concentram imigrantes dos Estados Unidos.

Paris, como o resto da Île-de-France mas de maneira ainda mais marcada, é mais rica e mais terceirizada que a média francesa. A aglomeração parisiense é todavia claramente menos especializada economicamente que outros grandes centros econômicos mundiais, notadamente Londres, sua grande rival na Europa, que é particularmente dinâmica no setor financeiro. Todavia, segundo Éric Le Boucher, a Île-de-France conhece um declínio econômico e perdas de emprego: "nenhuma região-capital do mundo perde tantos empregos como Paris, obscurecida por seu passado brilhante, mal governada, fragmentada em seus egoísmos, anêmica, sem haver se inscrito resolutamente na competição mundial entre as métropoles do século XXI». O arquiteto Jean Nouvel mostra as mesmas inquietudes e estima que seja imperativo que Paris evolua, "sob pena de se transformar em cidade-museu.

Ao se tratar da rivalidade entre Paris e Londres, John Ross, conselheiro econômico do prefeito de Londres, estima em 2008 no The Economist que Paris perdeu há muito tempo a competição econômica com Londres: "Nós não nos consideramos como em competição com Paris, nós já ganhamos esse combate. Nós nos medimos contra Nova Iorque". Essa afirmação é testemunha da agudeza da rivalidade entre as grandes metrópoles mundiais e especialmente entre Londres e Paris, assim como das disputas de comunicação que rodeiam essa concorrência para atrair para atrair as perspectivas de investimentos associados. The Economist ajunta que Londres ultrapassa desde então Paris em quase todos os grandes indicadores econômicos. Todavia, Paris dispõe de mais m² de escritório que a capital londrina (nisto se inclue o espaço requerido pelos bancos), um número maior de grupos do Fortune 500 nela tem suas sedes,a Île-de-France se impõe como a primeira região europeia, à frente da Grande Londres, em número de empregos criados pelas implantações internacionais em 2007 e por fim a capital francesa emite a cada ano mais patentes que a capital inglesa e dispõe de uma maior proporção de pesquisadores na sua mão-de-obra. Neste momento, o PIB por paridade do poder de compra da aglomeração parisiense, estimada em 460 mil milhõesPE/bilhõesPB de dólares, é comparável, ou até mesmo superior ao de Londres. Essas comparações devem ser tomadas com prudência, os perímetros considerados não são sempre os mesmos: assim, a Grande Londres, com 7 517 700 habitantes, não representa a totalidade da aglomeração londrina.

O maior setor econômico é o turismo de lazer (cafés, hotéis, restaurantes e serviços relacionados) e o profissional (salão, congresso, etc). Ela enfrenta a concorrência emergente das cidades do Leste e do Sul Europeu que são por vezes mais baratas. Assim, Madrid é uma concorrente séria no turismo de lazer, Viena e Milão o são no turismo profissional. Paris dispõe de uma rede hoteleira muito diversificada, a um custo menor que várias outras capitais no setor de duas e três estrelas e se beneficia ainda de sua reputação no setor de elegância, luxo, perfumes, moda e gastronomia.

Paris continua sendo de longe o departamento que agrupa mais empregos na região com cerca de 1 650 600 em 2004, ou seja, 31 % dos empregos privados da região, à frente de Hauts-de-Seine com 848 200 empregos (16 %).

Os salários parisienses (19 euros por hora por ano, em 2002) são ligeiramente superiores à média regional (18,2 euros) e largamente superiores à média nacional (13,1 euros). Entretanto, essa diferença se explica essencialmente pela forte sobre-representação dos quadros gerenciais que constituem 25 % dos assalariados. A cidade se caracteriza sobretudo por sua forte desigualdade social: os 10 % dos assalariados mais bem pagos ganha quatro vezes mais que os 10 % menos bem pagos, o que está um pouco acima da média regional (3,7), mas é bastante superior à disparidade constatada no resto da França (2,6). Semelhantemente, as desigualdades geográficas aparecem no próprio seio da cidade: o salário horário médio oferecido no 8° arrondissement (24,2 euros) é superior em 82 % ao do 20° arrondissement (13,3 euros). Contrariamente, as disparidades salariais homem-mulher que ocupam idênticas posições profissionais não passa de 6 % em Paris contra 10 % no resto da França.

O grande bairro "Paris-La Défense", assim nomeado pela Câmara do Comércio e da Indústria de Paris, domina o mundo dos negócios na Île-de-France. Ele reúne a parte oeste da margem direita parisiense e uma dezena de comunas dos Hauts-de-Seine. Lá se acha a maior parte das sedes de grandes empresas e dos empregos de alto nível. Duas zonas são dignas de nota: o centro de Paris e o bairro de La Défense, nos subúrbios do oeste.

O bairro de negócios no centro de Paris se estende sobre um perímetro bastante grande em torno da casa de ópera e da estação de Saint-Lazare.Ele mantém um papel importante mas os preços imobiliários dos seus escritórios são muito elevados e a área que pode ser ocupada é limitada pelas regras de urbanismo. Entre 1994 e 2005, o seu número de empregos privados claramente diminuiu em benefício dos subúrbios vizinhos no oeste principalmente La Défense.

La Défense, caracterizada pelos seus arranha-céus, se desenvolve desde os anos 1960 e conta com três milhões de metros quadrados de escritórios e 150 000 assalariados. Ali se acham 1 500 empresas das quais quatorze das vinte primeiras empresas nacionais e quinze das cinquenta primeiras mundiais. Um grande plano de relançamento está previsto para o bairro para os anos seguintes.

Outros bairros de negócios também se implantam noutros lugares. Paris Rive Gauche, no 13° arrondissement, é o de estágio mais avançado dentro os projetos em curso de desenvolvimento. Nos subúrbios, outros pólos nascem nas zonas onde os preços imobiliários são menos elevados ou próximos de hubs estratégicos (e.g. Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle). No departamento da Seine-Saint-Denis e mais particularmente no bairro intercomunal de La Plaine Saint-Denis, vários projetos, dos quais vários se classificam como Zonas de Desenvolvimento Concertado, deveriam modificar radicalmente aquela que era antes a maior zona industrial da Europa (em 1 de julho de 2008 menos de 1 % dos trabalhos previstos haviam começado).

Turismo na França

Vista panorâmica de Paris, do sumo do Arco do Triunfo.

"Turismo", no senso moderno do termo, não atingiu um amplo número até que surgiu a ferrovia, no curso dos anos 1840. Uma das primeiras atrações foi, desde 1855, uma série de exposições universais, ocasiões que serviram à edificação de numerosos monumentos novos em Paris, dos quais o mais célebre é a Torre Eiffel, erigida para a exposição de 1889. Estes monumentos, adicionados aos embelezamentos trazidos à capital durante o Segundo Império, largamente contribuíram para fazer da própria cidade a atração na qual ela se tornou.

Mas se Paris é hoje em dia a capital mais visitada do mundo, ela é julgada como uma das menos acolhedoras e das mais caras: segundo uma enquete realizada em sessenta cidades com cerca de 14 000 pessoas através do mundo, ela se situa em primeiro lugar em beleza e dinamismo, mas uma das piores qualificadas no que concerne a qualidade do acolhimento (52° dentre 60) e os preços praticados (somente 55°).

Em 2006, ela chegou só até o terceiro lugar como destino de viajantes internacionais. Ela é ainda assim a cidade onde se organiza o maior número de congressos internacionais. Ainda em 2006, os cinquenta principais sítios culturais da cidade registraram 69,1 milhões de visitantes, ou seja, um crescimento de 11,3 % em relação a 2005.

As principais atrações turísticas da cidade são:

- A Torre Eiffel - construída em 1889, foi planejada inicialmente para ficar de pé por apenas 20 anos; é considerada atualmente o principal símbolo da cidade.

- A avenida Champs-Élysées, uma avenida famosa e muitas vezes cheia de turistas, que significa Campos Elíseos; o motivo do nome foi a sua largura e extensão. Uma das mais largas avenidas do mundo, e uma das mais famosas.

- O Centro Georges Pompidou, a atração turística mais visitada da cidade.

- O Arco do Triunfo - construído por Napoleão Bonaparte, em 1806, em homenagem às vitórias francesas e aos que morreram campo de batalha.

- O Museu do Louvre - famoso por abrigar o quadro Mona Lisa

- O Montmartre - uma área histórica da cidade, onde se localiza a Basílica de Sacré Cœur, e famosa pelo seus cafés, seus estúdios e nightclubs, como o Moulin Rouge.

- A Catedral de Notre-Dame - famosa catedral gótica localizada no centro da cidade

- O Panthéon - uma antiga igreja, famosa por abrigar os restos mortais de vários franceses famosos.

- O Quai d'Orsay - um cais na margem esquerda do Rio Sena.

- O Museu da arte e história do Judaísmo

- O Museu de Orsay - Museu que reúne importante coleção de arte impressionista e foi, no passado, uma estação de trem. Com a sua desativação, foi quase demolida, mas por protestos foi transformada em museu.

- O Cemitério do Père-Lachaise, onde estão enterradas pessoas famosas como Oscar Wilde, Jean-François Champollion, Édith Piaf, Chopin, Allan Kardec ou ainda Jim Morrison.

- O Hôtel des Invalides, museu e necrópole militar

- La Défense - o centro financeiro de Paris, a oeste da cidade.

- O Palácio de Versalhes - localizado na cidade de Versalhes, a maior atração turística do mundo. Construído por Luís XIV para abrigar toda a corte, designava o poder, a glória e a riqueza do Rei Sol (Luís XIV)

- Disneyland Resort Paris - Complexo turístico do conglomerado Disney contendo várias opções de entretenimento incluindo dois parques multitemáticos, Disneyland e Walt Disney Studios. Localizado em Marne-la-Vallée (suburbio de Paris) é a atração turística mais visitada da Europa, atraindo 12,4 milhões de visitantes só em 2004.

- L'Hôtel de Ville - Sede da prefeitura de Paris. Além de possuir uma arquitetura peculiar francesa, esbanja luxo e riqueza em cada detalhe.

- O Moulin Rouge - Antigo cabaré utilizado para divertimento dos franceses em relação às francesas que ali trabalhavam. Hoje usado como ponto turístico.

Para se locomover dentro da cidade, além de ônibus, há o metrô, com 16 linhas, sendo o terceiro maior da Europa. Paris é servida ainda pelo RER, uma rede ferroviária suburbana que facilita a ligação de toda a região metropolitana. Seis grandes estações ferroviárias ligam-na à sua periferia através das quinze ferrovias do Transilien, e a todas cidades da França e à zona rural próxima através do TGV ou de trens clássicos.

Paris é, após Londres, a cidade européia que mais contabiliza passageiros aéreos (86,9 milhões em 2008), sendo a quinquagésima do mundo; ela conta ainda 2,24 milhões de toneladas de frete em 2006 pelos dois aeroportos que acolhem o tráfego principal: o Aeroporto de Paris-Orly e sobretudo o Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle.

Como em todas metrópoles do planeta, o trânsito é bastante denso e frequentemente complicado apesar das largas avenidas traçadas por Haussmann no século XIX que grandemente facilitaram então um tráfego que já era pesado naquela época. A cidade é rodeada por um bulevar periférico, o leito carroçável mais rodado da França. Uma rede de autoestradas urbanas em forma de teia de aranha ligam-na aos subúrbios periféricos e ao resto do país. Estacionar em Paris se revela delicado, à semelhança da maioria das grandes metrópoles. O estacionamento é pago na quase totalidade das ruas. A municipalidade promove uma política de transporte coletivo e de ciclismo. Assim, a cidade dispõe desde o fim dos anos 1990 de uma rede de ciclovias que aumenta constantemente. Pelo fim de 2006, há 371 kilômetros de vias alternativas em Paris, incluindo as faixas e pistas de ciclismo assim como os corredores de ônibus estendidos. Seguindo o exemplo de Rennes e Lyon, a Prefeitura de Paris lança em 15 de julho de 2007 um sistema de aluguel de bicicletas, batizado Vélib', a rede de compartilhamento de bicicletas mais densa da Europa, tendo 20 000 bicicletas pelo fim de 2007, 1 400 estações de aluguel em Paris, gerida por JCDecaux. A cidade conta além disso com 15 500 taxis lançados em 2007.

No século XII, Paris era um dos grandes centros intelectuais da Europa, principalmente em matéria de teologia e filosofia. Por volta de 1200 foi fundada a Universidade de Paris. A origem da Universidade de Sorbonne remonta à 1257.

A partir do século XVIII, foram criadas escolas especializadas em certas profissões, elas são a origem das grandes escolas atuais como a Escola Politécnica (especializada em engenharia).

Paris tem um lugar privilegiado no âmbito artístico e cultural a nível mundial nos últimos séculos. Nasceram na cidade movimentos artísticos como o expressionismo, o surrealismo e o fauvismo e importantes figuras da arte e pensamento como René Descartes, Voltaire, Victor Hugo, Émile Zola, Alexandre Dumas (filho), Edgar Degas, Claude Monet, Jean-Paul Sartre, Jean Renoir, Louis Malle, Henri Cartier Bresson, Simone de Beauvoir, Edith Piaf.

Também acolheu a numerosos artistas estrangeiros como Luis Buñuel, Leonardo da Vinci, Vincent van Gogh, Pablo Picasso e a escritores como Ernest Hemingway, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Samuel Beckett, Julio Cortázar, Francis Scott Fitzgerald, Joyce, Oscar Wilde e outras.

Museus

A cidade conta com a maior aglomeração de obras de arte, repartidas em seus múltiplos museus e coleções particulares. Destaca-se o Museu do Louvre que é um dos mais visitados do mundo, em 2006 bateu o record de visitações com 8,3 milhões de pessoas. Este museu possui uma das mais famosas pinturas de todos os tempos, Mona Lisa, de valor incalculável. Outros museus de destaque são o Museu D'Orsay, Museu Nacional de Arte Moderna e o Centro Georges Pompidou. O Museu D'Orsay, construído em uma antiga estação de trem, é principalmente consagrado ao impressionismo.

Museu do Louvre

Fora seus museus de arte, Paris ainda possui o Hôtel National des Invalides (Museu da Armada), o Museu do Ar e do Espaço (MAE) e o musée Carnavalet (consagrado a história de Paris).

Música

Paris possui duas grandes casas de ópera, a Ópera Garnier dedicada ao ballet e a Opéra de la Bastille dedicada a música clássica

Ópera Garnier

A República Francesa compreende :

-a França metropolitana (França continental e Córsega) ;

-4 departamentos ultramarinos considerados também como regiões pela lei de

31/12/1982. São eles. Guadalupe, Guiana Francesa, Martinica e Ilha da Reunião ;

-4 territórios ultramarinos que gozam de um status específico. São eles. Ilhas Wallis, Futuna, Nova Caledônia, Polinésia Francesa e as Terras Austrais e Antarticas Francesas

-2 coletividades territoriais: Mayotte e Saint-Pierre-et-Miquelon

Existem 11 feriados oficiais na França. São eles :

1º de janeiro (Ano-Novo);

1º de maio (Dia do Trabalho);

8 de maio (Dia do Veterano);

a segunda-feira seguinte ao domingo de Páscoa;

a quinta-feira de Ascensão (20 de maio);

a segunda-feira de Pentecostes;

14 de julho (Dia da Bastilha);

15 de agosto (Dia da Assunção);

1º de novembro (Dia de Todos os Santos);

11 de novembro (Dia do Armistício); e

25 de dezembro (Natal).

Nestes dias, todas as repartições públicas, bancos e comércio permanecem fechados.

Férias escolares

Na França, alunos e professores têm direito a férias cinco vezes por ano.

Uma semana na época de Finados (fim de outubro), duas semanas no Natal e Ano-Novo, duas semanas em fevereiro, duas semanas na primavera (abril) e durante todo o verão, ou seja: julho e agosto.

Informações mais detalhadas sobre as férias escolares estão disponíveis no site :

Mapa metrô de Paris

Andar de metrô em Paris é muito fácil.

Por exemplo: você quer ir ao Louvre. A estação é a Palais Royal - Musée du Louvre. Digamos que você esteje hospedado no hotel Crowne Plaza République (foi o hotel que fiquei, fica mais fácul para eu explicar!). Sua estação será a République. Vamos ao Louvre então. Vá ao metrô, em sentido BALARD, desca na estação ÓPERA, lá pegue a linha rosa (número 8) em sentido Maire d'Ivry e desça na estação PALAIS ROYAL - MUSÉE DU LOUVRE. Você descerá dentro da estação do museu. É mais prático e mais barato, você comprar o "pacote" com 10 bilhetes, ainda mais de você estiver com mais alguém com você. Para voltar, façamos o sentido inverso. No próprio museu, vá até a estaão de metrô (p.s. quando fui até esta estação, para comprar os bilhetes era com máquina, é bem fácil (ou se tiver algum polcial, peça uma ajuda), mas aconselho a você a comprar nas estações com as pessoas que atendem - tinha um rapaz que me pareceu suspeito vendendo os tickets de metrô, na dúvida não comprei com ele, sugiro o mesmo para você), pegue a linha 7 (a cor de rosa clara), porém em sentido LA COURNEUVE - 8 MAI 1945. Desça na estação ÓPERA (você desceu nela para ir ao museu, o mesmo acontece na volta). Pegue a linha 8 (cor roxa clara) novamente, porém em sentido CRETEIL PRÉFECTURE e desça na estação do hotel que é a RÉPUBLIQUE neste exemplo.

Mapa das estações de Paris por cores

Mapa de comboio Paris

Mapa locais de interesse (os números em vermelho representam as estações que você deve descer para as atrações)

Abaixo, posto as dicas do metrô do blog Dicas e Turismo. Está com fotos e está bem legal!

Se você vier à Paris, utilize o metrô como meio de transporte.

Nos guichês das estações, é distribuído gratuitamente o mapa do metrô, ou ainda nos Postos de Turismo.

Observe que cada linha do metrô é identificada por números, cores e pelas estações em cada extremidade. Preste atenção nas direções de cada linha e nos cruzamentos (“correspondance”), onde pode-se sair de uma linha para pegar outra.

A entrada de muitas das estações de metro de Paris pode ser notado nas ruas por distintos desenhos em art nouveau sinalizadas ou por grandes letras “M”.

Clique aqui e veja o mapa interativo.

As linhas abrangem toda a cidade e para pontos mais afastados, você pode utilizar os trens RER (Réseau Express Régional ou Rede Regional Expressa) que coincidem com algumas estações de metrô. Essa é uma das formas de chegar até Paris, para quem vem do aeroporto.

Há apenas uma sirene de alerta antes de fechar as portas.

Chegando no aeroporto Charles de Gaulle, pegue um trem RER até a estação de metrô “Chatêlet” e mude para a linha 1 (amarela), se por exemplo, quiser ir até o Louvre ou ainda para lugares como Place de la Concorde, o Hôtel de Ville, Champs Élysees, entre outro pontos turísticos.

A maioria das estações, em seu interior, são bastante alegres com cadeiras de plástico coloridas além de vídeos para assistir e passar o tempo.

A estação do Louvre por exemplo, é uma extensão do Museu, com obras de arte exibidas em gabinetes ao longo da plataforma.

Existem também os habituais artistas de rua, mas em Paris, eles fazem isso em grande estilo, tocando jazz e música clássica em comboios. Alguns deles podem muito bem ser alunos do Conservatório Nacional.

Para passear com a metropolitana, você precisa comprar o Ticket +.

Um bilhete custa 1,60€ e um carnê com 10 bilhetes de metrô custa 11,60€.

Bilhete do trem

Vantagens

- viajar em toda a rede metropolitana e pelo funiculare di Montmatre;

- viajar com o RER (RATP e SNCF) internamente da cidade;

- viajar pelos ônibusRATP em Paris e periferia (exceto as linhas e tarifas especiais);

- efetuar baldiações em toda a meropolitana e RER dentro de Paris;

- viajar na rede Noctilien (ônibus noturno) sem fazer baldiações, segundo a tarifa da rede Noctilien;

Como utilizar

Depois de convalidar o bilhete no ônibus ou bonde, o passageiro dispõe sde 1:30h entre a primeira e a última convalidação para efetuar uma ou mais baldiações.

Atenção

No ônibus, o motorista também vende um outro tipo de bilhete, mas não permite fazer baldiações.

E se for visitar Versailles (depois explico), por exemplo, deve comprar um bilhete de trem porque Versailles é fora de Paris e portanto não pode ser alcançado por metrô.

Funcionamento

A metropolitana funciona todos os dias da semana das 5:20h às 1:20h. No sábado os trens circulam 1h mais tarde.

Agora, se quiser ver um pouco a vida cotidiana de Paris, você pode usar os ônibus como opção, ou ainda, alugar uma bicicleta (Velib) e pedalar pelas ruas de Paris. A mesma carte orange do metrô é valida no ônibus.

Como chegar no seu hotel em Paris

Se você quer saber como chegar ao seu hotel em Paris à partir do aeroporto ou a qualquer outra atração em Paris, vai ai um dica.

O site RATP da França disponibiliza uma espécie de mapa interativo onde você define seu ponto de origem e chegada e descobre os trens ou metro que deve utilizar, bem como quais baldiações deve fazer, onde, tempo de percurso e até o valor.

Além do francês, o site está disponível em outros idiomas também como: inglês, espanhol, italiano, alemão e japonês.

Você vai fazer o seguinte:

www.ratp.fr/. defina o idioma preferido.

Vamos supor que tenha escolhido o espanhol (mais próximo do nosso idioma), você fará o seguinte caminho de “cliques” no menu da barra horizontal: ORIENTARSE – PLANO INTERACTIVO.

Vai entra uma outra página, então clique em “Para acceder al servicio”. Você terá acesso a uma página onde aparecerá um grande mapa.

Clique uma vez na estação de origem. Aparecerá uma série de ícones. Clique na bandeira verde. Pronto, você definiu sua origem no mapa.

Agora encontre a estação onde quer chegar. Clique uma vez e quando os ícones aparecerem, clique na bandeira vermelha e seu percurso será traçado.

Agora, clique na aba “Itinerário” que encontra-se na parte inferior da página e então vai ver seu percurso detalhado de qual trem ou metro pegar, qual linha, tempo de percurso e tarifa.

Caso você não saiba a estação onde tem que chegar, aqui vai outra dica. Utilize o programa Google Earth. Coloque o endereço do seu hotel e veja qual a estação mais próxima dele.

Aeroporto Paris

Mapa que pode ser útil a você - RER

Mapa RER

PARIS VISITE - Super prático, para 1, 2, 3 ou 5 dias consecutivos, valendo a partir da 1ª data de uso (e não da compra). Alguns destinos entre outros: Disneyland Resort Paris (zona 5) e Château de Versailles (zona 4) saem por 16,75 euros cada. Crianças de 4 à 10 anos pagam metade. À venda nos aeroportos, ou estações de metrô.

ROISSYBUS - é um serviço de transporte do aeroporto Charles de Gaulle para a Opera (bem central em Paris). Entre 45 e 60 minutos e custa € 8,50. Desde 5:45 da manhã até 23 hs.

Informações no telefone 08 92 68 41 14 ((€ 0.34/minute) é um serviço de informações em várias línguas, especialmente para turistas.

Achados e Perdidos: tomara que não precise usar o tel. 0892687714

Informações Transportes para Deficientes pelo tel. 0810646464

Mapa ônibus

Dicas

Medidas de Segurança no vôo

Medidas de segurança para a bagagem de mão para todos os passageiros com partida de qualquer aeroporto da União Europeia, Suíça, Islândia e Noruega.

BAGAGEM DE MÃO

A partir de 6 de Novembro e em aplicação do Regulamento 1546/2006 da União Européia, altera-se a lista de artigos proibidos na bagagem de mão e incluem-se também os líquidos (incluindo a água e outras bebidas, para além de sopas e xaropes), perfumes, geles e champôs, pastas (incluída a de dentes), rimel, cremes, loções e óleos, sprays, aerossóis (incluindo espumas de barbear, outros sabonetes e desodorizantes), misturas de líquido-sólido e outros artigos de consistência semelhante. Excepcionalmente, cada passageiro poderá levar na sua bagagem de mão pequenas quantidades destes artigos em embalagens de 100 ml, que deverão ser transportados num saco plástico transparente com fecho auto-adesivo ou outro, e cuja capacidade não pode ultrapassar 1 litro.

Estas embalagens devem ainda ser colocadas no saco com bastante espaço (ver imagem), para permitir ao pessoal de segurança uma mais fácil inspeção, já que os passageiros deverão apresentar estes sacos separadamente da bagagem de mão nos controles de segurança.

Ficam isentos desta restrição:

- Aqueles que viajem com bebês, que poderão levar também leite para bebés ou sumo. Do mesmo modo, nos casos que seja necessário, poderão levar produtos dietéticos, medicamentos (líquido, gel ou aerossol), insulina, e outros medicamentos necessários em quantidades suficientes para o vôo, devendo apresentar prova de autenticidade dos mesmos nos controles de segurança.

- Os artigos adquiridos pelos passageiros nas lojas dos aeroportos comunitários (nas zonas acessíveis só para passageiros) ou a bordo dos aviões das linhas aéreas da União Européia. MUITO IMPORTANTE. Caso se faça escala noutro aeroporto, estes artigos devem estar dentro de sacos transparentes, com selo que deixe evidência da sua manipulação. Nestes sacos, que não poderão ser abertos até ao destino final, deverá incluir-se uma prova de compra do dia.

Os artigos que não se encontrem devidamente selados poderão ser requisitados pelas autoridades competentes nos controles de segurança.

- A cia. aérea entregará os produtos adquiridos no seu serviço de Venda a Bordo em sacos que cumprirão todos os requerimentos destas novas normas européia. A tripulação incluirá o recibo da venda dentro do saco, como prova da sua compra a bordo e entregará o saco selado ao cliente. O saco deverá permanecer fechado até à chegada ao destino final.

Estas normas também não afetam a bagagem no porão, na qual os passageiros poderão transportar, como até agora, líquidos, cremes e os restantes artigos com textura semelhante.

O Regulamento 1546/2006 da União Européia exige também que:

- Os passageiros deverão tirar os casacos e sobretudos, que passarão em separado pelo scanner, enquanto estes passam pelo detector de metais.

- Os computadores portáteis e restantes equipamentos eletrônicos grandes também passarão em separado pelo scanner.

Este Regulamento aplica-se a todos os passageiros com partida ou escala em qualquer aeroporto da União Européia*, para além da Suíça, Islândia e Noruega; e são semelhantes às que, na atualidade, já estão a ser aplicadas nos vôos com partida dos aeroportos do Reino Unido e nos vôos com partida e destino nos Estados Unidos.

*Os países que fazem parte da União Européia são Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa e Suécia.

Contrato de Segurança

Extraído do decreto 2004-1237 de 17 de novembro de 2004:

"O estrangeiro que deseja entrar na França tem a obrigação de aderir à um seguro que cobre as despesas médicas e hospitalares. incluindo a ajuda social, resultante da assistência que ele poderia necessitar durante sua estada na França. O contrato de segurança deverá cobrir o valor de 30.000 euros."

Quer dizer que todo estrangeiro que for para algum país europeu (que faz parte do Tratado de Schengen) precisa fazer um seguro de viagem, para cobertura de despesas médicas ou hospitalares.

Para atender aos viajantes que vão para Paris, a ASSIST-CARD desenvolveu um cartão de assistência exclusivo: o ASSIST-CARD EURO CLASSIC. Garantindo aos passageiros assistência completa, 24 horas por dia em português, de acordo com as exigências consulares para entrada na França.

A ASSIST-CARD resolve imprevistos com uma super infra-estrutura de serviços em 865 cidades de 88 países ao redor do mundo, que atendem aos viajantes em seu idioma.

Conheça aqui mais sobre o Assist Card

Mais Informações: www.consulfrance-saopaulo.org e www.france.org.br

Os brasileiros que desejam visitar a França só precisam do passaporte com validade de 6 meses a contar da data do embarque. Para períodos superiores a 3 meses de permanência no país, é necessário visto, bem como para Departamentos e Territórios de ultra-mar.

Esteja sempre com documentos em dia e em ordem. Eles poderão ser checados pela polícia nas ruas ou requisitados quando você estiver ao volante. Dirigir no país requer carteira de habilitação (carteira de habilitação internacional para pessoas que não são originárias da Comunidade Européia).

Em caso de dúvida, recorra ao consulado francês de seu país. Se você vier à França com um automóvel estrangeiro, poderá circular livremente durante 6 meses, desde que os documentos do veículo estejam em ordem e o seguro em dia.

Organismos Oficiais Franceses

Embaixada da França: Brasília - (61) 312.9100

Consulados: Recife - (81) 3465.3290

Rio de Janeiro - (21) 2210.1272

São Paulo (11) 287.9522

Para pessoas originárias da Comunidade Européia. a carteira de identidade em dia é suficiente.

Para as pessoas originárias de outros países, o passaporte é obrigatório e em alguns casos, um visto também será necessário.

Para verificar em que caso você se enquadra, consulte o site :

Menores de 18 anos viajando desacompanhados deverão estar munidos de uma autorização para sair do país de origem assinada pelos pais.

Nenhuma vacina é exigida para quem viaja à França.

Eletricidade: 220 V

Telefones uteis

Emergência médica: 15

SOS Polícia. 17

Bombeiros. 18

SOS Médicos. 33 (0)147077777 ou 33 (0)820332424

SOS Dentista (Paris): 33(0)143375100

É proibido o fumo em restaurantes, cafés e lugares publicos da cidade. A lei entrou em vigor em janeiro de 2008.

Utilize os cartões telefonicos que você usa para ligações locais ou internacionais (para os telefones públicos). Você encontra facilmente nas bancas de jornais, cafés e outros locais. Varia entre 7,50 a 15,00 euros.

Para ligar para o Brasil via Embratel, ligue de qualquer orelhão, 0800990055

Aeroportos de Paris

Charles-de-Gaulle (23Km): 01 48 62 12 12

Orly: (14 Km): 01 49 75 52 52

Companhias aéreas:

Air France: 0.802.802.802

American Airlines: 01.44.56.18.18

British Airways: 0.802.802.902.

Swissair: 01.45.81..11.01

Cartões de Crédito

Em caso de perda de sua cartão, peça o cancelamento do mesmo o mais rápido possível e em seguida, faça uma declaração numa delegacia de polícia. Faça uma anotação com o número do seu cartão e o telefone de contato da empresa de seu cartão e ligue imediatamente em caso de roubo e/ou perda para cancelar o mesmo.

Números de telefone locais para pedir o cancelamento:

www.eurocardmastercard.tm.fr/ )

www.dinersclub.com/ )

www.americanexpress.fr/ )

Em cafés e restaurantes :

Em Paris sentar em um café na calçada é quase que um programa obrigatório, mas lembre-se que paga-se para isto. O preço é dirente se sentar na calçada e dentro do restaurante!

Estradas

A França possui 8.000 quilômetros de auto-estrada maravilhosas, as "autoroutes"e a carteira de motorista brasileira é válida no território francês. Preste atenção nas estradas quando estiver próximo de alguma placa marrom, desacelere; a placa indica um castelo ou ponto turístico próximo.

Nos mapas, "A" significa auto-estrada; "N" nacionais e "D" regionais.

Pedágios: Todas as auto-estradas francesas têm um sistema de "péage" pedágio organizado segundo a categoria do carro (Classe 1 a 5) e a distância percorrida.

Posto de Gasolina: Não existe atendimento como no Brasil, você que abastece seu automovel e depois vai ao caixa.

Programe-se no site das autoroutes ASFA, com webcams, mapas, informações de distâncias e pedágios. Site oficial aqui .

Reembolso de compras

Os visitantes não-europeus têm direito a receber de volta 12% da taxa de imposto cobrada na França (TVA). Essa isenção só será aplicada às compras efetuadas numa mesma loja, no mesmo dia e cujo valor for igual ou superior a 175 €. Isto se chama "detaxe" .

Para obter este reembolso, basta mostrar seu passaporte na hora de pagar. Em alguns estabelecimentos, esse desconto pode ser dado na hora da compra, tipo a Galeries Lafayette. Eles emitirão documento em 3 vias que deve ser apresentado na alfândega, antes de embarcar de volta para o Brasil. Portanto, chegue ao aeroporto com 3 hs de antecedência. Depois de conferir seu passaporte e passagem, o fiscal carimbará as 3 vias e entregará 2 a você. Ele vai querer saber como você prefere receber o reembolso - em cheque ou cartão de crédito. (Neste último caso, o crédito aparece no extrato do cartão)

Não há necessidade de deixar a famosa gorjeta pois já esta incluso na conta. Mas caso deseje deixar alguma coisa ao garçon por um serviço prestado não há problemas.

Aqui acho que é um serviço que deve ser evitado. Não tanto pelo valor, mas pelo transito. O final de transito é um caos. Utilize o metro que é bem fácil de usar ou vá andando.

O preço das corridas de táxi. o taxímetro marca o preço da corrida e uma das três letras seguintes: A, B ou C. Se você estiver em Paris capital ou no Boulevard Périphérique (Bulevar Periférico), a tarifa A é aplicada durante o dia, das 6:00 as 20:00 hs e a tarifa B à noite, até as 6:00 hs da manhã. Quando você deixar Paris capital, o motorista passará para a tarifa B durante o dia e, depois, para a tarifa C, a partir das 20:00 hs. Se você estiver longe de Paris, a tarifa C é aplicada a qualquer hora. Você pagará uma taxa extra por qualquer bagagem colocada no porta-malas do veículo e, também, se você tomar o táxi num aeroporto.

Não tente pegar um táxi na rua se estiver a menos de 100 metros de uma estação: os táxis não podem pegar passageiros nas proximidades de uma estação, eles devem obrigatoriamente entrar na ponta da fila do ponto de taxi da própria estação. Assim, siga até o ponto de táxi da estação.

A Avenue de L'Opera é a única que não tem árvores em Paris!

Passeios de balão

Faça um passeio de balão pelo Vale do Loire. É nos arredores de Paris. Faça sua reserva pelo site. Balão de ar quente que em francês é: montgolfiére. Informações no site do Air Magic Loire Valley .

Roland Garros

Se você gosta de partidas de tenis você não pode perder este torneio. Acontece em Paris de 18 de maio a 06 de junho de 2010. Também você pode fazer um tour guiado pelos bastidores, você pode visitar o Museu do Tênis Tenniseum. os vestiários, quadras, restaurante, sala de imprensa, por onde passaram seus ídolos como Guga, Rafael Nadal, Justine Henin-Hardenne, Serena Williams entre outros. Site oficial aqui .

Maratona de Paris

Acontece todos os anos, a "Marathon de Paris" de 2011 vai ser 10 de abril! As inscrições variam de 90€ a 58€. Começa às 8:45 hs na Ave. Champs Elysées e termina na Ave. Foch, totalizando 42 Km pelas ruas da cidade. Site oficial aqui .

Mapa maratona de Paris

Le Festival Paris Quartier d´Étè

É um local que tem novidades artisticas, jazz e exposições. Site oficial aqui .

Salon International de la Construction

Esta feira é para quem é do ramo da contrução, a Batimat. Mais informações consulte aqui o site oficial.

Aulas de culinária

Festividade de 14 de Julho

Aconte grandes comemorações dia 14 de julho (queda da bastilha), a partir da Torre Eiffel, onde tem desfile militar, fogos de artificio, há a participação da esquadrilha da fumaça entre outras atividades! Veja a programação aqui .

O consumismo!

Paris Plajes

As praias montadas com direito a areia e cadeiras de praia e tem várias atividades que você pode participar como esgrima. Veja o mapa aqui.

VELIB - Aluguel de Bicicletas

Você aluga uma bicicleta onde você pode andar somente na ciclovia. Cuidado com os motoristas. São mais de 10000 bicicletas e você pode devolver em qualquer estação.

Aqui estão as diversas estações. aqui. Tarifas desde 1 € por dia ou 5 € por semana. Visite o site oficial aqui .

Louvre a noite

Você pode fazer uma visita ao Louvre as 6 feiras, das 18 as 22 horas. Para jovens de 18 a 30 anos.

Imperdivel

Angelina - É onde tem o chocolate quente mais famoso de Paris. Também o Mont blanc é bem conhecido. Fica na 226, rue de Rivoli - 75001 e o Metrô Tulleries.

Ladurée - o lugar onde tem os macarrons, tem diversos sabores.

O endereço é 16, Rue Royale. Site oficial aqui .

Poilâne - Uma padaria criada em 1932 para quem gosta de pães!

Fica na 8, rue de Cherche Midi, perto da estação Sèvre-Babylone em Saint Germain. Site oficial aqui .

Maison Berthillon - Considerado o melhor sorvete de Paris, fica perto da Notre Dame. Vale muito a visita. Fica na 31, rue St.Louis-en-I´le.

A sorveteria é dica da minha amiga querida Fê e do Lê querido (você ainda me deve esse sorvete viu Lê, não esqueci)

Descontos em Museus

Paris Pass é um cartão que possibilita acesso direto e sem filas para visitar mais de 60 atrações, como os museus: Louvre, Museu D´Orsay, Picasso, as Torres de Notre Dame, Arco do Triunfo, Museu Grevin, Palácio de Versailles além de transporte grátis.

Incluídos também: Chateau de Chantilly, Musée de la Mode, Opera Garnier, cruzeiro pelo Sena, além de descontos em restaurantes e lojas como Galeries Lafayette. De 2, 4 ou 6 dias, consecutivos. Uma dica é começar a usá-lo pela manhã, para aproveitar bem. Compre aqui seu Paris Pass e veja as vantagens!

Ingressos a partir de US$ 127,10 para dois dias, US$ 184,50 para 4 dias e US$ 226,87 para seis dias.

Tour de ônibus

Este passeio é interessante pois dá uma noção da cidade e assim você volta com mais calma. Você pode descer e subir quantas vezes quiser. Passa pelos principais pontos turisticos da cidade.

Começe o city tour pela manhã para aproveitar bem e ver os pontos turisticos em uma visão geral e voltar! Clique aqui e compre seu ingresso!

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

É uma das igrejas famosas e todos acabam comprando a famosa medalha. Foi em 1830 a Santíssima Virgem, apareceu à Santa Catarina Labouré nesta capela e deu ao mundo a Medalha Milagrosa! Fica na 140, rue du Bac, perto do Bon Marché, na Rive Gauche. Site oficial aqui .

Torre Eiffel

Foto: becre.wordpress.com

A Torre Eiffel é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo, milhões de pessoas sobem na torre a cada ano. Nomeada após seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, a torre foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.

Inaugurada em 31 de Março de 1889, a Torre Eiffel foi construída para honrar o centenário da Revolução Francesa. Era para ser uma estrutura temporária, mas tomou-se a decisão de não desmontá-la. O Governo da França planejou uma Exposição mundial e anunciou uma competição de design arquitetônico para um monumento que seria construído no Champ-de Mars, no centro de Paris. Mais de cem designs foram submetidos ao concurso. O comitê do Centenário escolheu o projeto do engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923), de quem herdaria o nome, da torre com uma estrutura metálica que se tornaria, então, a estrutura mais alta do mundo construída pelo homem. Com seus 317 metros de altura, possuía 7300 toneladas quando foi construída, sendo que actualmente deva passar das 10000, já que são abrigados restaurantes, museus, lojas, entre muitas outras estruturas que não possuía na época de sua construção.

Eiffel, um notável construtor de pontes, era mestre nas construções metálicas e havia desenhado a armação da Estátua da Liberdade, erguida pouco antes no porto de Nova Iorque. Quando o contrato de vinte anos do terreno da Exposição mundial (de 1889) expirou, em 1909, a Torre Eiffel quase que foi demolida, mas o seu valor como uma antena de transmissão de rádio a salvou. Os últimos vinte metros desta magnífica torre correspondem a antena de rádio que foi adicionada posteriormente.

A torre manteve-se como o monumento mais alto do mundo ao longo de mais de quarenta anos. Foi destronada em 1930 com o Chrysler Building, de Nova Iorque de 319 metros.

Ao todo, desde a abertura já recebeu um total de 244 milhões de visitantes.

Atualmente, a torre é visitada anualmente por 6,9 milhões de pessoas.

Tarifas de acesso em vigor de 04 de abril de 2009 a 26 de março de 2010

Novo: o bilhete permite o acesso tanto ao primeiro piso como ao segundo. Tarifa especial de acesso para jovens (12-24 anos).

Tarifas

Bilhetes de acesso ao elevador (segundo piso) - 8,10 euros

BATOBUS. Escala Tour Eiffel, port de la Bourdonnais. www.batobus.com

ESTACIONAMENTO VEÍCULOS. Place Joffre, Quai Branly

ESTACIONAMENTO ÔNIBUS: www.autocars.paris.fr

TÁXI. Estação Quai Branly, Pilier Ouest

Viaje aqui na Torre Eiffel.

Champs Elysées

Foto: Landscape-photo.net

A avenida mais famosa do mundo, foi criada em 1667 pelo paisagista André Le Nôtre, onde se encontra o famoso Arco do Triunfo. Toda arborizada,com vários cafés, restaurantes e lojas hoje em dia um passeio bem de turista, mas obrigatório. Se estiver em Paris dia 14 de Julho aproveite a festa da Queda da Bastilha, com desfiles e fogos na avenida mais bonita do mundo! Faça um tour aqui !

Metrô: Concorde, Champs-Ellysées-Clemenceau, Franklin D. Roosevelt, George V, Charles-de-Gaulle-Étoile.

Site oficial aqui .

Arco do triunfo

O Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) um monumento construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em

1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées. Daqui saem 12 avenidas - uma loucura.

Iniciado em 1806, após a vitória napoleônica em Austerlitz, o Arc de Triomphe representa, em verdade, o enaltecimento das glórias e conquistas francesas, sob a liderança de Napoleão Bonaparte – seja este oficial das forças armadas, esteja ele dotado da eminente insígnia imperial. A obra, no entanto, foi somente finalizada em 1836, dada a interrupção propiciada pela derrocada do Império (1815). Com 50 metros de altura, o monumental arco tornou-se, desde então, ponto de partida ou passagem das principais paradas militares, manifestações e, claro, visitas turísticas.

Mapa Arco do triunfo

Fica na Place Charles-de-Gaulle e o tel. 0155377377.

Metro: Charles-de-Gaulle Etoile

Notre - Dame

A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena.

A catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da sociedade da altura, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual.

Durante o espírito do romantismo, Victor Hugo escreveu, em 1831, o romance “Notre-Dame de Paris”, O Corcunda de Notre-Dame. Situando os acontecimentos na catedral durante a Idade Média, a história trata de Quasimodo que se apaixona por uma cigana de nome Esmeralda. A ilustração poética do monumento abre portas a uma nova vontade de conhecimento da arquitectura do passado e, principalmente, da Catedral de Notre-Dame de Paris.

And the cathedral was not only company for him, it was the universe; nay, more, it was Nature itself. He never dreamed that there were other hedgerows than the stained-glass windows in perpetual bloom; other shade than that of the stone foliage always budding, loaded with birds in the thickets of Saxon capitals; other mountains than the colossal towers of the church; or other oceans than Paris roaring at their feet. (Victor Hugo, Notre Dame de Paris, 1831.)

Momentos altos na catedral

- 1314 - Na praça Parvis, em frente à fachada ocidental da catedral, o último grão mestre templário, Jacques de Molay, após dez anos na prisão, juntamente com outros templários, foram executados queimados vivos na fogueira. Foram condenados pela igreja católica com ordem direta do Papa Clemente V, influenciado e pressionado pelo rei Filipe IV de França, que acusaram os templários de serem hereges, culpados de adoração ao demônio, homossexualidade, desrespeito à Santa Cruz, sodomia e outros comportamentos de blasfêmia.

- 1431 - Coroação de Henrique VI de Inglaterra durante a Guerra dos cem anos.

- 1804 - Coroação a 2 de Dezembro de Napoleão Bonaparte a imperador de França e sua mulher Josefina de Beauharnais a imperatriz, na presença do Papa Pio VII

- 1909 - Beatificação de Joana d'Arc.

Foram 170 anos de trabalho de milhares de arquitetos e artesãos medievais. Foi erguida sobre um templo romano e concluída em 1330. Repare nos mais belos vitrais (do século XIII) ao fundo. Missa aos dominfos às 10 hs. da manhã e às 17:30 você pode ouvir tocar o precioso órgão de 7.800 tubos. Vale a pena subir seus 422 degraus e avistar lá do alto as famosas gárgulas de pertinho e a mais linda das cidades!

Curiosidades

- Na praça Parvis, em frente à fachada ocidental da catedral, encontra-se no pavimento uma placa de bronze que representa o ponto zero a partir do qual todas as distâncias das estradas nacionais francesas são calculadas.

Ponto Zero

- Na catedral existem quase duzentos vitrais, alguns entre os maiores construídos na História.

- Perto da catedral, existe a Igreja de São Julião o Pobre, uma igreja greco-católica melquita.

O endereço é Place du Parvis-Notre Dame e o metrô Saint-Michel.

Site oficial aqui .

Ópera Garnier

Foto: france-for-visitor.com

A Ópera Garnier ou Palais Garnier é uma casa de ópera localizada no IX arrondissement de Paris, França. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo. Construído em estilo neobarroco, é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris, desde sua fundação por Luís XIV, em 1669. Sua capacidade é de 1979 espectadores sentados.

O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Ópera Garnier.

A Ópera foi projetada no contexto da grande reforma urbana de Paris no Segundo Império, liderada pelo prefeito da região parisiense, Georges-Eugène Haussmann. Para a sua construção, em 1859, Haussmann foi autorizado por Napoleão III a promover a limpeza de 12.000 m² de terreno. O projeto foi objeto de concurso público, em 1861, do qual foi vencedor o arquiteto Charles Garnier (1825-1898), que era então um profissional desconhecido, de 35 anos de idade, e que viria posteriormente a construir também a Ópera de Monte Carlo, em Mônaco.

A pedra angular da Ópera Garnier foi colocada em 1861 e a construção teve início no mesmo ano. Entretanto a obra foi interrompida por numerosos incidentes, incluindo a Guerra Franco-Prussiana, a queda do Império francês e a Comuna de Paris. Outro problema foi o próprio terreno, extremamente pantanoso, o que implicou em contínuos bombeamentos de água durante oito meses, antes que as fundações pudessem ser lançadas. Dizia-se que existia um lago subterrâneo alimentado pelo rio Grange-Batelière - hipótese sabiamente explorada pelo célebre romance de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera. Na realidade, o rio corre um pouco mais longe.

Depois de inúmeros contratempos, os trabalhos foram completados em 1874, e o Palácio Garnier foi formalmente inaugurado em 15 de janeiro de 1875, com a representação da ópera A Judia, de Halévy, e trechos de Os Huguenotes, de Giacomo Meyerbeer.

Quando a estação Opéra do metrô foi construída, havia receio de que a característica entrada das estações parisienses, de ferro fundido, em estilo art nouveau, pudesse conflitar com a fachada do Palácio. Como resultado, balaustradas em mármore foram empregadas.

O majestoso edifício tem área total de 11.000 m² (ou 118.404 ft²) e o imenso palco pode acomodar até 450 artistas. O estilo é monumental. O prédio é ornamentado e ricamente decorado, com frisos de mármore multicolorido, colunas e muitas estátuas. O interior é também muito rico, com veludos, superfícies folheadas a ouro, querubins e ninfas. O candelabro central do salão principal pesa mais de seis toneladas, e uma segunda pintura do teto foi feita em 1964 por Marc Chagall.

Diz a lenda que a imperatriz Eugénie de Montijo perguntou a Garnier se o palácio seria em estilo grego ou romano, ao que o arquiteto teria respondido: "Ele é no estilo Napoleão III, Madame!"

O Palácio Garnier é um dos dois teatros que abrigam a Ópera Nacional de Paris, sendo o outro a Ópera da Bastilha.

Fica próximo as galerias Lafayette.

Faça uma visita virtual aqui. Ópera Garnier em 1900 e 2007!

Fica na Place de l'Opéra e o Metrô é o Ópera.

Site oficial aqui e veja o interior do teatro aqui .

Você pode entrar e fazer uma visita!

Saint-Chapelle

Foto: www.parchinisons.com

A Sainte-Chapelle é uma capela de estilo gótico situada na Ilha de la Cité em Paris, construída no século XIII por Luís IX para abrigar o que acreditava ser a coroa de espinhos usada por Jesus Cristo. A igreja é muito famosa por causa dos seus belos vitrais.

Fica na 4 Blvd.du Palais e o metrô é Cité, Saint- Michel.

Place des Vosges

Foto: Conexão Paris

Uma praça charmosa, cenário de muitos episódios históricos. São 36 casas, com a arquitetura preservada há 400 anos. Na praça está a casa do poeta Victo Hugo, viveu na praça até 1848. A casa virou um museu, onde pode-se fazer uma visita. É uma das praças mais antigas de Paris, também chamada Praça Real pois construída por Henri IV em 1612. Todos os prédios são da mesma altura com exceção dos Pavilhões do Rei e da Rainha, todos protegidos pela lei de proteção dos monumentos nacionais.

Um restaurante bem legal - e preço salgado segundo a querida Lina do Conexão Paris é o O L’Ambroise (O menu a la carte é 300-400€ - comentário da Beth lá no Conexão Paris)

Metrô: Metrô Bastille, Saint-Paul

Palais Royal

Foto: Conexão Paris

O Palais Royal é um palácio e jardim localizado próximo do Ier arrondissement de Paris. Em frente à ala norte do Louvre, o seu famoso pátio (cour d'honneur) delimitado por colunas (desde 1986 contendo obras de arte de Daniel Buren) enfrenta Place du Palais-Royal, a qual foi bastante ampliada pelo Barão Haussmann, depois da abertura da Rue de Rivoli por Napoleão.

Embora nunca tenha sido um palácio real, apesar do nome enganoso, o Palais Royal foi construído pelo arquitecto Jacques Lemercier, a mando de Richelieu, a partir de 1624. A sua localização corresponde, em parte, à do antigo Hôtel de Rambouillet, onde a Marquesa de Rambouillet mantinha um brilhante salon frequentado assiduamente por Richelieu. Nesta época era chamado de Palais Cardinal. Richelieu deixou-o para a Coroa Francesa.

A partir de 1643, depois da morte de Luís XIII, abrigou a Rainha-Mãe Ana da Áustria, o Cardeal Mazarino e o jovem Luís XIV. Nesta época passou a ser chamado de Palais Royal, nome que iria manter.

En 1648, na época da Fronda, os parisienses invadiram o palácio para assegurar que o jovem Luís XIV e a sua mãe não voltariam a fugir.

Em 1661, Luís XIV instalou-se no Palácio do Louvre, e foi o seu irmão, Filipe (conhecido como Monsieur), quem recebeu o Palais Royal em apanágio.

Em 1692, Filipe II, Duque d'Orleães, filho do Monsieur e regente da França durante a menoridade de Luís XV, recebeu o palácio em herança. O regente governou o país a partir do Palais Royal, onde levou uma vida de deboche.

Os Orleães não ocuparam a ala nordeste, onde Ana da Áustria tinha os seus aposentos, mas sim o Palais Brion, onde o futuro Regente, enquanto Duque de Chartres, encomendou a Gilles-Marie Oppenord a decoração do Grande Apartamento (Grand Appartement), o lugar clássico no luminoso e alegre Estilo Regência, o qual pressagiou o futuro rococó. O Grande Apartamento, os mais íntimos Pequeno Apartamentos (Petits Appartements), e a sua galeria pintada com temas Virgilianos por Coypel, foram todos eles demolidos, em 1784, para permitir a instalação do Teatro Francês (Théâtre-Français), actual Comédie-Française.

O Palais Brion, um pavilhão separado erguido ao longo da Rue Richelieu, para oeste do Palais Royal, havia sido comprado por Luís XIV aos herdeiros do Cardeal Richelieu; neste pavilhão, o Rei instalou Louise de La Vallière, que ali deu à luz dois filhos do Rei, em 1663 e 1665: ambos morreram jovens. A colecção Real de antiguidades foi instalada no Palais Biron, ao cuidado do crítico de arte e historiador oficial da corte André

Entre a década de 1780 e 1837, o Palais Royal foi uma vez mais o centro da intriga política e social parisiense, e lugar dos mais populares cafés. O histórico restaurante "Le Grand Vefour" ainda se mantém ali. Em 1786, foi disposto o canhão do meio-dia por um filósofo amador; colocado no primeiro meridiano de Paris, no qual o Sol do meio-dia irradia, passando através de uma lente, incendiou o rastilho do canhão. O canhão do meio dia ainda se mantém aceso no Palis Royal, apesar de a maior parte das mulheres da vida terem desaparecido, aquelas que inspiraram as linhas do Abbé Delille;

"Dans ce jardin on ne rencontre

Ni champs, ni prés, ni bois, ni fleurs.

Et si l'on y dérègle ses moeurs,

Au moins on y règle sa montre."

("Neste jardim não se encontra/Nem campos, nem bosques, nem flores./E se perturba a moralidade/Ao menos regula a sua mostra.")

No dia 12 de Julho de 1789 um jovem agitador, Camille Desmoulins, pulou para uma mesa de café e anunciou à multidão que Necker havia sido demitido. "Esta demissão"', acreditava ele, "é o alarme de São Bartolomeu dos patriotas". Enfiando duas pistolas no seu casaco, declarou que não seria apanhado com vida. "Aux armes!" Desceu entre os abraços da multidão, e o seu grito "To arms!" ressuou de todos os lados. Dois dias depois, a Bastilha foi tomada.

Atualmente:

Atualmente o Palais Royal acolhe várias instituições de primeira importância:

- Em 1875, o Conselho de Estado (Conseil d'État) instalou-se no Palais Royal;

- o Tribunal Constitucional;

- o Ministério da Cultura;

- nas traseiras do jardim ficam os antigos edifícios da Bibliothèque National, a biblioteca nacional de depósito, com uma colecção de mais de 6.000.000 de livros, documentos, mapas e publicações; a maior parte das colecções foi transferida para instalações mais modernas noutros locais;

- desde 1799, a Comédie-Française mantém a Sala Richelieu (Salle Richelieu), concebida pelo arquitecto Victor Louis, em funcionamento no Palais Royal.

Fica no Place du Palais Royal, 75001 Paris. E o metrô é Palais Royal Musee du Louvre.

Place Vendôme

Foto: paris.evous.fr

Place Vendôme é uma praça no 1º arrondissement de Paris localizada ao norte do Jardim das Tulherias e a leste da igreja de la Madeleine. É o ponto de início da Rue de la Paix. Sua arquitetura deve-se a Jules Hardouin-Mansart, que concebeu em 1699 um plano urbanístico ao qual deviam moldar-se os proprietários dos imóveis. A maior parte das fachadas está classificada como Monumento histórico.

Aqui se encontram as mais prestigiadas joalherias e bancos do mundo! Teve moradores ilustres como Chopin (em 1848). Elegantésima desde o século XVIII, vale uma visita ou, quem sabe, uma estadia no Hotel Ritz.

O metrô é Opera.

Conciergerie

Foto: we-r-here

É um prédio bonito e bem conservado, do século XI, que virou prisão, tendo durante a Revolução Francesa mais de 2.600 presos, inclusive Maria Antonieta! De lá também saíram Danton e Robespierre para a guilhotina. Visite a esplêndida Salle des Gens dÁrmes, em estilo gótico, onde viviam os guardas e faça um tour para ver a cela da rainha.

Tarifas:

Adultos - 7 euros

Tarifas reduzida (18 a 25 anos) - 4,50 €

gratuito para menores de 18 anos.

Fica na 2, boulevard du Palais e o metro é linha 1, estação Châtelet, linha 4, estação Saint-Michel ou Cité, linhas 7, 11 et 14, estação Châtelet.

Site oficial aqui .

Place de La Concorde

Foto: hotels-paris-france-hotels.com

A Praça da Concórdia (em francês Place de la Concorde) situa-se ao pé da Champs-Élysées, no VIII arrondissement de Paris, França. É a segunda maior praça da França (a primeira é a place des Quinconces, em Bordéus). Desta forma, é a maior praça da capital francesa, uma das mais famosas e palco de importantes acontecimentos da História da França.

A cidade de Paris, na pessoa de seus vereadores e de seu preposto (em francês: "prévôt" - espécie de prefeito no Antigo Regime), decide, em 1748, erigir uma estátua equestre do Rei Luís XV para festejar o restabelecimento do rei após uma doença que o atingiu em Metz. É lançado um concurso para encontrar o melhor local, concurso do qual participam dezenove arquitetos, entre os quais Germain Boffrand e Jacques-Germain Soufflot. Um deles, Ange-Jacques Gabriel, propõe reservar uma esplanada simples de terra batida, sem função ou propósito, que se situa ao final do Jardim das Tulherias, e que chamam « esplanade du Pont-Tournant », em referência a uma ponte de madeira que então cruzava o fosso próximo ao terraço das Tulherias. Apesar de fora do centro, o local poderia servir para a urbanização dos novos bairros que tendem a ser contruídos para o oeste da capital, no faubourg Saint-Honoré.

O rei é o proprietário da parte essencial desses terrenos, o que permite limitar as desapropriações necessárias. Antes mesmo da decisão ser oficialmente tomada, negociações são iniciadas junto aos herdeiros do economista John Law, proprietários de terrenos marginais ao perímetro necessário à criação, no local, de uma praça real, inscrita na vasta cadeia de praças reais que vão (em Rennes, Rouen, Bordeaux, Dijon, Nantes ou Montpellier) teatralizar a representação equestre do Rei Luís XV. Valorizada por fachadas desenhadas por Gabriel, a Praça Luís XV parisiense torna-se um intervalo arquitetônico entre as fundações do Palácio das Tulherias e as folhagens verdes da Avenida Champs-Élysées.

Em 1753, um concurso é aberto para o planejamento da esplanada, reservado aos membros da Académie Royale d'Architecture (Academia Real de Arquitetura). Gabriel, diretor da Academia, em sua qualidade de Primeiro Arquiteto do Rei, é encarregado de estabelecer um projeto, emprestando as melhores idéias propostas pelos concorrentes. Beneficiando-se do apoio de Madame de Pompadour, favorita do Rei, que supervisionará o conjunto dos trabalhos, o projeto é aceito em 1755. O acordo entre a cidade de Paris, os representantes do Rei e os herdeiros de Law é assinado em 1758. Em troca dos terrenos cedidos, os herdeiros receberão o edifício situado a noroeste da praça assim como os terrenos de um lado e outro da futura Rue Royale. Eles consentem em pagar a construção das fachadas de todos os edifícios de sua propriedade.

Em 30 de maio de 1770, a praça é palco de um acontecimento dramático: no momento em que um espetáculo de fogos de artifício acontecia, em honra do casamento do delfim com a arquiduquesa Maria Antonieta da Áustria, 133 pessoas são mortas pisoteadas e sufocadas quando o pânico toma conta da praça, provocado por um incêndio desencadeado pela queda de um foguete.

A praça só é totalmente acabada em 1772.

No tempo da Revolução Francesa, a praça é o local de passagem obrigatória dos cortejos, sejam improvisados, sejam ritualizados pelo protocolo das festas. Ela será um dos grandes locais de reunião no período revolucionário, sobretudo depois que nela se intala a guilhotina.

A partir de 12 de julho de 1789, antevéspera da Tomada da Bastilha, os bustos de Jacques Necker, Ministro das Finanças demitido, e de Philippe d'Orléans passam a ser exibidos nela pelos revoltosos ; o Príncipe de Lambesc e seus Dragões fazem uma carga contra os manifestantes. No dia seguinte, a multidão pilha as armas do Garde-Meuble (Guarda Móveis - que ficava localizado na praça, no edifício nordeste) para "ir à Bastilha" .

A praça torna-se então o grande teatro sanguinário da Revolução, com a instalação da guilhotina. Ela é instalada aí, porém provisóriamente, em outubro de 1792, para a execução de ladrões de jóias da Coroa no Guarde-Meuble. Ela reaparece em 21 de janeiro de 1793 para a execução de Luís XVI ; ela é então instalada a meia distância da base da estátua derrubada de Luís XV e da entrada dos Champs-Élysées. É finalmente em 1 de maio de 1793 que ela fixa sua morada na praça, para ai permanecer até 9 de junho de 1794, e, desta vez, entre o centro da praça e a entrada do jardim das Tulherias. Das 2.498 pessoas guilhotinadas em Paris durante a Revolução, 1.119 o são na Praça da Revolução. Entre elas, ficaram gravados os nomes de Maria Antonieta, Charlotte Corday, Manon Roland, Philippe de Orléans, a Condessa du Barry, Georges-Jacques Danton, Guillaume-Chrétien de Lamoignon de Malesherbes e Antoine Lavoisier. O cadafalso é em seguida transferido para a Place du Trône-Renversé (Praça do Trono Derrubado), atual Place de la Nation e só retorna à Praça da Revolução para a execução de Maximilien de Robespierre e seus amigos (10 thermidor Ano II - 28 de julho de 1794).

Em agosto de 1793, a estátua de Luís XV é substituída por uma efígie de gesso representando a Liberdade coberta por um barrete vermelho e tendo uma enxada na mão direita. Ela será retirada em junho de 1800. Além disso, cavalos ditos de Marly, obra de Guillaume Coustou, são instalados na entrada dos Champs-Elysées em 1795.

Com o fim do Terror, o governo decide rebatizar a praça como Praça da Concórdia (1795).

Em 1831, o vice-rei do Egito, Méhémet Ali, oferece à França os dois obeliscos que marcam a entrada do palácio de Ramsés II em Tebas, atual Luxor. O primeiro chegou a Paris em 21 de dezembro de 1833 e é Luís Felipe I quem decide erigi-lo na Praça da Concórdia onde « ele não lembrará nenhum acontecimento político ». A operação, verdadeira proeza técnica, se realiza em 25 de outubro de 1836, sob a direção do engenheiro da Marinha Apollinaire Lebas, na presença de mais de 200.000 pessoas. O Rei e a família real, incertos quanto ao sucesso da operação, preferiram assisti-la dos salões do Guarde-meuble, e só apareceram sobre o balcão para acolher os aplausos da multidão no momento preciso em que o monolito se colocou na vertical

A Praça da Concórdia no século XX - Alguns eventos

- Em 6 de fevereiro de 1934, uma manifestação de ligas de extrema-direita se concentra na Praça da Concórdia. Os confrontos com as forças de ordem fazem 20 mortos e 2.300 feridos.

- Em 14 de julho de 1979, o músico Jean-Michel Jarre faz um concerto nesta praça.

- Em 1º de dezembro de 1993, por ocasião da Jornada Mundial da AIDS, a associação Act Up parisiense reveste o obelisco com um preservativo gigante de 30 metros e rebatiza simbolicamente a praça. Place des Morts du Sida (Praça dos Mortos da AIDS).

Em 1995, simpatizantes de Jacques Chirac celebram nesta praça sua eleição à Presidência da República. O fato fazia eco à vitória de François Mitterrand em 10 de maio de 1981, comemorada em outra praça simbólica de Paris. a Praça da Bastilha.

- Em 2000, o alpinista urbano francês Alain Robert escala o obelisco com pés e mão nu, sem avisar ninguém e sem qualquer dispositivo de segurança.

A Praça da Concórdia no século XXI - Alguns eventos

- Em 6 de maio de 2007, como em 1995 quando da eleição de Jacques Chirac, a praça é ocupada para festejar a vitória de Nicolas Sarkozy nas eleições presidenciais.

O obelisco egípcio de Luxor, com 3300 anos, foi transpostado para a França em 1836, oferecido pelo Egito em reconhecimento ao papel do francês Champollion, primeiro tradutor dos hieróglifos. O rei Luís Felipe I o fez colocar ao centro da praça. Com altura de 22,86 metros, o monolito pesa 227 toneladas. Esta erigido sobre uma base de nove metros e coberto por uma pequena pirâmide dourada com mais de três metros e meio. Os hieróglifos que o cobrem celebram a glória do Faraó Ramsés II. A pequena pirâmide, que serve de ponta ao obelisco, foi acrescentada em maio de 1998, feita de bronze e folhas de ouro.

O obelisco

O obelisco situa-se sobre a linha do eixo histórico de Paris que vai do Arco do Triunfo ao Arco da Défense, passando pelo Jardim das Tulherias e pela avenida dos Campos Elíseos (Champs-Élysées).

O obelisco serve também de quadrante solar, graças às linhas traçadas no solo ao seu redor.

Metro: Concorde

Place de la Bastille

Foto: le-beau-paris.skyrock.com

Foi a antiga prisão, tomada em 14 de Julho de 1789 e seus prisioneiros libertados, hoje tem a Ópera de Paris Bastille.

A Bastilha, fortaleza com oito torres, fossos, ponte levadiça e muralhas ameadas, foi construida no século 14 para repelir os ataques ingleses a leste e proteger o Hôtel st.-Pol (residência de Carlos V). O Café Français (3 Place de la Bastille), situa-se onde antes ficava o portão mediaval. Pedras rosadas indicam a localização exata da Bastilha, que era na verdade uma prisão estatal da época do cardeal de Richelieu.

Diversas figuras ilustes foram presas nos séculos 17 e 18, em condições confortáveis (sim você leu confortável) - o cardeal Rohan foi o anfitrião de um jantar para 20 pessoas, o marquês de Sade tinha seu vinho trazido da Provença e Voltaire elogiou a comida quando foi solto. Necker, ministro das finanças de Luís XVI planejava demolir a bastilha (e substitui-la pela Place Louis XVI), mas os revolucionários o fizeram primeiro.

Metrô: Bastille

Sacré-Coeur

Foto: msu.edu

A Basilique du Sacré-Couer é um templo da Igreja Católica Romana em Paris, sendo também o símbolo do bairro de Montmartre. A basílica está localizada no topo da montanha de Montmartre, o ponto mais alto da cidade. A Basílica de Sacré-Coeur foi construída a partir de mármore travertino extraído da região de Seine-et-Marne, o que garante a tonalidade branca da basílica.

Um dos monumentos mais visitados da França, a basílica tem o formato de cruz grega adfornada por quatro cúpulas, incluindo a cúpula central de 80 metros de altura. Na ábside, uma torre enorme serve como campanário com um sino de 3 metros de diâmetro e mais de 26 toneladas.

A arquitetura da basílica é inspirada na arquitetura romana e bizantina e influênciou outros edifícios religiosos do século XX.

O templo tem suas origens na época crrespondente ao fim da Revolução Francesa. Acredita-se que o templo fora erguido em honra aos homens que perderam suas vidas durante a Guerra Franco-Prussiana. O bairro de Montmartre era o local do estopim de umas das primeiras revoltas da Comuna de Paris e muitos líderes do movimento haviam sido enterrados nas galerias subterrânias outrora ocupadas pelas minas de gesso. Alguns religiosos parisienses afirmam terem recebido visita de mártires e santos cristãos na colina e dcidiram erguer lá uma Basílica.

A idéia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração surgiu depois da guerra Franco-Prussiana (1870), como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse as investidas do exército alemão. O arquiteto Paul Abadie projetou a basílica depois de vencer um concurso com mais de 77 arquitetos, mas ele morreu em 1884 logo após o início da obra e outros continuaram seu trabalho. O estilo é marcado por influências românicas e bizantinas. Muitos elementos da basílica são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D'Arc e do Rei São Luís IX; e o sino de dezenove toneladas (um dos mais pesados do mundo), refere-se à anexação de Savoy em 1860.

A construção começou em 1875 e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial.

O Sacré-Cœur está construído em pedra de travertino obtida no Château-Landon (Seine-et-Marne), França. Esta pedra constantemente dispersa cálcio, o que garante a cor branca da basílica mesmo com as chuvas e a poluição. O mosaico no apse, chamado Cristo em Majestade, é um dos maiores do mundo. A basílica possui um jardim para meditação, com uma fonte. O topo é aberto aos turistas e reserva uma vista espetacular da cidade de Paris.

Fica na 35, RUE DU CHEVALIER-DE-LA-BARRE e você chega lá com o metrô: Jules Joffrin + Montmartrobus (parada "place du Tertre") ou Pigalle + Montmartrobus (parada "Norvins") ou Anvers - Abbesses + Funiculaire.

Site oficial aqui .

Pontes de Paris

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Pont Alexander III Foto: Wikimedia

- Pont de Sully, no extremo sul da Île de St. Louis.

- Pont de la Tournelle na Rive Gauche, cruzando a Île de St. Luis: Pont Marie

- Pont Archevéche ao sul da Île de La Cité, que liga-se à Île de St.Louis pela Pont St. Louis

- Pont au Double, na Rive Gauche e Petit Pont, na Rive Droite em frente à Notre Dame

- Pont St. Michel na Rive Gauche, depois da Île de La Cité, Pont au Change.

- Pont Neuf a mais antiga (de 1578/1604) e a mais famosa, com suntuosa arquitetura.

- Pont des Arts, próxima ao Louvre. Construída em 1804, foi reconstruída em 1985, é toda em ferro. Usada só para pedestres

- Pont Royal, é a mais velha depois da Neuf, construída em 1685-1689.

- Pont de la Concorde, de 1791, extensão da Place de la Concorde.

- Pont Alexander III (1896-1898), inaugurada na Exposição Mundial de 1900 tem um único arco de 6 metros de altura totalmente trabalhado com esculturas e decorações exuberantes de querubins, ninfas e cavalos alados, além de luminárias em ferro e cristal. Tida como a mais elegante das pontes de Paris, é uma homenagem aos czar russo Alexander III. De lá aprecia-se a esplanada de Les Invalides.

- Pont D'Alma - área onde ocorreu o acidente em que morreu a Princesa Diana.

- Pont d'Iena, leva do Palais de Chaillot a Tour Eiffel.

- Pont Bir-Hakeim, de onde Monet pintou vistas de Paris.

Site oficial aqui .

Jardin du Luxembourg

Foto: Wikipidia

O Palácio do Luxemburgo (Palais du Luxembourg, em francês) é um palácio localizado no 6º arrondissement de Paris, na França. Atualmente é a sede do Senado da França.

O formal Jardim Luxemburgo (Jardin du Luxembourg) apresenta 25 hectares de parterres empedrados e relvados, povoados por estátuas e providos de grandes tanques de água onde as crianças pilotam modelos de barcos. No canto sudoeste, existe um pomar de macieiras e pereiras e o théâtre des marionettes (teatro de marionetas).

O Palácio do Luxemburgo foi construído por Marie de Médicis, mãe do Rei Luís XIII, no local de um antigo hôtel particulier pertencente a François, Duque de Luxemburgo, de onde vem o seu nome. Marie de Médicis comprou a estrutura e o seu relativamente extenso domínio em 1612, tendo encomendado o novo edifício, ao qual se referia como Palais Médecis, em 1615. O seu arquitecto foi Salomon de Brosse. A construção e mobiliamento do palácio formaram o seu principal projecto artístico, apesar de nada restar actualmente dos interiores tal como foram criados por ela, salvo alguns fragmentos arquitectónicos reunidos na Sala do Livro de Ouro (Salle du Livre d'Or). Os conjuntos de pinturas que a Rainha encomendou, de cujos temas ela expressou os seus requisitos através de agentes e conselheiros, estão dispersos por vários museus. Os mais célebres, uma série de vinte e quatro telas triunfantes, foram encomendados a Peter Paul Rubens. Um série de pinturas executadas para o seu Gabinete Dourado (Cabinet Doré) foi identificado por Anthony Blunt em 1967.

Marie instalou residência em 1625, enquanto os trabalhos no interior continuavam. Os aposentos de um dos lados, no piso térreo, foram reservados para a Rainha, e o conjunto correspondente no outro lado para Luís XIII. A construção foi finalizada em 1631; a Rainha Mãe foi expulsa da corte no mesmo ano, na sequência da Journée des dupes. Luis XIII encomendou, mais tarde, decorações para o palácio a Nicolas Poussin e Philippe de Champaigne.

Em 1642, Marie deixou em herança o Palácio do Luxemburgo ao seu segundo filho, Gastão de Orleans, o irmão mais novo do Rei. O palácio passou depois para a sua viúva e para a sua filha, Ana, Duquesa de Montpensier, que fez dele a sua residência. A filha desta, a Duquesa de Guise, herdou-o em 1660 e deu-o a Luís XIV em 1694. O palácio não voltaria a ser habitado até ser possuído por Luís XVI que o deu, em 1778, ao seu irmão, o Conde de Provença. Durante a Revolução, foi uma prisão durante um breve periodo, de seguida foi o centro do Directório Francês e mais tarde a primeira residência de Napoleão Bonaparte, como Primeiro Cônsul de França. O palácio manteve o seu papel senatorial, com breves interrupções, desde então.

No século XIX o palácio foi extensamente remodelado, com uma nova fachada para o jardim, obra de Alphonse de Gisors realizada entre 1836 e 1841), e um ciclo de pinturas, realizado entre 1845 e 1847 por Eugène Delacroix, o qual foi adicionado à biblioteca.

Durante a ocupação germânica de Paris (1940-1944), Hermann Göring ocupou o palácio, usando-o como qurtel general do Luftwaffe em França. Tomou para si próprio um sumptuoso conjunto de salas para acomudá-lo nas suas visitas à capital francesa. O seu subordinado, o Marechal de Campo do Luftwaffe Hugo Sperrle, também ocupou um apartamento e passou a maior parte da guerra gozando as luxuosas cercanias. "A paixão do Marechal de Campo pelo luxo e pela exibição pública corre de perto com a do seu superior, Goering; ele também estava compatível em corpulência", escreveu o ministro do armamento Albert Speer depois de uma visita a Sperrle em Paris.

O palácio foi designado como um "ponto forte" para a defesa da cidade pelas forças alemãs em Agosto de 1944, mas graças à decisão do General no comando Dietrich von Choltitz de render a cidade em vez de lutar, o palácio foi apenas minimamente danificado.

O Palácio do Luxemburgo tem mais de residência secundária que de palácio urbano oficial. A sua plata é bastante característica dos châteaux franceses, como o de Verneuil-en-Halatte, no qual Salomon de Brosse participou. Compõe-se por um pátio quadrado, o cour d'honneur, um corpo de entrada coroado por uma cúpula, a cúpula Tournon, e por pavilhões redobrados no corps de logis.

Novidades, como o corps de logis, que toma uma grande amplitude em comparação com as duas alas, ou ainda a parte central monumental, marcam o château. O Palácio do Luxemburgo é o resultado da livre inspiração no Palazzo Pitti (Florença, Itália) pedida por Marie de Médicis que, tendo-se cansado do Palais du Louvre, desejava reencontrar o espírito florentino e a doçura que este lhe evocava, nomeadamente através do emprego das ornamentações de pedra na arquitectura do edifício em vez de uma mistura de tijolo e pedra, como se encontra por exemplo no pavilhão de caça do Château de Versailles.

Site oficial aqui .

A entrada é livre.

Entrada: place Edmond Rostand, place André Honnorat, rue Guynemer, rue de Vaugirard

Métro: Odéon

RER: station Luxembourg

Collège des Bernardins

Foto: 2009sediments.wordpress.com

Um espaço para artes, cinema e música. Tem exposições e outras atividades.

Fica 20 rue de Poissy- 75005 e o metrô Cardinal Lemoine, Maubert-Mutualité.

Parc André-Citroën

Foto: algazarra da viagem

Um parque localizado a beira do Sena nas anigas instalações da fábrica Citroën. Possui 6 jardins e fontes. Fica na Quai André-Citroën 2, rue de la Montagne de la Fage - 75015 - Paris e o metrô Balard ou Javel.

Jardin de Monet, Giverny

Neste jardim foram pintados diversos quadros de Claude Monte. Fica a 70 Km de Paris.

Fechado no inverno de 1/11 à 31/3.

Tarifas

Adultos: 6,00 €

Crianças até 12 anos: 3,50 €

Crianças até 7 anos: gratuito

Fica na 84 rue Claude Monet, Giverny, para ir de trem: Paris até Vernon, saindo da estação St.Lazare. depois pegue um ônibus local.

Entre aqui no site oficial e você pode acompanhar aqui o calendário de floração.

Bastidores da Tour Eiffel

Leva você a sala de máquinas que controla os elevadores! Reserve com antecedencia pelo email contact@visitez-autrement.net

Custa 20€ para adultos e 15.50€ para crianças menores de 10 anos.

Métro: Bir-hakeim / Dupleix [6], Trocadéro [6, 9], Ecole Militaire [8]; Champs de Mars Tour Eiffel [RER C]

Onibus: 42, 69, 72, 82, 87

Maiores informações pelo site oficial .

Sorbonne

Foto: mancelovici

A Sorbonne é um sítio histórico situado no Quartier latin de Paris. Seu nome é alusivo ao teólogo do século XIII Robert de Sorbon, fundador do Colégio de Sorbonne, que à época era dedicado ao ensino de teologia.

O nome Sorbonne designa, em linguagem corrente, a antiga Universidade de Paris (antes de 1793), bem como as faculdades que ali se estabeleceram no século XIX e a nova Universidade de Paris, correspondente ao período de 1896 a 1971.

A fachada barroca é a da capela dedicada a Santa Úrsula, em 1642. Após a Revolução Francesa, a capela perdeu sua função original e atualmente é utilizada para recepções e exposições.

Em 1970, como parte da reação governamental aos movimentos de maio de 1968, a Universidade de Paris foi dividida em treze universidades autônomas, mantidas com recursos públicos. Quatro dessas universidades públicas passaram a compartilhar o nome de Sorbonne e estão parcialmente instaladas no sítio histórico da rue des Écoles, no V arrondissement, na área central de Paris.

- Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne), que também inclui o antigo Observatório da Sorbonne.

- Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle)

- Universidade de Paris IV (Paris-Sorbonne)

- Universidade de Paris V (Paris Descartes), que tem uma de suas unidades (a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Sorbonne) instalada no prédio.

O mesmo sítio abriga também a reitoria da Academia de Paris, a École des chartes, a École pratique des hautes études, os Cursos de Civilização Francesa da Sorbonne e a Biblioteca da Sorbonne.

Em frente, estão o Lycée Louis-Le-Grand (escola secundária) e o Collège de France. Também nas proximidades encontram-se o Pantheón e o Jardim do Luxemburgo, onde se encontra o Senado.

Sorbonne foi fundada como colégio integrante da Universidade de Paris, em 1257, por Robert de Sorbón, capelão e confessor do rei São Luís, com a intenção de facilitar o ensino da teologia para estudantes pobres. Paris tornava-se então um centro cultural e científico na Europa, com mais de 20 000 estudantes.

Três séculos depois, converteu-se em lugar privilegiado para a realização de debates teológicos e teve um papel importante nas querelas religiosas contra os jesuítas, no século XVI, e contra os jansenistas, no século XVII.

Já no século XVI, por ser a faculdade mais importante, a Sorbonne era considerada como o núcleo principal da Universidade. Sorbonne e Universidade de Paris passaram a ser sinônimos.

Em 1622, o cardeal de Richelieu, que havia sido aluno da Sorbonne em 1606-1607, torna-se o seu provedor e, em 1627, promove a renovação dos edifícios, além de construir a magnífica capela de Santa Úrsula. A localização atual data dessa época.

Posteriormente, os edifícios construídos por Richelieu foram demolidos, com exceção da capela, onde está seu túmulo. A nova construção forma um retângulo de 21.000 metros quadrados, três vezes maior que a Sorbonne erguida pelo cardeal.

Sob a Revolução Francesa, os prédios foram fechados aos estudantes, em 1791. Em 1794, a capela é transformada em templo da deusa da Razão. Napoleão Bonaparte transforma o local em ateliês de artistas.

A partir de 1806, Napoleão reorganiza o sistema de ensino francês e cria em Paris as faculdades de Ciências, Letras, Teologia, Direito e Medicina. A Sorbonne torna-se sede das três primeiras bem como da reitoria da Academia de Paris.

Atualmente, suas salas, reconstituídas em sua totalidade entre 1885 e 1901, são destinadas sobretudo ao ensino de Humanidades - História, Geografia, Filosofia, Direito e Línguas.

No século XV, o humanista português André de Gouveia ocupou o cargo de reitor da Universidade.

Algumas personalidades que estudaram por aqui: Jean-Jacques Ampère (físico), Claude Lévi-Strauss (Antropólogo), Sergio Vieira de Mello (diplomata), Fernando Henrique Cardoso (Ex-Presidente Brasileiro), entre outros.

Fica na 47, rue des Écoles - 75005 Paris.

Metro

Linha 3: Arrêt Gambetta

Linha 3 Bis: Arrêt Pelleport ou Saint Fargeau

Quer estudar na Sorbonne? Clique aqui. Também visite o site oficial .

Eglise Saint Louis en Ile

Foto: Wikimedia

Começou a ser construída em 1644 pelo arquiteto Francois Le Vau, que morreu antes de terminar o projeto. Em 1726 foi dedicada à Saint Louis e Libéral Bruant concluiu a obra. A torre do sino foi finalizada em 1765 por Gabriel Le Duc. Dentro guarda tesouros como "l´Anunciacion" de Fra Angelico. Não é um ponto turístico e sim onde os franceses vão.

Fica na 19 bis, rue Saint-Louis-en-L'Ile - 75004 PARIS e o metro é Pont Marie.

Madeleine

Foto: hotels-paris-france-hotels.com

L'église de la Madeleine (mais formalmente, L'église Sainte-Marie-Madeleine; menos formalmente, apenas La Madeleine), a igreja Madeleine é um romano da Igreja Católica que ocupa uma posição de comando no 8 º arrondissement de Paris. Ele foi projetado na sua forma atual como um templo para a glória do exercito de Napoleão. A sul fica a Place de la Concorde, ao leste é a Place Vendôme, e ao oeste L'Église Saint-Augustin.

O local deste edifício, centrada no fim da rue Royale, uma linha de visão entre hôtels gêmeos Gabriel na Place de la Concorde, exigido um termo devidamente monumental a partir do momento da praça foi criada em 1755, como Place Louis XV. A rodada de assentamento no local foi chamado Ville l'Évêque, pois tinha pertencido ao bispo de Paris desde a época de Philip II da França, quando o Bispo Maurice de Sully aproveitou a sinagoga que ficava no local em que os judeus de Paris em 1182. e consagrou uma igreja dedicada a Maria Madalena. O site na Faubourg suburbano tinha sido anexado à cidade de Paris desde 1722.

A reconstrução da velha igreja consagrada a Maria Madalena foi considerada. O primeiro projeto, encomendado em 1757, com a construção iniciada com a colocação cerimonial do rei da pedra fundamental, 3 de Abril de 1763, foi interrompida em 1764; que o projeto em primeiro lugar, por Pierre Contant d'Ivry, baseou-se na igreja Late Mansart barroca de Les Invalides, com uma cúpula de superar uma cruz latina. Em 1777 Contant d'Ivry morreu e foi substituído por seu pupilo Guillaume Couture-Martin, que decidiu começar de novo, arrasando a construção incompleta, encurtando a nave, baseando o seu novo design, mais centralizado no panteão romano. No início da Revolução, entretanto, somente os fundamentos eo pórtico grand havia sido terminado, o coro da igreja antiga foi demolida em 1797, mas o trabalho foi interrompido enquanto debate surgido quanto à finalidade do edifício eventual poderá servir em França Revolucionária. uma biblioteca, um salão de baile público, e um mercado foram sugeridas. Entretanto, a Assembleia Nacional foi alojada no Palais Bourbon atrás de uma fachada com frontão colunatas que foi inspirado no pórtico concluída no extremo da antiga rue Royale.

Em 1806, Napoleão fez a sua decisão de erguer um memorial, um Temple de la Gloire de la Grande Armée ("Templo à Glória do Grande Exército"), na sequência de um concurso elaborado com várias entradas e um júri que decidiu, em um projeto de Beaumont. o Imperador superou todos os candidatos, em vez de comissionamento Pierre-Alexandre Vignon Barthélémy (1763-1828) para construir seu projeto em um templo antigo (Compare o Carrée Maison, Nîmes, ilustração à esquerda.) O então fundações existentes foram destruídas, preservando as colunas de pé. eo trabalho começou de novo. Com a conclusão do Arco do Triunfo, em 1808, o papel original comemorativo para o templo foi reduzido.

Após a queda de Napoleão, com a reação católica durante a Restauração, o rei Louis XVIII determinou que a estrutura poderia ser utilizada como uma igreja, dedicada a Maria Madalena. Vignon morreu em 1828 antes de completar o projeto e foi substituído por Jacques-Marie Huve. A nova competição foi criada em 1828-29, para determinar o projeto de esculturas para o frontão, um Juízo Final, no qual Maria Madalena, ajoelhou-se para interceder por the Damned, o vencedor foi José Henri Philippe Lemaire. A Monarquia de Julho dedicar o monumento de arrependimento para Revolução como um monumento de reconciliação nacional, e abóbada da nave foi em 1831. Em 1837 ele foi brevemente sugeriu que o prédio poderia ser melhor utilizada como uma estação de trem, mas o edifício foi finalmente consagrada como uma igreja em 1842.

Metro: Madeleine

Hotel De Ville - sede da prefeitura

Foto: wikipedia

O Hôtel de Ville, (em língua francesa significa "câmara municipal") alberga as instituições do governo municipal de Paris. O edifício fica na Praça do Município (Place de l'Hôtel-de-Ville, anteriormente chamada Place de Grève), no 4º arrondissement de Paris. Tem sido o edifício da sede municipal desde 1357. Utiliza-se para múltiplos propósitos: aloja a administração da cidade, é o local de trabalho e reuniões do presidente do município (desde 1977), e também se utiliza para acolher grandes recepções.

Étienne Marcel realizou a compra da «maison des piliers» em nome do município em julho de 1357. Foi lá que, desde então, se situou o centro das instituições municipais de Paris. Antes disso, o município parisiense fora instalado no século XIII no «Parloir aux Bourgeois», perto do Châtelet, antes de ter sido transferido, no início do século XIV, para o monte Sainte-Geneviève.

A «maison des piliers» foi substituída no século XVI por um verdadeiro palácio desenhado pelo arquiteto italiano Boccador. A construção iniciou-se em 1533 e terminou em 1628. Várias extensões foram feitas entre 1836 e 1850 preservando a fachada do Renascimento.

Um incêndio ateado pelos Communards em maio de 1871 reduziu o edifício a cinzas. Os arquivos da cidade tiveram a mesma sorte, ficaram para sempre perdidos. O edifício foi reconstruído entre 1874 e 1882 segundo os planos dos arquitetos Théodore Ballu e Édouard Deperthes. A fachada renascentista foi reconstruída tal como o desenho original.

A place de Grève, rebatizada place de l'Hôtel-de-Ville em 19 de março de 1803, tornou-se um espaço reservado aos peões em 1982. Paris teve diversas insurreções, e o Hôtel de Ville foi frequentemente ponto de reunião de insurgentes, amotinados e revolucionários. Desde Étienne Marcel a la Fronde, da Revolução aos dias revolucionários de 1830 e 1848, da Comuna de Paris à Libertação de Paris, o Hôtel de Ville é um lugar cheio de história.

Na fachada há diversas personalidades como: Louis de Rouvroy, duque de Saint-Simon

Metro: Hôtel-de-ville,Châtelet

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Foto: wikipedia

Place du Châtelet

Foto: Viver Paris

Uma praça linda com dois teatros idênticos nas extremidades da praça, o Théâtre du Châtelet (atual Théâtre Musical de Paris) e o Théâtre de la Ville - este que pertence a atriz Sarah Bernhardt.

A praça deveria ser chamada de fortaleza de Grand Châtelet construida por Luís VI, o Gordo para defender a Île de la Cité.

A praça atualmente é um dos cruzamentos mais movimentos de Paris.

Metro: Châtelet

Les Invalides

Foto: earthinpictures

Foi construído por Luis XIV, como asilo para os veteranos de guerra, é o maior complexo de monumentos reunidos, que compreende: o Musée de l'Armée, o Musée des Plans-Reliefs, o Musée de l'Ordre de la Libération e a Église de St-Louis-des-Invalides.

Depois de Versailles, é a obra mais importante de Luis XIV.

O domo da igreja de Les Invalides, projetada por Jules Hardouin-Mansart, concluida em 1706. A capela real tornou-se mausoleu imperial em 1840 quando o corpo de Napoleão I foi tranportado da ilha de Santa Helena a Paris. Desde 1861, suas cinzas repousam em uma sepultura, em uma cripta coberta de vidro no centro do domo.

Foto: marceloferrelli

Metro: Varenne, Latour Maubourg.

Galerias Lafaytte

Em 1893 Théophile Bader e seu primo Alphonse Kahn abriram uma loja na esquina da rue La Fayette e da Chaussée d'Antin, em Paris. Em 1896, a empresa havia crescido e comprou todo o prédio n°1 da rue La Fayette. Em 1905 os préidos n°38, 40 e 42 da boulevard Haussmann e n°15 da rue de la Chaussée d'Antin também foram comprados e incorporados à loja.

Entre na loja, mesmo que não compre nada e observe o teto! Muitos fazem isto, é lindo e vale a pena a visita!

Metro: opera

Passeio de barco

É um passeio super romantico pelo Sena! Sai do Pont- Neuf. O passeio dura 1 hora. Tem a opção com jantar!

Este passeio você pode fazer durante o dia ou a noite. Eu fiz a noite. é APAIXONANTE. Passar pela torre iluminada, não tem explicação e palavras. De hora em hora ela pisca!!

Você compra seu ingresso ali mesmo, a beira do Sena.

Château de Versailles

O Palácio de Versalhes (em francês Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas actualmente um subúrbio de Paris.Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.

Em 1660, de acordo com os poderes reais dos conselheiros que governaram a França durante a menoridade de Luís XIV, foi procurado um local próximo de Paris mas suficientemente afastado dos tumultos e doenças da cidade apinhada. Paris crescera nas desordens da guerra civil entre as facções rivais de aristocratas, chamada de Fronde. O monarca queria um local onde pudesse organizar e controlar completamente um Governo da França por um governante absoluto. Resolveu assentar no pavilhão de caça de Versalhes, e ao longo das décadas seguintes expandiu-o até torná-lo no maior palácio do mundo. Versalhes é famoso não só pelo edifício, mas como símbolo da Monarquia absoluta, a qual Luís XIV sustentou.

Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque.É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária.Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.

Incumbido da tarefa de transformar o que era o pavilhão de caça de Luís XIII, no mais opulento palácio da Europa, o arquiteto Louis Le Vau reuniu centenas de trabalhadores e começou a construir um novo edifício ao lado do já existente. Foram assim realizadas sucessivas ampliações - apartamentos reais, cozinhas e estábulos - que formaram o Pátio Real.

Le Vau, não conclui as obras. Após sua morte Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do palácio. Foi quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos (onde foi ratificado, em 1919, o Tratado de Versalhes). A última, trata-se de uma sala com 73m de comprimento, 12,30m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm a sua frente, espelhos que refletem a vista dos jardins.

Em 1837 o castelo foi transformado em museu de história. O palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André Le Nôtre. Como o parque é grande, um trem envidraçado faz um passeio entre os monumentos.

A primeira menção à aldeia de Versalhes encontra-se num documento datado de 1038, a “Charte de l'abbaye Saint-Père de Chartres” (Carta de Direitos da Abadia de Saint-Père de Chartres). Entre os signatários da Carta encontra-se um Hugo de Versalhes, a partir do nome da aldeia.

Durante este periodo, a aldeia de Versalhes, centrada num pequeno castelo e igreja, e a área envolvente eram controladas por um senhor local. A localização da aldeia, na estrada de Paris para Dreux e para a Normandia, trouxe-lhe alguma prosperidade, mas devido à Peste negra e à Guerra dos Cem Anos, esta seria largamente destruida e a sua população severamente diminuida.

O sucessor de Luís XIII, Luís XIV, teve um grande interesse em Versalhes. Com início em 1669, o arquitecto Louis Le Vau, e o arquitecto paisagista, André Le Nôtre, começaram uma renovação detalhada do palácio. Era desejo de Luís XIV criar um centro para a Corte Real. Depois do Tratado de Nijmegen, em 1678, a Corte e o governo da França começaram a mudar-se para Versalhes. A Corte estabeleceu-se oficialmente no palácio no dia 6 de Maio de 1682.

Após a morte de Luís XIV, em 1715, o rei Luís XV, na época com cinco anos, a corte e o governo regente de Filipe II, Duque d'Orleães, regressou a Paris. Em Maio de 1717, durante a sua visita à França, o czar russo Pedro, o Grande permaneceu no Grand Trianon. A sua permanência em Versalhes foi utilizada para observar e estudar o palácio e os jardins, que mais tarde seriam usados como uma fonte de inspiração quando construiu o Peterhof, nos arredores de São Petersburgo.

Entre as significativas contribuições de Luís XV para Versalhes estão o petit appartement du roi, o appartements de Mesdames, o appartement du dauphin e o appartement de la dauphine, no piso térreo, e os dois apartamentos privados de Luís XV - o petit appartement du roi au deuxième étage (mais tarde transformado no appartement de Madame du Barry) e o petit appartement du roi au troisième étage - respectivamenteno segundo e terceiro andares do palácio. As conquistas do reinado de Luís XV foram a construção da L'Opéra e do Petit Trianon.

Os jardins mantiveram-se praticamente inalterado desde o tempo de Luís XIV. A realização do Bassin de Neptune, entre 1738 e 1741, foi o mais importante legado de Luís XV feito nos jardins. Para o fim de seu reinado, Luís XV, sob a recomendação de Ange-Jacques Gabriel, começou a remodelar as fachadas do pátio do palácio. Com o objetivo de reformar a entrada do palácio, com fachadas clássicas, Luís XV começou um projecto que teve continuidade durante o reinado de Luís XVI, mas que só viu a sua conclusão no século XX.

Muitas das contribuições de Luís XVI para Versalhes foram, em grande medida, ditados pelos projectos inacabados deixada por seu avô. Pouco depois de sua ascensão, Luís XVI ordenou a replantação completa dos jardins, com a intenção de transformar os jardins à francesa num jardim à inglesa, estilo que se tornou popular durante o final do século XVIII. No palácio, a biblioteca e o salon des Jeux, no petit appartement du roi, juntamente com a decoração do petit appartement de la reine, de Maria Antonieta, estão entre os melhores exemplos do estilo Luís XVI.Para o conforto e privacidade da rainha foram erguidos ainda pavilhões independentes nos jardins, um grupo de estruturas conhecido como Os domínios de Maria Antonieta .

Espaços principais

Grand Appartement du Roi

Como consequência do envolvimento do palácio de Luís XIII por Louis LeVau, — conhecida na época como palácio novo — o Rei e a Rainha tiveram novos apartamentos. Os Apartamentos de Estado, os quais eram conhecidos, respectivamente, como o grand appartement du roi e o grand apartment de la reine, ocupavam todo o primeiro-andar do palácio novo. O desenho de LeVau para os apartamentos de estado seguia de perto os modelos italianos do momento, como fica evidente pela localização dos apartamentos no primeiro-andar — o piano nobile — uma convenção tomada de empréstimo, pelo arquitecto, do desenho dos palácios italianos dos séculos XVI e XVII.

O plano de Le Vau consistia numa fileira de sete salas, cada uma dedicada a um dos planetas e associada à divindade romana associada. O plano de LeVau era arrojado, com um sistema heliocêntrico que estaa centrado no Salon d’Apollon (Salão de Apolo). Este salão foi desenhado inicialmente como quarto do Rei, mas serviu como uma sala de trono.A disposição inicial desta fila de salas era a seguinte:

- Salon de Diane (Diana, deusa romana da caça; associada com a Lua)

- Salon de Mars (Marte, deus romano da guerra; associado com o planeta Marte)

- Salon de Mercure (Mercúrio, deus romano do comércio, associado com o planeta Mercúrio)

- Salon d’Apollon (Apolo, deus greco-romano das Belas Artes; associado com o Sol)

- Salon de Jupiter (Júpiter, deus romano da lei e da ordem; associado com o planeta Júpiter)

- Salon de Saturne (Saturno, deus romano da agricultura e colheitas, associado com o planeta Saturno)

- Salon de Vénus (Vénus, deusa romana do amor; associada com o planeta Vénus)

A configuração do grand appartement du roi obedecia às convenções contemporâneas em desenhos de palácios.[52] De qualquer forma, devido à exposição, a Norte, do apartamento, Luís XIV achou as salas demasiadamente frias e optou por viver nas salas previamente ocupadas pelo seu pai. O grand appartement du roi foi reservado às funções da Corte — tais como os serões oferecidos pelo Rei no apartamento três vezes por semana.

As salas foram decoradas por Charles Le Brun e demonstravam influências italianas (LeBrun conheceu e estudou com o famoso artista toscano, Pietro da Cortona, cujo estilo decorativo do Palazzo Pitti, em Florença, LeBrun adaptou para uso em Versalhes). O estilo de quadratura dos tectos evoca a sale dei planeti que Cortona criou no Palazzo Pitti, mas o esquema decorativo de LeBrun é mais complexo. Nas suas publicações de 1674 sobre o grand appartement du roi, André Félibien descreve as cenas pintadas nos tectos das salas como alegorias narrando as “heróicas acções do Rei.” Consequentemente, as cenas encontradas com façanhas de Augustus, Alexandre, O Grande ou Cyrus, aludem aos feitos de Luís XIV. Por exemplo, no Salão de Apolo, a pintura que mostra “Augustus construindo o porto de Misenum” alude à construção doporto de La Rochelle; ou, descrito no caixotão Sul do Salão de Mercúrio está “Ptolomeu II Philadelphus na sua Biblioteca”, a qual alude à construção da Biblioteca de Alexandria e serve como alegoria à expansão que Luís XIV fez à Bibliothèque du roi. Complementando a decoração das salas, existiam peças de mobiliário em prata maciça. Lamentavelmente, devido à Guerra da Liga de Augsburgo, em 1689, Luís XIV ordenou que todas as peças de mobiliário em prata fossem enviadas para a casa da moeda para serem fundidas, de forma a ajudar a pagar o custo da guerra.

O plano original de LeVau para o grand appartement du roi teve vida curta. Com a inauguração da segunda campanha de construção, a qual suprimiu o terraço que ligava os apartamentos do Rei e da Rainha, e os salões de Júpiter, Saturno e Vénus, para a construção da Galeria dos Espelhos, a configuração do grand appartement du roi foi alterada. A decoração do Salão de Júpiter foi removida e reutilizada na decoração da salle des gardes de la reine; e elementos da decoração do primeiro salon de Vénus, o qual abria para o terraço, foram reutilizados no salon de Vénus que vemos hoje.

A partir de 1678 até ao final do reinado de Luís XIV, o grand appartement du roi serviu como o local de encontro para os serões que o Rei oferecia duas vezes por semana, conhecidos somo les soirées de l’appartement. Para estas festas, as salas assumiam funções específicas:

- Salon de Vénus': mesas de buffet eram arranjadas par expor comidas e bebidas para os convidados do Rei.

- Salon de Diane: servia como sala de bilhar.

- Salon de Mars: servia como salão de dança.

- Salon de Mercure: servia como sala de jogo de cartas.

- Salon d’Apollon: servia como uma sala de concerto ou de música.

No século XVIII, durante o reinado de Luís XV, o grand appartement du roi foi ampliado para incluir o salon de l’Abondance — antigamente o vestíbulo de entrada do petit appartement du roi — e o Salon d’Hercule — ocupando o nível da tribuna da antiga capela do palácio.

Grand Appartement de la Reine

Formando uma fila de salas paralelas às do grand appartement du roi, o grand appartement de la reine serviu como residência de três Rainhas da França — Maria Teresa de Espanha, esposa de Luís XIV; Maria Leszczynska, esposa de Luís XV; e Maria Antonieta, esposa de Luís XVI (adicionalmente, a neta por afinidade de Luís XIV, Maria Adelaide de Sabóia, enquanto Duquesa da Borgonha, ocupou estas salas entre 1697(o ano do seu casamento) e a sua morte em 1712).

Quando Louis Le Vau completou o envolvimento do palácio velho, o grand appartement de la reine', incluindo o conjunto de sete salas enfileiradas com uma distribuição quase exacta à do grand appartement du roi. A configuração era:

Chapel — correspondente ao salon de Diane no grand appartement du roi

Salle de gardes — correspondente ao salon de Mars no grand appartement du roi

Antichambre — correspondente ao salon de Mercure no grand appartement du roi

Chambre — correspondente ao salon d’Apollon no grand appartement du roi

Grand cabinet — correspondente ao salon de Jupiter no grand appartement du roi

Oratory — correspondente ao salon de Saturne no grand appartement du roi

Petit cabinet — correspondente ao salon de Vénus no grand appartement du roi

Tal como a decoração do tecto do grand appartement du roi descreve as acções heróicas de Luís XIV como alegorias de acontecimentos ocorridos na antiguidade, a decoração do grand appartement de la reine descreve heroínas da mesma época e harmoniza-as com o tema geral da decoração de cada sala em particular.

Com a construção da Galeria dos Espelhos, a qual começou em 1678, a configuração do grand appartement de la reine mudou. A capela foi transformada na salle des gardes de la reine e foi nesta sala que se reutilizou a decoração do Salon de Jupiter. A Salle des Gardes de la Reine comunica com a galeria onde termina a Escalier de la Reine (Escadaria da Rainha), a qual forma um paralelo, embora de menores dimensões, com a Escalier des Ambassadeurs no Grand Appartement du Roi. A galeria também providencia acesso com o Appartement du Roi, o conjunto de salas em que Luís XIV viveu. No final do reinado de Luís XIV’, a Escalier de la Reine tornou-se a principal entrada no palácio, com a Escalier des Ambassadeurs usada em raras ocasiõe sde estado. Depois da destruição da Escalier des Ambassadeurs em 1752, a Escalier de la Reine tornou-se a mais importante entrada no palácio.

A partir de 1682, o Grand Appartement de la Reine incluia:

Salle des gardes de la reine

Antichambre (antigamente a salle des gardes)

Grand cabinet

Chambre de la reine

Com a morte de Luís XIV em 1715, a corte mudou-se para Vincennes e mais tarde para Paris. Em 1722, Luís XV reinstalou a Corte em Versalhes e iniciou alterações no interior do palácio.

Durante a sua permanência em Versalhes, Maria Leszczynska (1703-1768) viveu no grand apartment de la reine, ao qual ela anexou o Salon de la Paix para servir como sala de música. Em 1770, quando a Arquiduquesa austriaca Maria Antonieta, casou com o delfim, mais tarde Luís XVI, instalou residência nestas sala. Quando Luís XVI ascendeu ao trono, Maria Antonieta ordenou que se fizessem importantes redecorações ao Grand Appartement de la Reine. Nesta época, o apartamento da Rainha alcançou a organização que podemos ver actualmente.

Salle des gardes de la reine — este quarto permaneceu virtualmente inalterado por Maria Antonieta. Foi via esta sala que a gentalha de Paris, a qual atacou Versalhes na noite de 6 para 7 de Outubro de 1789, acedeu ao palácio. Durante a luta, membros da Guarda Suiça, a qual formava parte da guarda pessoal da Rainha, foram mortos na sua tentativa de proteger a Rainha.

Antichambre — esta sala foi convertida na antichambre du grand couvert. Era nesta sala que o Rei, a Rainha e membros da família Real jantavam em público. Ocasionalmente esta sala servia de sala de teatro para o palácio.

Grand cabinet — esta sala foi transformada no Salon des Nobles. Na sequência da tradição instituída pela sua antecessora, Maria Antonieta daria audiências formais nesta sala. Quando não era usada para audiências formais, o Salon des Nobles servia de antecâmara do quarto da Rainha.

Chambre de la reine — esta sala era usada como quarto de dormir da Rainha. Na noite de 6 para 7 de Outubro de 1789, Maria Antonieta fugiu da gentalha de Paris através de um corredor privado que ligava o seu apartamento com o do Rei.

Appartement du Roi

As salas do Appartement du Roi tinham vista para o pátio de mármore. Estas ficavam situadas no palácio velho, e tinham sido anteriormente o apartamento privado de Luís XIII. Durante a terceira campanha de construção de Luís XIV, este conjunto de salas foram ampliadas e redecoradas para o uso diário do Rei. Em 1684 o appartment du roi englobava as seguintes salas:

Salle des gardes — esta sala servia como sala da guarda para o corpo de guarda pessoal do Rei (esta sala tinha acesso desde a galeria e servia de patamar para a Escadaria da Rainha). Dois candelabros grandes estampados com o monograma do rei complementaram a decoração. A natureza utilitária da sala foi evidenciado pelos bancos de madeira, camas de campanha e biombos utilizados pelos guardas estacionados na sala.

Première antichambre ou antichambre du grand couvert — era nesta sala que Luís XIV comia

em público, numa cerimónia conhecida como o grand couvert. Adicionalmente, uma vez por semana, às segundas-feiras, Luís XIV podia aceitar pessoalmente petições dos seus súbditos. Durante o reinado de Luís XIV a sala ficou conhecida como la salle ou le roy soupe.

Antichambre des Bassans — esta sala tomou o nome de uma colecção de pinturas do mestre veneziano seiscentista, Jacopo Bassano, as quais estavam expostas nesta sala.

Chambre du roi — este foi o quarto de dormir do Rei até 1701. Em 1701, o deuxième antichambre e o chambre du roi foram combinados para formar o salon de l’œil de bœuf, que se tornou a principal antecâmara para o quarto novo do rei.

Salon du Roi — localizado no centro do palácio, servia para o grand levé do Rei — o ritual matutino diário no qual o Rei era vestido em público.

Cabinet du roi — esta sala servia de sala de conselho para Luís XIV. Inicialmente chamado de cabinet du roi, em 1684, com a remodelação do apartamento, que ocorreu em 1701, esta sala

recebeu uma nova decoração que caracterizou as paredes revestidas com espelho.

Cabinet des termes — esta sala também conhecida como cabinet des perruques recebeu este nome devido à sua decoração; servia, de qualquer forma, como sala onde as perucas de Luís XIV (mais de 500) eram guardadas.

Em 1701, como parte da quarta campanha de construção de Luís XIV, a configuração do appartement du roi foi alterada e passou a ter a seguinte constituição:

A salle des gardes permaneceu inalterada.

A première antichambre ou antichambre du grand couvert permaneceu igualmente inalterada.

A antichambre des Bassans e o chambre du roi, que serviu de quarto do rei até 1701, foram combinadas para formar o seconde antichambre — melhor conhecida como salon de l’oeil de boeuf. Este quarto também era conhecido como o antichambre des Bassans tendo em conta o número de pinturas do artista do norte da Itália, Jacopo Bassano, que foram exibidos nas paredes.

O salon du roi foi convertido no chambre du roi.

O cabinet du roi e o cabinet des termes permaneceram inalterados até 1755, quando Luís XV os combinou para criar o cabinet du conseil

Le petit appartement du Roi

Entre 1683 e 1693, durante a terceira campanha de construção de Luís XIV, o Rei ordenou a construção do appartement des collections (também conhecido como o appartement des raretés). Em 1684, como a influência da amante de Luís XIV, Françoise-Athénaïs, a marquesa de Montespan, diminuiu devido ao seu alegado envolvimento no Caso dos Venenos, o rei anexou os quartos da marquesa ao seu próprio petit appartement depois desta se mudar para o appartement des bains, situado no piso térreo do palácio. Este apartamento consistia nas seguintes salas:

le Salon ovale

le cabinet aux tableaux

le cabinet aux coquilles

le cabinet aux médailles

la petite galerie (com os seus dois salões)

le cabinet du billard

O appartement des collections alojava as obras de arte mais raras e valiosas da colecção de Luís XIV. O acesso a estas salas só era feito por convite pessoal do Rei mas sobreviveram descrições detas colecções. Estes são alguns dos objectos alojados no appartement des collections:

Grandes vasos guarnecidos com ouro e diamantes

Bustos antigos

Um nef (um recipiente usado nas refeições no qual um guardanapo húmido era mantida para limpar os dedos — este tipo de recipientes eram comuns antes de comer com garfo se tornar popular) guarnecido com diamantes e rubis, este nef, o qual foi espoliado das suas jóias e fundido durante a Revolução Francesa, foi, apesar disso, descrito no tecto do salon de l’Abondance. Fazendo parte da coleção de Luís XIV, este elemento feito de ouro pertencia ao tesouro do rei merovíngio Childerico I, tendo sido encontrado em Tournai no ano de 1653 e apresentado a Luís XIV por Leopoldo I, Sacro Imperador Romano-Germânico, em 1665, o nef incrustado com ouro e jóias, que foi usado por Luís XIV quando jantou au grand couvert.

Porcelanas chinesas e japonesas

Vasos cravejados com várias pedras semi-preciosas

Pinturas.

Le petit appartement de la Reine

Estas salas, situadas atrás do grand appartement de la reine, e que actualmente abrem para dois pátios interiores, foram o domínio privado das Rainhas da França, Maria Teresa. Maria Leszczyska e Maria Antonieta. O petit appartement de la reine foi desenvolvido com as campanhas construção de Luís XIV.

Maria Antonieta

A fama do petit appartement de la reine ficou directamente nas mãos de última Rainha de França durante o Antigo Regime. O estado restaurado das salas que podemos ver actualmente em Versalhes replicam o petit appartement de la reine tal como ele provavelmente se apresentava nos dias de Maria Antonieta. As modificações começaram em 1779. Neste ano, Maria Antonieta ordenou ao seu arquitecto favorito, Richard Mique, que cobrisse todas as paredes do petit appartement de la reine com cetim branco bordado com arabescos florais, aparentemente para dar uma coesão de decoração aos quartos. O custo do tecido era 100.000 livres. As cortinas foram totalmente substituídas por painéis de madeira em 1783.

A última modificação significativa para o petit appartement de la reine ocorreu em 1783, quando Maria Antonieta ordenou a redecoração completa do grand cabinet intérieur. As cortinas de bordadas caro foram substituídas por painéis de talha dourada cedido por Richard Mique. A nova decoração causou o quarto a ser renomeado o cabinet doré.

As salas principais do petit appartement de la reine são:

cabinet doré (antigo grand cabinet de Maria Leszczyska)

biblioteca

anexo à biblioteca

sala de bilhar

cabinet de la méridienne

chambre des bains

toilette à l’anglaise

várias salas de serviço

salas de diversão

Durante os dias de Maria Antonieta, estas salas serviam para a vida privada diária da Rainha. Por exemplo, de manhã, o cabinet de la méridienne, o qual fôra decorado por Richard Mique para comemorar o nascimento do delfim, era o quarto onde Maria Antonieta escolhia o vestido que usaria naquele dia.

Em 1781, para comemorar o nascimento do delfim, Luís XVI encomendou a Richard Mique a redecoração do cabinet de la Méridienne.

De todas as características do petit appartement de la reine, a chamada "passagem secreta" que liga o grand appartement de la reine com o appartement du roi deve ser citada. A passagem, na verdade, data da época de Maria Teresa e sempre serviu como meio privado pelo qual o Rei a Rainha comunicavam um com o outro. Esta passagem serviu também para Maria Antonieta, que estava a dormir no chambre de la reine do grande appartement de la reine, escapar da gentalha de Paris na noite de 6 para 7 de Outubro de 1789. A entrada para esta passagem secreta é feita por uma porta localizada no lado Oeste da parede Norte do chambre de la reine.

Galerie des Glaces

Como obra central da terceira campanha de construção de Luís XIV, a construção da Galerie des Glaces — a Galeria dos Espelhos — começou em 1678.Para executar esta galeria, tal como o salon de la guerre e o salon de la paix,a qual ligava o grand appartement du roi com o grand appartement de la reine, o arquitecto Jules Hardouin-Mansart suprimiu três salas de cada apartamento tal como o terraço que separava os dois apartamentos. A principal característica da sala são os dezassete espelhos em arco que reflectem as dezassete janelas igualmente arcadas que dão vista para os jardins. Cada arco contém vinte e um espelhos com um total de 357 espelhos no conjunto da decoração da galerie des glaces.

No século XVII, os espelhos eram um dos mais dispendiosos elementos que se podia possuir e na época, a República de Veneza controlava o monopólio e a manufactura dos espelhos. Em ordem a manter a integridade da sua filosofia de mercantilismo, a qual requeria que todos os elementos usados na construção de Versalhes fossem feitos na França, Jean-Baptiste Colbert atraiu vários trabalhadores de Veneza para fazer espelhos na Fábrica Gobelins para uso em Versalhes.

Domínios de Maria Antonieta

Os domínios de Maria Antonieta ou, em francês, "domaine de Marie Antoinette" consistem num Palacete, o Petit Trianon, Jardins e pavilhão de festas exclusivos da Rainha Maria Antonieta. Embora dentro da área do Palácio de Versalhes, possui certa autonomia em relação ao restante conjunto. Foi construído para a Rainha e era ali que ela usufruía de privacidade. Dentro do Palacete encontram-se quartos, sala de música, sala de banho, e até uma cozinha, que, segundo informações do próprio guia do Château de Versailles, servia apenas para aquecer refeições e onde nobres de menor estirpe trabalhavam para servir a Rainha, que não aceitava que plebeus trabalhassem próximo da sua área privativa. Nos fundos do palacete há um jardim, com lago artificial e um pavilhão de festas, chamado de pavilhão Francês, onde Maria Antonieta costumava receber os seus convidados em dias de bom tempo e onde ninguém, nem mesmo o seu marido, podia entrar sem a sua permissão. Entre os convidados apenas se encontrava uma elite seleccionada por Maria Antonieta.

Construções adjacentes

Vários pequenos edifícios foram acrescentados ao parque de Versalhes, incluindo dois palácios independentes, conhecidos como o Grand Trianon e o Petit Trianon, tão famosos e conhecidos em todo o mundo como o próprio palácio de Versalles.

As adições de edifícios ao parque de Versalhes começou com a Ménagerie, a qual foi construida entre 1663 e 1665 e modificada na década de 1690 para uso da esposa do neto do Rei, a Duquesa da Borgonha.

O Grand Trianon foi mandado construir em 1687 por Luís XIV, para servir de refúgio da família Real ao exagerado formalismo do Palácio de Versalhes. Este palácio veio substituir uma outra estrutura que existiu no mesmo local, conhecida como Trianon de Porcelaine e que por ser demasiado frágil acabou por não resistir às intempéries.

As adições ao parque continuaram com a Petit Trianon, o qual foi mandado construir por Luís XV durante a década de 1760 para a sua amante Madame de Pompadour a qual morreu antes da sua conclusão. Viria, então, a ser usado pela sua sucessora, a Madame du Barry. Quando o jovem Rei Luís XVI subiu ao trono deu-o à sua igualmente jovem esposa, Maria Antonieta, para seu uso exclusivo.

Finalmente, foi construida uma outra estrutura conhecida como o Petit hameau, ou Le Hameau de la Reine ("a aldeia da rainha"), localizado nos jardins do Petit Trianon, o qual consistia na recriação de uma pequena quinta Normanda. O Petit hameau foi criado em 1783, segundo desenhos do arquitecto preferido de Maria Antonieta, Richard Mique.[144] Era constituido por casa de quinta, leitaria e moinho. Dizia-se que aqui, a Rainha e os seus serviçais se vestiam como pastores e criadas de leitaria. Foi recuperado na sua maior parte e reaberto ao público como parte integrante do "Domaine de la Reine".

Como chegar

À partir de Paris:

De trem:

- RER linha C: em direção a Gare de Versailles Rive Gauche Versailles.

- à partir de Montparnasse: trem SNFC em direção a Versailles Chantiers.

- à partir de Gare Saint Lazare: trem SNFC em direção a Versailles Rive Droit

Horários dos trens aqui .

Estacionamento pago em Place d’Armes.

Quanto

- setor de ingressos e informações do château.

- na rede SNCF (companhia nacional ferroviária da França).

- nas bilheterias da rede FNAC.

- nos outlets de Reunião dos Museus Nacionais.

Para visitas em grupos, é necessário a solicitação de reservas antecipadamente.

Horário de visitação e valores de ingresso:

1- Château

O palácio está aberto todos os dias exceto às segundas-feiras, em alguns feriados franceses ou durante os dias de cerimônias oficiais.

das 9h às 17:30h (última entrada às 17h).

1/Apr – 31/Out

das 9h às 18:30h (última entrada às 18h).

- Passaporte:

€ 20 em dias de semana e € 25 em finais de semana e feriados (de 1/Abr à 31/Out).

€ 16 (de 01/Nov à 31/Mar).

Inclui: acesso todo ano aos grandes aposentos do Rei e da Rainha; à Capela e à Ópera; às grandes galerias da história da França; aos aposentos de Delfino; aos aposentos das filhas de Luís XV (aos fins de semana); ao Grand Trianon; em alta temporada, à propriedade de Maria Antonieta e aos fins de semana e dias festivos, ao museo das carroagens e às Grandes Aguas Musicais.

- Ingresso ao Palácio:

€ 13,50.

Preços resuzidos: € 10 à partir das 16h em alta temporada e à partir das 15h em baixa temporada.

- Audioguia:

€ 6 nos dias de semana e € 10 nos finais de semana, feriados e alta temporada (nesses períodos está incluído o acesso às Grandes Águas Musicais).

Visita gratuita nos primeiros domingos de cada mês, de novembro à março.

Menores de 18 anos não pagam.

2- Casa de Maria Antonieta

Aberto todos os dias, exceto feirados franceses e cerimônias oficiais.

1/Nov – 31/Mar

das 12h às 17:30h.

última entrada às 17h.

ingresso a € 5.

1/Apr – 31/Out

das 12h às 19:30h.

último ingresso às 18h.

Antes das 16h: € 9.

Após as 16h: € 5.

Menores de 18 anos não pagam.

- Em alta estação: visita ao Grand Trianon, ao Petit Trianon, à Capela, à pequena vila da Rainha, ao teatro da Rainha, ao Belvedere, ao Templo do Amor, à Gruta, ao Jardim Inglês, e Degustação de Laticínios do Pavilhão Frances.

das 12h às 17:30h.

última entrada às 17h.

das 12h às 18:30h.

último ingresso às 18h.

4- Jardins

Abertos diariamente das 8h às 20:30h (dependendo do mês). E à partir das 8:30h quando as Águas Musicais estiverem funcionando.

Ingresso: € 7 o preço cheio e € 5,50 para tarifa reduzida.

Menores de 10 anos não pagam.

Veja valores atualizados no site oficial .

Disneyland Paris

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Tem a Main Street, a estação de trem, Fantasyland (com o Small world), Alice's Curious Labitinth, Blanche-Neige e les Sept Nais (Branca de Neve) e um mundo mágico a sua disposição!

DICAS

Horário dos parques: Depende dos meses: Setembro das 10 às 18 hs. e finais de semana às 19hs ou das 9 às 20 hs. Site Oficial

Source: http://www.blogdicasdeviagem.com/2010/05/paris-ile-de-france-franca.html

26.04.2024

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